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Simple Plan poderá vir ao Brasil em meados deste ano

Como vocês já sabem, o Simple Plan esteve ontem, 24 de Fevereiro, na cidade de Madri, Espanha onde deu início a Taking One For The Team Tour e claro, concedeu diversas entrevistas. Uma delas foi para o MyiPopNet onde Pierre Bouvier falou sobre o novo álbum e a razão por trás do título. Além disso, comentou sobre a banda vir ainda este ano para a América do Sul! Confira abaixo a entrevista completa traduzida pela nossa equipe:

A: Estamos aqui com o Pierre da banda Simple Plan, uma das melhores que existem. Bem vindos à Espanha. Como estão se sentindo ao voltarem aqui?
P: É maravilhoso. Chegamos aqui ontem e é bom fugir um pouco do frio canadense então me sinto ótimo.
A: A Espanha sempre tem mostrado um grande apoio para vocês e coincidentemente vocês estão começando a turnê aqui. Porque escolheram a Espanha como início?
P: Hm, acho que não há uma razão específica. Nós temos que ir para vários lugares… A pessoa que está agendando os shows preferiu começar aqui e é ótimo porque sempre tivemos uma boa relação com nossos fãs espanhóis e acredito que temos uma base de fãs muito leais por aqui então é bom começar por onde é familiar, por onde as pessoas nos conhecem.
A: A primeira parada é em Madri, mas o que os fãs podem esperar dos shows?
P: Acho que elas podem esperar um momento bom. Envolve música, envolve curtir. E nossos shows são pequenos, não tão grandes, mas é bom poder ficar mais íntimo dos fãs. Irão aproveitar o momento, curtir a si mesmo, nós tocaremos músicas antigas e novas… E poderemos nos encontrar com nossos fãs de novo.
A: Agora que estamos falando de músicas, qual delas você está mais ansioso e animado para tocar ao vivo?
P: Provavelmente “Farewell”, que é uma das músicas do novo álbum. Acho que tem uma boa energia e vai ser legal de tocá-la ao vivo. Tenho muitas, mas escolho essa.
A: Na semana passada vocês lançaram um novo álbum depois de 4 anos. Seus fãs devem estar se perguntando o motivo de tanta demora.
P: Acho que é porque estávamos tentando fazer o melhor álbum possível e isso leva um pouco a mais de tempo. Eu vejo diversas banda que entram em estúdio e três semanas depois o disco está pronto. E isso é genial, mas nós somos mais lentos. É muito importante fazermos um álbum que gostamos. Nós não queremos ter arrependimentos. Não queremos lançar músicas que não gostamos. Mas o mais importante mesmo é termos certeza de que gostamos do álbum e ver que valeu a pena. Nós passamos dois anos fazendo turnê e outros dois em estúdio. E agora estamos aqui.
A: Taking One For The Team é o nome do novo álbum, mas o que há por trás desse nome? É uma forma de mostrar quão forte a banda se tornou?
P: Acho que estar num time esportivo é algo muito parecido com estar em uma banda. Há muitos sacrifícios, muitas opiniões, muitas coisas que você tem de deixar de lado pelo bem da equipe. Sentimos que havia um sentido paralelo nisso e achamos que poderia ser um nome bem apropriado. Estamos juntos há mais de 15 anos e durante esse percurso tivemos que fazer muitos sacrifícios. Temos agido como uma equipe inúmeras vezes. E se você olhar bem o álbum, ele vai passar essa ideia de time, então…
A: Depois de tantos discos, de tantos anos juntos, seguem fiéis a si mesmos no álbum, sempre satisfazendo os fãs que os acompanham durante esses anos, mas esse é um álbum perfeito para balancear o passado e o novo?
P: Sim, era o objetivo do álbum. Ter certeza de que tínhamos algo para satisfazer nossos fãs e a nós mesmos. Eu gosto do estilo pop punk que é o que cresci ouvindo, e gosto até hoje mesmo com a minha idade, então é importante ter canções com bastante energia, mas ao mesmo tempo queríamos nos permitir como artistas, fazer algo diferente, provar coisas novas. Acho que é isso que torna os discos interessantes. Nos opomos a ser sempre os mesmos. Quando você escuta lá atrás como um fã, pode ter uma ideia do que passava pela nossa cabeça naquela época. Acho que conseguimos atingir um balanço. Estou feliz com ele.
A: Sabemos que muitas coisas aconteceram nesses 4 anos e todas elas devem ter influenciado a composição, certo?
P: Sim, a vida muda e nós passamos por muitas coisas nos últimos quatro anos, tanto na indústria da musica quanto em nossas vidas pessoais. Talvez seja por isso que sejamos um pouco lentos ao produzir um álbum. Normalmente se passam 3, 4, 5 anos entre os álbuns, mas as coisas entre eles mudam. Creio que cada álbum tem um sentimento diferente e sons bem distintos. Definitivamente muitas coisas aconteceram e acho que isso pode ser ouvido no novo álbum.
A: Sei que pode parecer difícil, mas qual música é a sua preferida?
P: Acho que “Perfectly Perfect” tem um significado muito profundo pra mim. Em meu relacionamento com minha esposa, faz muito sentido, porque acho que a maioria das pessoas, inclusive eu, as pessoas lá fora e minha mulher sempre vemos nossos defeitos, as coisas que menos gostamos nos outros em nós mesmos. Nos olhamos no espelho e dizemos “minha barba não está tão legal” ou “meu cabelo não é tão bonito” e, para mim, quando olho para a minha esposa, vejo as coisas que gosto nela. Eu não ligo para as coisas que ela não gosta, essas coisas não importam pra mim. Então quando eu a ouço, ela faz sentido para mim e acho que é uma canção muito bonita.
A: Nos álbuns temos várias participações especiais, mas se pudesse escolher alguém vivo ou até mesmo morto, que canção gostaria de compartilhar com ela?
P: Gosto muito do Tom Petty. Sempre gostei. Acho que ele tem uma grande vibe, um som genial e é um grande compositor. Ele tem um dom de escrever sobre temas simples e não deixa-las ruins, ele torna elas especiais e é algo que eu tento fazer com minhas músicas. Creio que seria ótimo fazer uma parceria com ele, porque ele ainda está vivo… Veremos…
A: De todas as canções da história da música, qual você gostaria de compor ou cantar originalmente?
P: “Wouldn’t it be nice” do The Beach Boys é uma música que tem uma genialidade incrível, é maravilhosa, até porque tem simplicidade e gosto do modo como foi gravada. Vi no documentário de Brian Wilson que mostra a gravação e pelo que me lembra ela foi escrita para o filme “Mercy”, “Love e Mercy”? Só “Mercy”? Não me lembro. Mas sim, seria muito legal de fazer parte dela, com certeza.
A: Temos curiosidade em saber: se o nome da banda não fosse Simple Plan, qual nome você acha que ela teria?
P: Como banda? Não tenho certeza. Nunca pensei nisso. Creio que Simple Plan tenha se tornado parte de um legado. Legado é uma palavra muito forte, se tornou uma parte muito importante da banda que eu não consigo desassociar. Não sei. Acho que preciso de um tempo maior para responder.
A: Em 2002 vocês lançaram o primeiro álbum e naquele tempo não havia redes sociais como temos agora, como Twitter e Facebook. Como acha que teria sido aquele começo com o tipo de recurso que temos atualmente?
P: Acho que tudo seria ajustado, tudo seria meio parecido. Penso que é interessante para nós termos sobrevivido durante essa mudança, porque acha que naquela época havia muitas questões, muito mistério e muita coisa que não conseguíamos entender. Quando olho pra trás, me lembro como éramos grandes e quanto álbuns havíamos vendido e então nem nos tocávamos. Mas agora, se você é grande, você só precisa olhar pro seu celular, ver a quantidade de seguidores de seu Instagram e Twitter ou da sua página do Facebook. Você acaba sabendo onde é mais influente, em qual país é mais bem visto. E, justamente, antigamente havia um mistério nisso. Acho que é legal. Gosto do fato de que agora podemos compartilhar nossas vidas com os fãs e ter respostas/feedback imediatos. Havia parte das nossas vidas que os fãs não conheciam, que não conseguíamos compartilhar com as pessoas. Ambos os mundos são interessantes e legais por razões diferentes.
A: Alguns astronauts espanhóis enviaram perguntas como “Qual música do Simple Plan é sua favorita” e qual álbum?
P: A minha favorita é “Welcome to my life”. Acho que algo no modo como foi escrita. Lembro de quando escrevemos. Estávamos em Vancouver, acabei morando lá por algum tempo. Eu estava num quarto de hotel com o Chuck e quando acabamos ela pela primeira vez, tínhamos um computador com alto falantes e gravamos ali mesmo. Obviamente era só uma demo, mas era algo especial. Lembro que gravei, cantei, peguei a guitarra, programei a bateria com as batidas, depois mandei para o nosso produtor e para a nossa gravadora, para toda a banda ouvir. Falaram “É, é boa”. Aí eu falei: “Sério? De verdade? Só isso? Não é mais do que genial?”. E eles repetiram: “É, gostei”. Depois disso se tornou um dos nossos maiores hits e vejo como uma das nossas canções mais importantes da nossa banda. Acho que Chuck e eu sentimos que era genial, tivemos uma boa visão dela. Ela representa muito bem a banda e é uma canção que me conectou com pessoas em vários níveis. Essa conexão é muito especial para mim.
A: Quais bandas pop punk são suas favoritas? Conhece alguma da Espanha?
P: Não conheço nenhuma banda espanhola de pop punk ou não que me lembre agora, mas as minhas favoritas seriam Blink 182 que é um clássico. Sempre gostei do Fall Out Boy, por mais que eles estejam soando diferente agora, mas não importa. Acredito que eles sejam uma das bandas pop punk mais legais. Gosto de Yellowcard e também algumas bandas novas, como State Champs, Neck Deep, Hit The Lights… Paramore também tem muita coisa boa…
A: E para terminar a entrevista, no dia em que você iniciou sua carreira, qual o maior desafio que você enfrentou pessoalmente ou dentro da banda?
P: O maior desafio de estar numa banda provavelmente é estar juntos durante todo esse tempo, descobrindo como manter nossas músicas frescas. Quando éramos jovens, não havia muitas expectativas, não havia direção para seguir. Você só faz o que sente que tem que fazer. Porém com os anos há muita gente que espera muita coisa e nós esperamos coisas de nós mesmos. Quando você tem sucesso, você quer manter isso e de repente o microscópio está em cima de você e ficamos mais intimidados com essa sensação, mas quando você resolve a equação e descobre o que queremos fazer, é muito mais satisfatório porque era mais difícil. Produzir álbuns agora leva muito mais tempo porque temos que averiguar como queremos fazê-lo porque temos jeito muita coisa. Escrevemos “Welcome To My Life”, “Addicted”, “Jet Lag”, “Summer Paradise”, “Your Love is a Lie”, “Untitled”… Todas essas canções têm algo importante para dizer. É difícil descobrir o equilíbrio do que estamos falando para que não soe como se estivéssemos sendo repetitivos.
A: Agora a última pergunta: agora que está na Espanha, que lançou seu álbum na semana passada e que está começando uma nova turnê, qual o próximo sonho que você quer realizar?
P: Fazer mais álbuns. Fazer tudo de novo. Terminar essa turnê. Acho que vai ser difícil porque com o passar dos anos, nossos fãs foram aumentando, temos que fazer vários shows. Ficaremos na Europa durante 5 semanas e não estamos fazendo nem metade do que deveríamos, então faremos a Espanha dessa vez, depois iremos para o Japão por 10 dias, depois voltaremos para a Europa para ficarmos por um mês, depois iremos para a América do Sul, Austrália e outros países. E depois recomeçamos porque esse é o primeiro show, então acredito que o desafio será sobreviver na turnê.
A: Obrigada pela entrevista. Foi um prazer e espero que todos compareçam aos shows.
P: Muito obrigado!

    ele não disse que vem ao Brasil esse ano, ele disse onde vão tocar kkkkk esse “pode” vir ao Brasil foi mto apelativo kkkkkkkkk

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