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Em entrevista, Seb fala sobre tentar achar o máximo de Pokémon

Em entrevista ao site Under the Rockies durante a passagem do Simple Plan pela cidade de Calgary em julho, ao ser perguntado sobre quais os planos da banda para o resto do ano, Seb brinca e diz que irá tentar achar o máximo de Pokémon possível mas logo fala sobre a turnê. Chuck vai mais além e conta que em algum momento, no ano que vem, eles poderão lançar uma música nova! Confira isso e muito mais na tradução feita pela nossa equipe:

Vocês tocaram com o Blink-182 recentemente. Como foi isso?

Seb: Foi divertido. Estou feliz por ver eles de volta, lançando álbuns e tocando de novo. Vê-los ao vivo nos leva de volta para 2002, quando a gente tocou junto no Pop Disaster.
Chuck: É sempre um prazer, eles sempre foram muito legais com a gente, ao longo da carreira. Infelizmente foi apenas um show… Era pra gente tocar mais, mas nós já tínhamos marcados shows em todas as cidades que eles iam tocar no Canadá, então meio que não deu certo, mas tudo bem. Eu sou fã deles, então eu amo ver eles tocando ao vivo.
Seb: O Mark estava assistindo a gente do lado do palco em algumas músicas, e isso é sempre divertido.
Chuck: Eles são mais ou menos da nossa geração, mas eles também foram uma grande influência pra gente – eles estão no cenário musical há mais tempo que nós. É legal fazer parte do show deles.

Essa foi a maior pausa entre álbuns (5 anos). Porque tanto tempo?

Chuck: Gostaria de dizer que na verdade são quatro anos e meio!
Seb: A gente fez muitos shows nesse tempo. Nós demos muita sorte com o sucesso de “Get Your Heart On”, então a gente estava pelo mundo, fazendo vários shows. A gente lançou Summer Paradise mais pro final, o que fez a nossa turnê ser ainda maior e mais divertida, o que foi ótimo. A gente é devagar com escrita e tal, porque a gente gosta de fazer as coisas no nosso tempo – somos músicos orgulhosos, queremos que nossos álbuns sejam ótimos.
Chuck: O único álbum que a gente escreveu rápido foi o segundo. O primeiro levou muito tempo, e o segundo foi o único rápido, mas ainda assim foram uns 6-8 meses. O terceiro álbum levou muito tempo, o quarto álbum também, e esse álbum levou um pouco mais de tempo do que a gente gostaria. Temos que sair em turnê por um ano e meio/dois anos com essas músicas, então queremos ter certeza que a gente se sente orgulhoso delas, que elas são ótimas, e que elas estão à altura de tudo o que já fizemos no passado. Nós temos muitos fãs que gostaram desses últimos quatro álbuns, os álbuns são importantes pra essas pessoas – quando você traz uma coisa nova, você quer que seja igual ou melhor ao que você já fez no passado. Eu acho que queremos proteger nosso legado e ter certeza que não vamos lançar músicas que façam as pessoas dizerem “eles eram minha banda favorita, mas agora tanto faz”. Queremos dar nosso melhor para criar algo que esteja à altura do que já apresentamos ao longo das nossas carreiras, é por isso que leva um pouco de tempo.

Vocês se preocupam com a possibilidade de ir pro estúdio e gravar o mesmo álbum de novo, ou é por isso que vocês levam esse tempo todo – para garantir que isso não aconteça?

Seb: Eu acho que tem várias bandas e artistas ótimos que fazem isso – eles lançam algo que você espera que eles lancem. É legal e funciona para eles, mas a gente sempre quis ser fiel a nós mesmos e continuar com algo que soe como Simple Plan, mas ao mesmo tempo temos algumas músicas que são inesperadas também.

Vocês estão juntos há mais de 15 anos como uma banda. Vocês conseguiram manter todos os mesmos integrantes, algo que várias bandas – especialmente bandas de pop punk – tem dificuldade. Como vocês acham que conseguiram continuar juntos e sobreviver como banda por todo esse tempo?

Chuck: Eu acho que tem a ver com o fato de nós já nos conhecermos e sermos bons amigos, antes de formar a banda. Eu acho que isso faz uma grande diferença. A gente não se encontrou só para formar a banda, a gente se reunia porque a gente gostava de passar tempo juntos e gostávamos de tocar juntos. Isso tem sido um grande fator. Além disso, quanto mais tempo essa banda dura, mais a gente percebe o quanto ela é especial, queremos proteger isso ainda mais agora que já faz tanto tempo. Agora nós estamos em um lugar no qual todos gostam do que estão fazendo. Eu acho isso uma coisa muito importante, o fato de a gente ainda amar isso tudo. A gente ainda gosta de se reunir, a gente ainda ama viajar e amamos fazer shows, então eu acho que isso torna as coisas mais fáceis. É tudo uma questão de comunicação e, caso haja um problema, a gente senta, discute, e resolve – a gente não deixa os problemas durarem.
Seb: Além disso, a gente tem ótimos fãs. Sempre tivemos pessoas que querem nos ver, que querem comprar nossos CDs e ir aos nossos shows. Se a gente lançar um álbum e ninguém for ver a gente… acho que vai ser mais difícil continuar a ser uma banda. Nós temos sorte por sempre ter o apoio e a lealdade dos nossos fãs, o que ajuda bastante.

Verão passado vocês tocaram em algumas datas da Warped Tour. Nesse álbum, vocês fizeram algumas colaborações com pessoas da cena do pop punk, como o Jordan no New Found Glory e até a Julliet Simms. Isso foi meio que uma volta às raízes ou esses são só artistas que vocês gostam?

Seb: Os dois, eu acho. A gente já fez várias turnês com o Jordan, tanto na Warped Tour quanto em diferentes festivais ao redor do mundo. É legal ter ele no álbum porque ele é nosso amigo. Outros artistas só apimentam as coisas e adicionam um toque diferente às músicas.
Chuck: A gente gosta de tentar coisas novas, mas no fundo essa banda ainda é, e nós ainda amamos, pop punk – a energia alta, o jeito agressivo, a vibe do pop punk pela qual a gente é conhecido -, e a gente não quer se afastar disso. A gente ainda gosta, de verdade. Quando algo novo de pop punk é lançado eu fico super empolgado, do mesmo jeito que era quando eu tinha 16 ou 17 anos. Nós queríamos criar um álbum que tivesse esse som do nosso passado, o som que nossos fãs mais antigos ouviriam e diriam “essa é a banda que eu amo e que eu cresci ouvindo”. Isso é importante pra gente, e a gente não tem vergonha disso. Nós aceitamos o fato de que a gente veio desse cenário musical e nós temos orgulho disso. A gente tentou coisas diferentes ao longo dos anos, mas esse ainda é nosso som principal, o que a gente ama e gosta de tocar.

Vocês descobriram alguma banda que vocês gostassem na Warped Tour?

Seb: PVRIS foi uma das minhas maiores descobertas na última vez que tocamos na Warped Tour.
Chuck: E a gente gostou tanto da banda que vamos trazê-los para a nossa turnê, vamos tocar 6 shows com eles no leste do Canadá. Outra banda é a Neck Deep, eles são legais. Tem várias bandas boas sendo lançadas o tempo todo. Tem uma banda chamada Story Untold de Montreal que a gente costumava ajudar, eles acabaram de assinar um contrato com a Hopeless (Records) e vão para os Estados Unidos para fazer uma turnê. É divertido tentar ajudar bandas novas porque a gente também teve isso, bandas mais velhas ajudando a gente, então a gente tenta fazer o mesmo.

Vocês acham que a turnê canadense vai ser expandida para incluir o oeste do Canadá?

Chuck: Eu acho que a ideia é fazer duas turnês – todos as datas do Oeste são no verão, com os festivais. Nós estivemos em Vancouver, Winnipeg, estamos em Calgary agora, vamos para Edmonton para o K-Days… pra gente é legal fazer shows em lugares abertos quando o tempo está bom, e os ingressos são geralmente mais baratos, o que é muito bom, porque mais pessoas podem ir. A tour do leste do Canadá vai ser em novembro, e o plano agora é voltar pra cá em 2017, porque a gente ama fazer shows aqui. É muito importante pra gente fazer shows de um oceano até o outro. A gente fez em um jeito diferente do normal e eu sei que alguns fãs não estão muito felizes com isso, mas a gente vai fazer de novo ano que vem. A gente lê os comentários (dos fãs)!

Vocês fizeram alguns clipes para as músicas desses álbuns, qual foi o mais legal de filmar?

Seb: Singin’ in the Rain foi muito divertido. É muito legal colocar uma roupa mais arrumada… e é uma música tão animada e feliz! E também o jeito que o departamento de arte fez tudo ficar com uma cara antiga e legal – eu amo como o clipe ficou no final.
Chuck: É muito maneiro que a gente já tenha lançado quatro clipes para esse CD. Na verdade, é bem louco. Eu acho que a gente gosta de fazer clipes. I Don’t Wanna Go to Bed teve um conceito muito divertido, doido e exagerado. A gente gosta de não nos levar tão a sério nos clipes e se divertir com isso. Dos quatro que a gente fez até agora, a gente tem dois estilos de Simple Plan: tem os que representam os shows ao vivo, sem muito conceito. É a nossa performance agressiva – que são os clipes de Boom e Opinion Overload.
Seb: Em Opinion Overload eu usei a guitarra que eu usei para os clipes de Shut Up e Welcome to My Life – fiz um throwback.
Chuck: É, e aí a gente também tem vídeos no outro estilo, com mais história e conceito, e isso também é legal. Eu amo os dois lados.

Como foi trabalhar com o David Hasselhoff (produtor de Baywatch)?

Chuck: Foi bem doido. A gente foi pra casa dele e ele tinha todos os pôsteres dele mesmo, foi meio surreal. Ele é muito legal, gentil e engraçado. Assim que a gente teve a ideia do conceito – a homenagem ao Baywatch e tudo – a gente pensou que seria melhor e mais legal se alguém maneiro aparecesse no vídeo. Ele no vídeo foi essencial.

Bandas sempre querem fazer turnês com material novo, mas os fãs sempre querem ouvir as coisas antigas. Fica cansativo tocar as músicas velhas ou isso leva vocês ao tempo que vocês escreveram a música?

Seb: Não fica cansativo. Mesmo quando a gente tem um álbum novo, a gente sempre faz questão de que o show seja mais dos grandes hits do Simple Plan. Tem algumas músicas do primeiro e do segundo álbum que a gente tem que tocar, toda noite. A gente reintroduziu Crazy e Perfect World, que a gente não estava tocando nas ultimas turnês, só pra mudar. Eu acho que pra gente é importante fazer com que os fãs sintam uma variedade de emoções quando eles escutam Simple Plan.
Chuck: Nós somos o tipo de banda que gosta de tocar o que as pessoas querem ouvir. Algumas bandam ficam tipo “a gente não toca mais essa música”… Mas a gente adora ver uma reação incrível da platéia, então a gente não é esse tipo de banda que não gosta de tocar músicas antigas. A gente ainda gosta. O que é interessante é que, com esse álbum, vários fãs ficaram um pouco triste que nós não estamos tocando tantas músicas novas. Eu acho que esse álbum foi muito bem recebido e os fãs realmente gostaram. Tem dois tipos de pessoas: as que reclamam porque não tem muitas músicas velhas, e as que reclamam que não tem muitas músicas novas… não dá pra agradar todo mundo, mas a gente tenta bolar a melhor combinação.
Seb: A gente acabou de fazer uma turnê na Europa e as cidades são muito próximas, então algumas pessoas iam em vários shows, aí a gente mexeu um pouco no setlist de propósito, para garantir que essas pessoas que não iam ver sempre as mesmas músicas.

O que vocês têm planejado para o resto do ano?

Seb: Tentar achar a maior quantidade de Pokémon possível. Brincadeira, estaremos em turnê. Eu percebi recentemente que estamos muito ocupados. A gente anunciou várias turnês legais – a gente vai para o México, vamos para Austrália, sudeste asiático, a gente tem turnês grandes nos Estados Unidos e no Canadá… eu olhei o pôster, chamei minha mãe e disse “vejo você no Natal!”. Nós estamos ocupados até o Natal.
Chuck: Eu acho que temos uns 45 ou 50 shows até o fim do ano. É muita coisa, mas vai ser incrível. A gente quer ir ver os fãs e tocar as músicas novas e antigas pra eles. E ano que vem vai ter mais turnê! E talvez música nova em algum momento… estamos trabalhando nisso.

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