Seja bem-vindo ao Simple Plan Brasil! Nós somos um site brasileiro sobre o Simple Plan com objetivo de difundir notícias, vídeos e conteúdos da banda. Este site é feito de fãs para fãs e temos apoio da Warner Music Brasil [+++]
Assim como já havíamos contado aqui, Jeff Stinco aparece em um dos episódios da série Méchant Trip, que já começou a ser transmitida neste 1º de maio pelo canal canadense APTN, onde o guitarrista irá conhecer Ève Custeau Wiscutie da tribo indiana Algonquiana antes de um show do Simple Plan. E o Journal de Montreal publicou uma matéria recentemente falando mais detalhes sobre o novo programa da emissora.
Confira abaixo a tradução feita pela nossa equipe, e em nossa galeria uma foto de Stinco nos bastidores:
Construindo pontes com as Primeiras Nações
A primeira temporada de Méchant Trip estará no ar talvez em maio, mas uma segunda temporada já está garantida. Depois de assistir alguns episódios da novo programa da APTN, podemos entender facilmente porque a Rede de Televisão dos povos aborígenes deseja prosseguir com o projeto. A cada semana, o show apresentado por Brad Gros-Louis mostra a aproximação das culturas orquestrando um encontro entre um jovem aborígene e uma celebridade quebequense.
Em um dos 13 episódios que serão lançados nos próximos meses, Ève Custeau Wiscutie, uma Algonquina de 18 anos que quer ser assistente social, fez escalada indoor com Jeff Stinco, o guitarrista do Simple Plan, antes de um concerto do grupo em Acton Vale. Em outro episódio, Charlotte Gauthier Nolett, um jovem Abenaki de 15 anos, encontra seu ídolo, a apresentadora e colunista Vanessa Pilon. Juntos, eles aprendem a pilotar um avião.
A primeira temporada de Méchant Trip conta também com Rémi-Pierre Paquin, Patrice Robitaille, Étienne Boulay, Pier-Luc Funk, Alexandre Despatie e Alex Perron. “O objetivo é criar ligações e construir pontes entre aborígenes e não-aborígenes”, diz a diretora e escritora Sophie Fortier em entrevista ao Journal de Montreal. “Queremos abrir o diálogo.”
Uma missão
Méchant Trip é uma produção de Wabanok, um desafio que tem a missão de comunicar as realidades das Primeiras Nações, fornecendo programas que façam refletir o grande público. A empresa é dirigida por Michèle Rouleau, uma mestiça Ojibwe que compartilha há vários anos um profundo conhecimento das comunidades indígenas com Sophie Fortier. “Eu trabalhei com Michele (Rouleau) em outros projetos”, diz a diretora. “Com ela, eu aprendi muito. Ela dirige uma pequena equipe fortemente unida e a atmosfera é realmente boa durante as filmagens. Todo mundo arregaça as mangas e todos correm!”
Méchant Trip não é a primeira produção Wabanok destinada ao público jovem. Há alguns anos, a empresa propôs três temporadas da série C’est parti mon tipi, em que as estrelas tentavam assumir desafios em diferentes comunidades indígenas. “Era inovador, peculiar e atrevido” diz Sophie Fortier. “E quando eu olho Méchant Trip, eu acho a mesma coisa. Eu acho que é uma extraordinária série para os jovens.”
A generosidade dos artistas também contribui para o sucesso da emissão, acrescentou o diretor. “Mesmo se nós estávamos mostrando algo novo, eles embarcavam na nossa. Eles foram super receptivos aos jovens. Estavam abertos. Não tiveram dificuldade para abandonar seus egos para fazer todos os tipos de coisas como o trapézio voador. Eles entenderam que o objetivo era viver um momento de cumplicidade e ao mesmo tempo divertido com um jovem.”
Sonhar grande
Na entrevista ao Journal de Montreal, o anfitrião Brad Gros-Louis acredita que um programa como Méchant Trip pode permitir os espectadores jovens a sonhar grande. De origem huron-wendat, o comediante aguarda viver “algo diferente” com os jovens participantes. “Para muitos deles foi a primeira vez que deixaram as suas reservas ou saíram de Val-d’Or. Foi a primeira vez que visitaram Montreal… “, diz ele.
“Espero que assistindo o programa, os jovens indígenas vão perceber que Étienne Boulay e Alexandre Despatie são pessoas como eles. Que eles não são alienígenas. Que são as pessoas que eles podem cruzar em um mercado ou até mesmo na rua. É importante que eles entendam que eles são acessíveis. Isso pode inspirá-los a tornarem-se indivíduos realizados.”