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Seb fala sobre chatear fãs e o que comprou com 1º salário do SP

Sebastien bateu um papo com o site alemão Stars Wanted. Em uma das entrevistas mais diferentes das últimas semanas, ele fala sobre deixar fãs chateados, conta o que comprou com seu primeiro pagamento do Simple Plan, escolhe alguns lugares que gostaria de visitar e mais. Veja a tradução e também alguns prints de tela disponibilizados pelo site, já que a entrevista que aconteceu pelo computador.

Chegamos ao álbum “Taking One For The Team”. O que significa o título?
S: Na verdade, queríamos ter lançado o álbum no último verão ou outono, mas sentimos que ele não estava pronto, então esperamos até agora.
O foco aqui é o time, porque nós ainda somos os mesmos cinco caras desde o início. Porque nós estamos no quinto álbum e estamos juntos como banda há quinze anos, ainda fazendo turnês juntos, o que por si só já é um grande feito. Nossa banda pode comemorar por estar junta por todo esse tempo, sem ter se separado e voltado a se reunir depois.
Para a capa do álbum, nós relacionamos o esporte com isso. O Simple Plan sempre foi um time. Se algo afeta uma pessoa da banda, isso afeta a banda inteira, então nós nos unimos. Nós sempre tentamos não deixar nada nos afetar e continuar fazendo o  trabalho.

Como sua música mudou do “No Pads, No Helmets… Just Balls” para o “Taking One For The Team”?
S: É interessante, porque algumas coisas mudaram, mas outras não. Nós nos tornamos músicos melhores e melhores compositores, mas a essência do Simple Plan não mudou. Nosso álbum sempre vai ser cheio de energia e sobretudo sincero. Nós sempre dizemos que todos os álbuns são o melhor álbum, porque as pessoas os relacionam de certa forma com períodos especiais de suas vidas.
Com cada álbum, tentamos coisas novas. No segundo álbum tem uma música de piano que inicialmente você não pensa que seria de uma banda pop-rock. No “Get Your Heart On!” tem “Summer Paradise”, que é completamente diferente, mas ainda assim é Simple Plan.

Quais são as faixas diferentes em “Taking One For The Team”?
S: São, por exemplo, “I Don’t Wanna Go To Bed”, que é um pop forte… É uma das músicas mais diferentes que já fizemos, mas achamos que ela era uma forte candidata para o álbum, então gravamos e amamos como ficou.
Outra música é “Singing In The Rain”, que é do mesmo estilo de “Summer Paradise”. E tem “I Dream About You”, que é uma música muito leve, quase uma balada eletrônica.

Como foi a gravação do clipe de “Opinion Overload”?
S: Foi ótima, nós queríamos fazer um vídeo simples e marcante. Queríamos mostrar o que é o Simple Plan, então gravamos um vídeo apenas tocando, para lembrar da época em que começamos, e é uma coisa que mudou muito nos últimos 15 anos.
Na verdade, minha vida e minha rotina de trabalho não mudaram. Estou fazendo a mesma coisa e isso continua igual.

No entanto, muito mudou. Como você lida com isso, agora que tem uma filha?
S: Sair de casa é diferente. E estar em casa é diferente, agora isso tem meio que sido uma responsabilidade – passar um tempo bom com a família. Agora não gostamos muito de turnês de três meses e de só voltarmos durante uma semana para casa, entre as turnês. Às vezes nossas famílias vêm com a gente pra estrada. O bom é que agora existe o Face Time, então você pode ver todos eles e ainda fazer parte da vida um do outro, mesmo sem estar junto.

O que vocês fazem nos bastidores, além de dar entrevistas?
S: Nós normalmente ouvimos música ou tentamos conversar com as pessoas no Twitter, postar coisas engraçadas no Instagram. Fazemos milhares de coisas nos bastidores. Nós conversamos sobre o show, tem sempre um tipo de reunião da banda, mas é meio chato nos bastidores. Nós tentamos relaxar porque é exaustivo tocar por uma hora ou mais, e depois fazer o mesmo no dia seguinte. Festas não são uma possibilidade depois do show.

Como vocês se mantém em forma na turnê?
S: Na verdade, tocar é um bom exercício. Eu não sei se você já reparou no Chuck, mas ele sempre começa a suar muito rápido, pelo menos depois de duas músicas!

Vocês já foram a muitos países, como Japão. Ainda existem países em que não tocaram e você gostaria de conhecer?
S: Nós conversamos sobre isso recentemente, então eu gostaria de ir para a Islândia, mas eu não sei se seria como banda ou como turista. Mas se não for lá, existem algumas regiões da África, como Marrocos. Ou talvez alguns países do leste europeu, talvez para Istambul.

Vocês estão testando muitas coisas na música, já pensaram em trabalhar com Korn ou Skrillex?
S: Nós experimentamos em todos os álbuns, porque cada vez temos um produtor diferente. Ter pessoas diferentes com quem trabalhar se tornou importante para nós, porque ter uma visão diferente sobre música ajuda muito. Seria ótimo ter uma parceria com Skrillex, que é um dos melhores artistas da cena eletrônica.

Agora sabemos que vocês estão juntos há mais de quinze anos. Você se lembra o que comprou com o primeiro dinheiro que ganhou na banda?
S: Bom, eu acho que foi um laptop, muitos de nós compraram um laptop. Ou talvez tenha sido um apartamento.

O que vocês fazem nas férias?
S: Já que a gente fica tanto em turnê, eu gosto de voltar para casa e ficar com minha família nas férias. Porque às vezes você vai para lugares novos e as pessoas descobrem rápido, e isso acaba estressando eles também. Às vezes alguns pensam em outras coisas, mas esses são os nossos planos porque eu sempre quero voltar pra casa.

Sobre a Alemanha, você tem um restaurante preferido por aqui?
S: Vou te dizer uma coisa sobre a Alemanha. Os produtores das turnês e os serviços de bufê que eles contratam são ótimos! A gente sempre sabe que vai ter comida boa, sempre tem um chef por lá!

Quais são suas lembranças favoritas da Alemanha?
S: Hm, eu gosto das pessoas, o jeito que eles são cosmopolitas quando se trata de música nova. Da primeira vez, tocamos em um festival bem conhecido na Europa, “Rock Am Ring” ou “Rock In Park”. Nós pudemos tocar antes do Slipknot ou algo do tipo, e os fãs deles estavam na frente do palco, mas isso não os impediu de aproveitar com a gente também, embora a gente não toque o tipo de música deles, e isso me impressionou muito. Quando eu era mais novo e ia para festivais, eu ficava lá parado esperando pela minha banda. Todo o resto não me interessava.

Vocês são muito ativos no contato com os fãs, vocês têm a SP Crew e toda a coisa de meet & greet nos shows. Qual é a sua relação com os fãs?
S: O contato com os nossos fãs é muito importante para nós. Nossa missão sempre foi ser uma banda alcançável. Nós queremos ser a banda que gostaríamos de ver, se fôssemos os fãs. Eu me lembro de ficar muito tempo antes e depois dos shows para conhecer as bandas, às vezes você tem sorte e os encontrou no ônibus e conseguiu um autógrafo, às vezes eles já foram embora. E nós queremos ser a banda com quem os fãs querem conversar. E eu gosto de conversar com eles.
Eu me lembro do primeiro show em que demos autógrafos e tiramos fotos depois. Quando a coisa começou a ficar maior, nós começamos a organizar esses meet & greets para conseguirmos manter o contato. Enquanto isso, as redes sociais apareceram. Ficou muito mais fácil de nos comunicarmos pelo Twitter ou Instagram.
Nós temos o fã clube para todos os fãs que quiserem, e aí tivemos uma ideia. Já que sempre fazemos uma passagem de som, por que não deixar as pessoas entrarem e curtirem com a gente? E depois do show também? Então foi isso.
Mas muitas vezes os fãs querem me beijar na bochecha, e eu recuso porque eu não quero ficar doente. Então não é nada pessoal, não fiquem bravos!

Teve alguma menina que já se ressentiu?
S: Raramente, na verdade. Eu sou muito sarcástico e por isso implico com as pessoas às vezes, então aos poucos todo mundo aprender como lidar comigo. Mas se alguém não se dá bem comigo, essa pessoa simplesmente não tem amigos.

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