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Fã brasileira conta como foi cantar com o Simple Plan

O Simple Plan deu início a #NPNHJBTour na Europa em Berlim e Hamburgo nos dias 28 e 29 de maio, e a fã brasileira Yanne Menezes-Obenhaus, que teve oportunidade de estar nas duas noites, contou com exclusividade para o Simple Plan Brasil em detalhes como foi esta experiência.

Além dos shows, Yanne pôde estar presente na soundcheck de Hamburgo e com o seu chapéu de abelhinha chamou atenção dos caras e conseguiu subir ao palco com eles e cantar Jet Lag! Não perca mais tempo e leia abaixo:

O show do Simple Plan em Hamburgo no dia 29/05 foi, para mim, simplesmente o mais inesquecível e sensacional entre todos os shows do SP aos quais eu já fui. A minha aventura começou um dia antes no show em Berlim, mas foi em Hamburgo onde a sorte realmente decidiu andar de mãos dadas comigo. Os membros do fã-clube selecionados para o soundcheck receberam instruções para estarem já na fila até no máximo às 14:30. Cheguei lá às 14:26, e mais ou menos às 14:45 o Chady começou a checar nossos nomes um por um na lista (foi bem mais rápido, organizado e cedo do que no ano passado).

Nossa entrada foi liberada mais ou menos às 15:50. Todos os meninos estavam vestindo bermuda e camiseta, e o Pierre estava usando uma sandália. Após alguns minutos, uma fã perguntou ao Pierre se podia cantar uma música com eles, e deu pulinhos de puro nervosismo e incredulidade quando ele disse “sim, claro, sobe aqui!”. Ela escolheu cantar I Won’t Be There, mas infelizmente foi bem sem graça, pois ela não sabia metade da letra, basicamente. Logo em seguida, outras duas meninas perguntaram se podiam cantar também, Pierre disse que sim, e perguntou se mais alguém queria cantar junto. Eu IMEDIATAMENTE comecei a dar pulinhos dizendo “eu! Eu! Eu!!!”. Um detalhe curioso e talvez até decisivo, é que eu estava usando um chapéu de abelhinha, amarelo e preto, que é fofo e chama atenção. Eu sempre o carrego comigo quando vou para shows e festivais, pois sempre acabo conhecendo novas pessoas e às vezes até fazendo novas amizades por causa desse chapéu. E, como sempre, meu chapéu não me deixou na mão: fez o Pierre me enxergar entre todas as outras pessoas que estavam lá. Ele olhou para mim (ou para os olhos chapéu, haha) sorriu, disse que iríamos cantar Jet Lag e perguntou ‘você sabe a letra da música?’, ao que eu respondi ‘é claro!’, ‘então sobe aqui!’, disse ele. Por dentro, eu estava quase desmaiando, e até hoje não acredito que aquilo realmente aconteceu. Eu cantei no palco com eles como se não houvesse amanhã; como se a vida, o tempo, o universo inteiro se resumissem naqueles 5 minutos de existência repleta de felicidade pura. O melhor de tudo foi ganhar elogios do Pierre, do Sebastien e do Jeff, todos me disseram ‘você arrasou!’ e me deram um high five.

Entramos de volta no local às 19:00. Havia três filas diferentes: uma para o pessoal V.I.P. (Pizza Party), outra para o pessoal do fã-clube/soundcheck e uma última para o pessoal com ingressos normais. A entrada foi liberada exatamente nessa ordem. Para a minha sorte, consegui pegar um lugar na grade bem na frente do Sebastien (meu mimo). Houve duas bandas de abertura: The Bottom Line e Mallory Knox. A The Bottom Line já está fazendo turnê com o Simple Plan desde o ano passado na Europa, e Mallory Knox começou esse ano. Os meninos da Bottom Line são uns queridos! Sempre dispostos a falar com os fãs, tirar fotos, dar autógrafos. Após os shows, eles sempre saem com um violão, fazem uma rodinha com os fãs que ainda estão no local e tocam várias músicas (e, claro, oferecem-nos o álbum deles, ou pedem uma doação de moedinhas para que eles possam pagar um hotel. É sério, haha, eu dei dois euros para eles). Eu não conhecia a banda Mallory Knox até antes do show em Berlim, então não tenho muito o que dizer sobre eles, exceto que a música deles é bem barulhenta (opinião pessoal, gente!). O primeiro show de abertura (The Bottom Line) começou às 19:35, e o segundo às 20:05, e o do Simple Plan às 21:05. Eu achei a set list muito boa e a energia dos nossos meninos fantástica.

Entretanto, o David fez falta. O David fez muita falta. Era como se houvesse um vácuo ou um buraco negro ali naquele lugar do palco onde ele deveria estar; meus ouvidos tentaram o tempo todo me enganar nas partes das músicas em que o David canta – por um milésimo de segundo eu achava que tinha ouvido a voz dele, mas percebia sempre logo em seguida que era o Sebastien. Mas apesar da sua ausência, os meninos deram o melhor de si para criar uma atmosfera super simpática, autêntica e energética. Acima de tudo, deu para sentir o coração e a alma de todos eles ali, o que eu achei mais do que incrível. Eles contaram histórias e piadas, falaram sobre o David, falaram sobre pornografia gratuita (sim hahaha), agradeceram imensamente o apoio incondicional dos fãs desde o início da carreira deles. Eles fizeram questão de enfatizar que o David ainda é um membro da banda e que a banda permanecerá com seus membros originais, assim que o David se recuperar.

Um dos momentos mais memoráveis foi durante a música Grow Up. O Pierre foi para a bateria, o Chuck veio para a frente do palco, cantou a parte final da música e fez um stage dive (graças aos deuses não em cima de mim, ele se jogou bem no meio). Foi encantador ouvir o Chuck cantando! A última música foi Welcome to My Life, e foi um final maravilhoso. WTML foi a primeira música do Simple Plan que eu ouvi quando tinha 12 anos, e que para sempre terá um significado muito importante para mim (assim como para quase todos nós, fãs do SP). O Pierre jogou a camiseta suada dele para o público, e o Sebastien jogou a toalha dele depois de enxugar o rosto e passar entre as pernas (pervertido hahaha).

Eu sinceramente espero que o Simple Plan vá o mais breve possível ao Brasil com a NPNHJB Tour. Todos os fãs brasileiros merecem assistir esses shows incríveis e cheios de emoção que eles estão fazendo!

Você também pode assistir os vídeos da brasileira em seu canal do Youtube clicando aqui.

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