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Depois de duas brasileiras contarem para a nossa equipe como foi a experiência de ir a um show do Simple Plan, na primeira parte da #NPNHJBTour nos Estados Unidos, agora temos uma terceira sortuda que teve o privilégio de ir na segunda parte da turnê no último show em Seattle, a Babi Eschholz.
A Babi falou em detalhes sobre como foi poder ir a um show dos caras fora do Brasil e até fez algumas comparações entre os fãs daqui e os de lá. Ela falou sobre a turnê estar nostálgica e maravilhosa, e a interação que eles tem com o público. Além disso, Babi também contou um pouco sobre o que achou das bandas de abertura.
Não perca mais tempo e confira a review que ela mandou para a nossa equipe, além de algumas fotos que já estão em nossa galeria e logo abaixo, assista os vídeos que nos mandou também:
O show da turnê No Pads, No Helmets… Just Balls do dia 03 foi o segundo em Seattle, já que o do dia anterior estava “sold out”. Estou morando em Seattle há quatro meses e antes mesmo de vir para cá eu já sabia que teria show deles a 10 minutos da minha nova casa. Tive o prazer de ir em dois shows do SP no Brasil (2012 – 2016) e posso dizer que o que vivenciei aqui foi muito diferente do que vivenciei lá.
Duas amigas do Brasil que também estão morando aqui nos EUA vieram para minha casa em WA para curtir o show. Já tínhamos curtido em 2016 juntas no RJ, então seria épico além de nostálgico, claro. Infelizmente eu não consegui comprar o Pizza Party. Quando eu fui comprar já estava esgotado. Mas uma das minhas amigas conseguiu e ela teria que chegar antes, então fomos todas mais cedo.
Mal paramos em frente ao local do show e o Chuck estava passeando, isso mesmo, passeando com a esposa e o filho na frente dos fãs como se nada tivesse acontecendo! E o mais triste de tudo, (ou não), é que os fãs aqui nos EUA não fizeram absolutamente nada! Eu morri por dentro por ter dito “Hi” ao invés de “Chuck, caramba! Tira uma foto comigo”. Eu fiquei morrendo de vergonha de pedir uma foto por que ninguém se manifestou. Pensei comigo “Quê? vou ficar aqui mesmo esperando o Pierre aparecer”, mas o pessoal da organização estava enchendo o saco porque eu estava na fila do VIP e meu ingresso era o normal. Deixamos a Naty (minha amiga) na fila VIP dela e fomos (eu e Carol) para o povão. Dez minutos depois resolvi voltar pra ficar perto da Naty esperando o Pierre e quem chega em um uber? Jeff. E mais uma vez ninguém fez NADA! Ele passou, olhou pra gente que estava com a bandeira do Brasil no braço e perna e disse “Hi guys, how are you doing?” respondi finíssima “Great” mas queria pedir uma foto porque sou dessas, mas aquele mesmo esquema da vergonha haha.
Eles estavam dentro do ônibus da turnê que estava estacionado do lado do teatro. Nem cinco minutos depois, ele e a namorada saíram do ônibus com uma mala e atravessaram a rua e entraram em um hotel. Isso mesmo, nunca foi tão fácil na vida falar com eles e a pamonha aqui não falou. Quando eu voltei pra fila, uns quinze minutos depois a Naty mandou mensagem falando que o Pierre saiu do ônibus e foi andar de skate. Gente, juro! Como que as pessoas conseguem se controlar aqui nesse país? Nunca que no Brasil eles fazem isso. Nunca!
Depois dessa morte lenta de poder ver, poder tocar, poder tirar foto, e não fazer nenhuma das alternativas, o pessoal VIP entrou e logo depois nós entramos e eu fiquei coladinha no palco. A casa de show é pequena. O teatro é maior que o Circo Voador, mas não é tão grande. Eram para ser 2 bandas de abertura, mas tiveram 3. A primeira “The Bottton Line”, a segunda que foi encaixada na hora “Patent Pending” e a terceira “Set it Off”. Amei a primeira banda, me lembrou Good Charlotte, comprei até os Cd’s que eles estavam vendendo, bati um papo com eles depois do show do SP e eles são uns amorzinhos. A segunda banda eu odiei! O vocalista é um tosco, caiu em cima de mim numa tentativa fail de pular na galera e depois ainda xingou porque o pessoal desviou. E a terceira banda pelo que vi é meio “famosinha” mas eu não conhecia e gostei muito também.
Finalmente Simple Plan entrou no palco e o show começou igual ao DVD “Hard Rock” e eu quase morri, porque esse DVD foi o primeiro que eu comprei na vida.
Pelo setlist dá pra ver que é um puta show! E foi! Foi lindo, foda, maravilhoso, nostálgico, sensacional e todos os melhores adjetivos que existe na língua portuguesa. Juro gente, foi demais!! A turnê tá maravilhosa, cantar as músicas do CD e mais esses hits coladinha com os meninos foi incrível. Pierre sempre muito falante, e como o David não está, agora ele fica falando com o Chuck haha. Chuck inclusive pulou na galera e eu passei a mão nele, porque sou dessas! Pierre também chegou junto da galera, mas não pulou. O único ponto negativo do show foram os fãs de Seattle. O que eles pagam de fino na rua pra não pedirem foto, eles quebram o pau lá dentro. Passei a noite inteira abaixando a cabeça porque eles passaram mais de 1 hora surfando na galera. Saiam lá de trás e desciam lá na frente, ou seja, na minha cabeça. Foi horrível, às vezes me machucavam muito, uns loucos fazendo rodinha hard core com as músicas do SP, achei bem nada a ver. Porém, quem sou eu né?
Apesar dos pesares eu faria tudo outra vez porque eu posso ter a idade que for que eu sempre vou amar o Simple Plan com todo o meu coração! Quem tiver a oportunidade de ir no show dessa turnê, só vai! Aguardando ansiosamente uma próxima oportunidade para vê-los novamente.
Obrigada ao pessoal do Simple Plan Brasil por me deixarem contar um pouquinho de como foi a minha experiência com esse showzão!