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Jeff diz que a banda toda morou na casa do Chuck por seis meses

O guitarrista Jeff Stinco falou com a Substream Magazine sobre os meses em que toda a banda se mudou para a casa de Chuck Comeau, durante a composição de “Taking One For The Team”. Os caras quase reviveram a época da gravação do “No Pads, No Helmets… Just Balls”. Veja a tradução!

Pode soar banal dizer que tudo o que uma banda precisa para sobreviver com os mesmos integrantes originais por quase duas décadas é trabalho duro e dedicação. Mas para os caras do Simple Plan, tudo que precisa é amizade.

“Para mim, existe algo respeitável no fato de que todos nós entendemos que o Simple Plan é maior do que cada um de nós”, diz o guitarrista solo Jeff Stinco ao telefone.

Os patronos do pop-punk de Montreal acabam de lançar seu quinto LP, “Taking One For The Team”, com a Atlantic Records. Foram cinco anos muito longos em turnê e composição para Stinco, o vocalista Pierre Bouvier, o guitarrista base Sebastien Lefebvre, o baixista David Desrosiers e o baterista Chuck Comeau desde que seu último álbum “Get Your Hear On!” foi lançado, sem contar com os três anos dedicados à turnê de promoção do álbum.

“Temos sorte de sermos uma banda que viaja internacionalmente, mas, quando você está sempre em aeroportos e quartos de hotel, é difícil de compor”, diz Stinco. “Tivemos que fazer uma turnê de três anos, um ano extra para compor e, depois, o verdadeiro gasto de tempo foi o ano inteiro que passamos no estúdio para gravar o álbum, o que pensamos que faríamos em uma longa sessão de um mês e acabou virando uma sessão de um ano. Foi muito intenso”.

O que é ainda mais intenso é o fato de que a banda se mudou para a casa do baterista Chuck Comeau e conviveu por cerca de seis meses para realmente se focar na composição do TOFTT, revivendo a época de meados do primeiro álbum, “No Pads, No Helmets… Just Balls”, os integrantes da banda voltaram a morar juntos. “Dormimos em beliches nos quartos menores”, lembra Stinco, contando que Comeau pegava seu colchão, colocava no quarto da bateria e dormia perto dela.

Nesta época, enquanto os garotos tinham seus próprios quartos, eles trocavam ideias sobre algumas notas de guitarra para melodias diferentes, assistiam a filmes juntos e simplesmente conversavam sobre música, o que Stinco diz que uniu a banda novamente.

“Eu vi coisas sobre meus colegas de banda que eu tinha esquecido, coisas que amo neles”, diz Stinco. “Quando você não está em turnê e vive uma vida normal, você não age do mesmo jeito. Em turnê, você está correndo, sempre vislumbrando a próxima cidade, vislumbrando o próximo show, é muito estressante e isso não necessariamente traz o que há de melhor nas pessoas. Nesse ambiente, eu simplesmente senti que a personalidade dos caras apareceu e eu realmente gostei disso. Foi muito inspirador”.

A gravação do que eventualmente seria o TOFTT incluiu os convidados Jordan Pundik, do New Found Glory, em “Farewell”, o rapper Nelly em “I Don’t Wanna Go To Bed”, Juliet Simms em “I Dream About You” e também contou com colaboração do dueto de hip-hop R. City na música de inspiração reggae “Singing In The Rain”.

“Não existe nada tão empolgante quanto um músico ouvir outras pessoas cantando em suas músicas”, diz Stinco. “Nós ouvimos muitas músicas e nossos interesses mudaram. Nós podemos ampliar o que podemos fazer como uma banda. Contanto que o Pierre cante e nós todos toquemos juntos, isso vai se materializar e soar como Simple Plan. É sobre manter o equilíbrio entre o que fazíamos em 2002 e o que queremos fazer em 2016”.

Mas, se você perguntar a Stinco sobre a identidade do TOFTT, a conversa logo passa para o guitarrista se referindo à música de abertura do álbum, “Opinion Overload”. Uma música que fala principalmente sobre as opiniões de outras pessoas sobre alguém ou a intenção dessas pessoas de dizer a esse alguém o que ele é ou como ele deveria se comportar. “A verdade é que você precisa saber quem você é e você precisa defender o que acredita”, continua Stinco.

Ele liga o assunto com a banda, a herança e a história do Simple Plan. Enquanto existem músicas do álbum que sejam surpreendentes, isso é uma característica que Stinco diz que a banda tem e que é uma das muitas faces que o pop-punk tem a oferecer. E, após compor cerca de 50 músicas em estúdio, a banda quis procurar músicas que ainda teriam o sentimento da Warped Tour, mas que também mostrassem como elas podem soar em 2016.

“Como músico e artista, você quer ter certeza de que você vai se esforçar e compor coisas que vão te deixar empolgado”, conclui Stinco. “Nós vamos fazer isso até que a empolgação não esteja mais aqui. Quando você sente que está forçando sua música garganta abaixo das pessoas, é aí que você precisa parar. Do jeito que a banda está agora, eu acho que ainda somos relevantes. Eu quero continuar fazendo música por quanto tempo as pessoas ainda quiserem nos escutar.”

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