Seja bem-vindo ao Simple Plan Brasil! Nós somos um site brasileiro sobre o Simple Plan com objetivo de difundir notícias, vídeos e conteúdos da banda. Este site é feito de fãs para fãs e temos apoio da Warner Music Brasil [+++]
Depois de Chuck Comeau e Sébastien Lefebvre confirmarem a #NPNHJBTour no Brasil em 2018, a dupla falou sobre o assunto novamente em entrevista durante a passagem do Simple Plan pelo Warped Rewind At Sea no final de outubro/começo de novembro.
Comeau e Lefebvre bateram um papo com Patrick, do programa Rock The Walls da Idobi Radio, e contaram diversas coisas bem interessantes, como por exemplo: o que traz inspiração aos caras para escreverem músicas pra um novo álbum, se existe alguma música que eles não quiseram mais parar de tocar ao vivo, a diferença entre como era fazer o marketing da banda em 2002 e como é agora, e que o Simple Plan deve encerrar os shows em março de 2018 e aí começar a trabalhar no sexto álbum!
Não perca mais tempo e confira a entrevista abaixo juntamente com a tradução feita pela nossa equipe:
Chuck e Sebastien comentam que, apesar de terem uma conexão com a Idobi, é a primeira vez que participam do programa Rock The Walls com Patrick. O repórter pergunta sobre a época do GYHO e como tudo tem sido desde então. Seb responde que tem sido bom, que apesar de ter achado que seria algo que o público não ia gostar, ficou surpreso por ter feito tanto sucesso. Chuck reforça mencionando a vibe, a reação das pessoas e os shows. Comenta também que as pessoas não estão sendo mais afobadas quando os vêem, mas que estão sendo mais genuínas, se aproximam dizendo o quanto a música significa para eles. Ele reconhece a responsabilidade de proporcionar o melhor momento para os fãs, visto que muitos investem bastante dinheiro e tempo para estarem ali assistindo-os.
O repórter aproveita o gancho e questiona que bandas como Simple Plan e Good Charlotte têm uma base de fãs gigante, mas quer saber qual a coisa mais memorável que eles têm na mente desses anos todos. Sebastien responde que foi o cruzeiro da Warped Rewind. Chuck diz que se sentiu como em uma avenida cheia de apresentações, mas na verdade era um barco boiando com grandes lendas. Mesmo com a sessão acústica que tocaram, foi algo bem emotivo, que pôde tocar no coração das pessoas, apesar de várias bandas não se adequarem muito a esse estilo para tocar. Patrick diz que os caras foram muito acessíveis durante o período no cruzeiro, seja com os fãs, ou andando pelo navio e elogia-os por isso. Chuck diz que foi exatamente assim que construíram a banda, e pra eles também acaba sendo bom para se sentirem renovados. Eles lembram que chegaram a distribuir flyers para as pessoas em festivais dizendo em qual palco se apresentariam para que isso pudesse atrair uma maior multidão e essa ação realmente tinha um resultado legal.
A próxima pergunta se resume ao quê traz inspiração para escrever músicas para um novo álbum, visto que já estão em cena há mais de 15 anos. Seb diz que haverá sim um novo álbum e que quer que tudo tenha muita emoção e honestidade nas músicas. Chuck comenta que a banda nunca parou em nenhum momento. Mesmo que estivessem em pausa, estavam em estúdio escrevendo e pensando nas próximas canções. A ideia de fazer a tour para o No Pads foi muito aleatória, não tinham certeza se daria certo e se seria viável, mas devido a pedidos dos fãs, decidiram acatar e acabou sendo motivador para eles.
Patrick retorna com uma pergunta sobre setlists, que provavelmente, devido ao repertório, acabava mudando bastante conforme os anos se passavam, mas pergunta se existia alguma que tocaram uma vez e nunca mais quiseram parar de tocar ao vivo porque realmente mexia com eles. Chuck escolheu One Day e Sebastien The Worst Day Ever, por serem músicas bem agitadas e com uma batida punk.
O repórter toca na questão da divulgação e o quanto a internet pode ser uma ferramenta útil hoje em dia para a publicidade. Então, pergunta como a banda fazia seu marketing em 2002 sem esse facilitador de acesso. Seb comenta que a maior parte de tudo começou em Toronto, onde costumavam tocar mais. Chuck diz que tocar com outras bandas, como Goldfinger, Face to Face e Pennywise, o que ajudou bastante também. Fala que Montreal não é uma Nova York ou algo do tipo, mas que eram ambiciosos e não enxergavam uma limitação na área. A banda simplesmente começou a ficar conhecida e eles tinham que ter a cópia física de um CD para apresentarem às pessoas. Hoje em dia é diferente, em um segundo todos podem te ouvir no Youtube ou Spotify. Eles realmente tinham que ter algo para entregar às pessoas, por isso tomaram a decisão de assinar com uma gravadora, o que tornaria mais fácil a realização de uma turnê. Então os shows começaram a crescer e a base de fãs continua fiel até hoje.
Patrick continua a entrevista comentando que houve algumas parcerias nos últimos álbuns e questiona quais são as opções para um futuro álbum. Sebastien reforça que gostaria muito de fazer algo com a Pink. Chuck também menciona Good Charlotte e Mark Hoppus no quarto álbum, New Found Glory no último e o quão foi ótimo.
Aproveitando, Patrick pergunta os planos para o próximo ano. Ambos comentam a turnê mexicana e uma continuação da americana até o natal. Chuck diz: “Há dois lugares em que ainda não estivemos com essa turnê [do No Pads], que são a América do Sul, o Brasil mais especificamente, e a Austrália. Estamos trabalhando nisso. Esses são os dois últimos lugares que precisamos ir e depois ficaremos off para gravar um novo álbum.”