O fã Jonathan Ableson publicou em sua conta do Medium recentemente sua história de como conheceu o Simple Plan em 2003, quando abriram show para os caras do Bowling for Soup no Reino Unido.

Nela, Jonathan destaca como a banda foi atenciosa com os fãs após a apresentação – inclusive com ele, claro e como continuam sendo os mesmos caras de 15 anos atrás. Além disso, cita a #NPNHJBTour e de como ficou animado por saber que vão levá-la para fora dos Estados Unidos. Confira abaixo a história traduzida pela nossa equipe:

Em 2017 comemora-se o 15º aniversário do disco de estreia do Simple Plan, o No Pads, No Helmets… Just Balls. Os canadenses do pop-rock estampavam os pôsteres daqueles que cresceram no MySpace e batiam papo pelo programa de mensagens instantâneas da AOL. Eles eram a base da subcultura pop-punk dos anos 2000 com refrões chiclete e melodramáticos, vestidos com um par de All Star e bermudas da Dickies.

Conheci o som da banda através da amiga de uma prima no começo de 2003. Ela era de Nova Jersey, e também tinha uma afinidade pelo pop-rock e era minha referência para músicas novas. O Simple Plan ia se apresentar no Total Request Live da MTV naquele dia, e no dia seguinte, eu acordei com uma pancada de mensagens como “Você precisa ver essa banda! Você vai amá-los!” junto com um link para o site deles. Notei que eles iriam para Londres no mês seguinte como banda de abertura do Bowling for Soup. Dessa forma, ficou claro que eu compareceria.

Adiando para o dia 28 de Fevereiro, eu estava na, agora fechada e mundialmente conhecida, London Astoria – uma antiga colônia para novas celebridades, incluindo Nirvana, Radiohead, assim como a casa de shows para grandes artistas como David Bowie e Metallica. Era a minha casa de shows favorita. Ela suportava mais de 2.000 pessoas, mas ainda havia aquela sensação de ser um lugar familiar. Eu tive sorte o suficiente de ver muitos dos meus artistas favoritos crescerem ali, e foi naquela noite que aconteceu uma outra lembrança para adicionar em minha lista.

Eu lembro quando a banda subiu no palco. Os até então desconhecidos estavam no Reino Unido pela primeira vez sem nenhum disco ou base de fãs, só um arsenal de músicas pop-punk agitadas para os jovens que queriam ver o Bowling for Soup. Ainda assim, eles foram recebidos de braços abertos pelo público. Eu lembro que algumas pessoas sabiam as palavras do single com Mark Hoppus, I’d Do Anything, e do vocalista Pierre Bouvier dando um mosh no começo do primeiro refrão de I’m Just A Kid.

Depois do show, eu corri para o andar de cima para a mesa da Merch pra levar pra casa qualquer item do show como recordação. Assim que cheguei, eu encontrei Patrick Langlois, mais conhecido pelos fãs do Simple Plan por suas participações nos clipes e vlogs, vendendo camisetas e uma quantidade de cópias importadas do disco de estréia deles, No Pads, No Helmets… Just Balls. Eu entreguei meus $10 dólares para Patrick que me informou que a banda estaria lá para dar autógrafos e tirar fotos. Nem precisei dar meia volta, já vi alguns membros da banda dando autógrafos e conversando com os fãs.

Eles foram incrivelmente adoráveis e reservaram um tempo para conversar com cada fã, tendo certeza de que todos receberiam um autógrafo ou foto. Pierre Bouvier autografou meu disco e me perguntou se eu tinha mais alguma coisa para ser autografada. Eu não tinha. Ele disse que voltaria logo mais e depois de alguns minutos ele voltou com um cartão postal promovendo o lançamento do disco da banda no Reino Unido e escreveu as seguintes palavras “Para Jonathan. Você é foda! Pierre” finalizando com uma caveira. Esse pequeno gesto só me fez querer torcer ainda mais pela banda e que conseguissem alcançar muito sucesso.

Hoje, o Simple Plan está tão ativo quanto antes, realizando shows com ingressos esgotados ao redor do mundo e com a marca de sete milhões de discos vendidos no mundo, sendo que só com o NPNHJB eles conseguiram o disco de platina duplo nos Estados Unidos. Nesse ano a banda estará comemorando o seu 15º aniversário apresentando o álbum de cabo a rabo. Shows adicionais em Chicago e São Francisco tiveram que ser realocados para conseguir atender à demanda.

As turnês de aniversário de álbuns receberam a impressão de ser uma forma barata de ganhar dinheiro para bandas que estão tentando reviver seus tempos de glória, mas o Simple Plan realmente precisa desse tipo de turnê? É claro que não. Isso é apenas uma distração para os fãs que acompanham a banda desde o início da carreira. E quem é que não gosta de nostalgia? Até o U2 está fazendo uma turnê pelos 30 anos do álbum “Joshua Tree”.

Devido a este anúncio, eu estou muito animado com os boatos de que a banda está tentando levar a #NPNHJBTour para fora dos Estados Unidos e também que os fãs que cresceram com o Simple Plan terão a chance de relembrar e reviver suas lembranças favoritas do começo da carreira da banda.