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Pierre e Chuck em: dicas de viagem e cuecas limpas

Pierre e Chuck bateram um papo com a Billboard para a próxima edição da revista, que tem Macklemore na capa e sai no dia 12 de março. Eles falam sobre estar na estrada, os costumes e as distrações das turnês. Depois comentam também sobre o novo álbum e o que os faz seguir adiante.

Necessidades nas turnês do Simple Plan – desde leituras para a estrada até cuecas limpas

O Simple Plan, de Montreal, chegou às paradas pela primeira vez com sua fúria pop-punk adolescente. Mas depois de cinco álbuns (sendo o último “Taking One For The Team”, que chegou em 19 de fevereiro pela Atlantic), os gostos do quinteto amadureceram. Diante de 22 datas de turnê europeia nesta primavera, o vocalista Pierre Bouvier e o baterista Chuck Comeau, ambos com 36 anos, compartilham dicas de viagem práticas e completamente apropriadas para a idade.

Alternativas para passar tempo com a família
Bouvier: Nós todos somos viciados em celulares, e ele é um aparelho muito importante para nos comunicarmos com nossas famílias. Eu tenho duas filhas, então agora eu consigo tomar café da manhã com elas, via FaceTime, se elas acordarem no mesmo horário que eu. Quando eu era mais novo, você precisava de um cartão telefônico.
Comeau: Quando começamos a fazer turnês, você precisava de um cartão telefônico – celulares mudaram completamente o jogo. Eu me lembro da primeira vez que fomos para o Japão, tipo na nossa primeira turnê, e eles tinham câmeras nos celulares. E eu fiquei tipo “Minha nossa! Inacreditável!”

Para aumentar a imunidade
Bouvier: Você precisa ser saudável na estrada! Precisamos dormir muitos em aviões e ônibus – eu levo algumas vitaminas para me certificar de que meu corpo estará em boa forma. (Minha esposa me dá um coquetel que aumenta a imunidade).
Comeau: Quando você está na estrada e não tem nada por perto, eu prefiro não comer nada nojento. Eu coloco na mala várias barrinhas e lanches saudáveis.

Tão novas, tão limpas
Bouvier: Você não encontra um lugar para lavar roupas frequentemente, então você precisa fazer uma mala maior do que o necessário ou ir a uma loja durante a turnê para comprar cuecas normais.
Comeau: Muitas e muitas e muitas cuecas. Eu costumo levar muito mais do que o necessário, é ridículo o quanto eu coloco na mala – se eu saio por um mês, eu faço malas para dois meses. Isso não faz de mim um organizador de malas muito eficiente, mas eu tento.

Para afastar o tédio
Bouvier: Eu assisto muito à TV, mas fica exaustivo; bagunça sua cabeça. Um livro é sempre bom. Agora eu estou lendo “Muitas Vidas, Muitos Mestres”. É sobre reencarnação. Você não vai desaparecer em uma bola de poeira!

Rádio portátil
Comeau: Eu comprei caixas de som da Bang & Olufsen de Natal. É doido como você passa tanto tempo fazendo um álbum soar incrível para você acabar ouvindo no seu iPhone. Elas são muito, muito altas, então são boas para o camarim.

Dicas de viagem
Comeau: Quando você vai para cidades novas, ou até mesmo cidades em que já foi, eu levo esses guias de viagem legais, com restaurantes e lugares para ver, umas coisas turísticas. Não tem nada pior do que poder viajar o mundo e dizer “ah, o camarim era bonito”. Isso é tão errado.

Seu novo álbum, “Taking One For The Team”, está prestes a sair. O que anima mais vocês?
Bouvier: Estou animado para as pessoas ouvirem, porque dedicamos tanto tempo e esforço para esse álbum – foram quase dois anos para fazê-lo, e eu acho que são algumas das melhores composições que já fizemos. Nosso primeiro single se chama “I Don’t Wanna Go To Bed” e é bem pop… Os fãs ficaram tipo “O que está acontecendo? Eles vão mudar para o estilo de pop das rádios?”, mas o álbum é provavelmente o mais pesado que já fizemos.
Comeau: Só o fato de que está terminado e está saindo. Foi um longo processo para nós, fazer esse álbum foi meio que uma maratona. Com cada álbum, fica um pouco mais difícil para uma banda, você tem que ser honesto com o que já fez e cada álbum tem que ser o melhor que você já fez.

Como vocês deixam para trás essa pressão, esse sentimento de precisar ser honesto com seu trabalho antigo?
Comeau: É tão fácil deixá-la para trás. Quando você começa como uma banda, você tem 21, 22, e isso é tudo o que você tem nada vida, é o seu sonho. Você é uma criança e não tem esposas, namoradas – a banda é sua esposa, a banda é sua paixão e você está tão sedento por ela. Nós montamos essa banda e somos orgulhosos disso, mas existe um pouco de medo. Tipo, se lançarmos um álbum que for medíocre, ela pode desaparecer – e isso te faz querer trabalhar mais duro. Como uma banda, nós ainda trabalhamos tão duro quanto trabalhávamos com 21 anos… ainda existe a mesma paixão.

Vocês escreveram 80 músicas para esse álbum. Como escolheram quais entrariam na lista final?
Bouvier: O primeiro corte foi fácil, de 80 músicas para 25 ou 30. Nós sabíamos quais eram especiais e quais precisavam estar no álbum. Mas cortar de 25 para 14 se provou ser um pouco mais difícil, por causa das nossas opiniões sobre as músicas. Mas no geral, você meio que vai por voto democrático – fazemos uma lista das músicas que gostamos e uma das que não gostamos muito. Existem tantos jeitos diferentes de lançar música agora, então temos cinco, seis, sete músicas que sobraram, nós podemos juntá-las mais tarde para um EP.
Comeau: No fim, você só precisa seguir seu instinto.

Vocês têm uma música que fala sobre não querer ir para a cama e outra sobre não querer ser triste. O que vocês querem, então?
Bouvier: Foi tão engraçado. Quando fizemos esse álbum, tinham tantas coisas que não queríamos fazer. O que você quer fazer? Eu acho que só queremos ser nós mesmos.
Comeau: Essa é a eterna questão: o que queremos fazer? Para responder de um jeito clichê, eu só quero seguir em frente. Eu amo tocar música e eu não quero que isso acabe, e é por isso que trabalhamos tão duro para fazer um álbum que soasse o nosso melhor agora. Eu entendo por que as bandas ficam preguiçosas quando ficam mais velhas – existem muitos momentos que você preferiria passar com seu filho ou sua esposa, mas você precisa estar em estúdio e é isso. Dezessete anos de carreira e ainda estamos aqui, então somos muito abençoados.

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