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Como havíamos informado neste post, o Simple Plan concedeu uma entrevista a Alternative Press. Entrevista esta que mostra um novo Photoshoot realizado pelo fotográfo Guillaume Simoneau. A entrevista foi realizada com Pierre Bouvier e Chuck Comeau, onde eles foram questionados sobre o Bamboozle Roadshow, a indústria musical mutante, a adaptação do Simple Plan a ela, além da interação entre a banda e os fãs através do Twitter e Facebook.
Confira a tradução abaixo e o scan em alta qualidade acima:
Como foi a experiência de vocês na temporada de shows no Bamboozle Roadshow?
Chuck: Nós não fazíamos uma turnê nos EUA fazia um tempo, e nós estávamos bem curiosos – talvez um pouco apreensivos – sobre como acabaria sendo. Nós queríamos ver se as pessoas ainda se importavam, e nós ficamos impressionados com a resposta. Foi realmente tranquilizador. As pessoas adoraram e nós ficamos tipo, “Onde diabos vocês estiveram?” (Risos)Fazem dois anos desde o lançamento do último disco. Qual foi a maior mudança na indústria musical que vocês notaram nesse intervalo de tempo?
Pierre: Mesmo antes em meados de 2005, o número de downloads ilegais é bem notável. Mas eu acho que os álbuns estão se tornando como nossos cartão de visitas. Você lança para informar as pessoas quem você é, e espera que essas pessoas nos vejam em nossos shows. Você nunca pode re-criar ou realmente passar a experiência de um show, o que é ótimo. E a tecnologia mudou algumas coisas também. As pessoas podem fazer discos que soam muito bem com pouco dinheiro e com pouco material. Definitivamente agora há mais bandas que antes por causa disso, e você acaba tendo mais pequenas e médias bandas ao invés de bandas enormes como Pearl Jam e Guns N’ Roses.
Com tantas bandas, como isso afetou a competição por ouvintes do Simple Plan?
Pierre: É uma batalha de composições agora, e seja lá quem conseguir escrever as músicas mais criativas e excitantes acaba ganhando. Nós sempre levamos um grande tempo entre os álbuns pois nós não queremos lançar algo que seja composto de músicas medianas e que sirvam só para preencher um espaço vazio. Talvez nos dias de hoje é mais inteligente para nós nos concentrar em alguns singles e preencher o restante e assim podemos lançar mais discos, mas nós não concordamos com isso.Como vocês tem se adaptado com coisas como o baixo orçamento usado em vídeos?
Chuck: Isso definitivamente me deixa triste, pois eu acho que nós pegamos o fim dessa era onde você pode ser bem criativo e o dinheiro não era um problema. Mas agora você precisa encontrar outras forma de inovar e fazer coisas que sejam baratas. Eu não acho que as coisas tenham realmente mudado para nós. Desde o início, nós passamos mais de 300 dias na estrada, tocando em lugares como a Malásia e Filipinas onde muitas bandas não se apresentam. Agora todas essas bandas estão se apresentando nesses lugares pois eles estão tentando fazer o máximo de shows possíveis graças as baixas vendas de discos.Vocês acham que os fãs estão de acordo com esse novo posicionamento?
Pierre: Eu acho que eles sentem que é algo bom ao menos que isso crie um certo impacto no produto em si, mas no passado você seria visto como algo completamente comercial. Você pode imaginar o Nirvana fazendo um comercial de carro? Eles seriam vaiados e nunca seriam ouvidos novamente. (Risos)E sobre as redes sociais como o Twitter e Facebook? O quão importante são essas redes para se manter conectado com os fãs?
Chuck: Muito importante. Mesmo desde o início, com o nosso primeiro disco, nós dissemos que queríamos ser a banda mais acessível. Eu acho que você deve escolher se deve manter o mistério ou ser mais aberto.
Pierre: Nós lançamos um DVD na época do nosso primeiro disco chamado A Big Package For You, que era um grande documentário que nos mostrava na estrada. Agora nós colocamos vídeos em nosso site e no Twitter. Eu acho que é divertido para os nossos fãs assim como para nós, mas acho que devemos fazer isso. Sempre tem alguma pessoa por aí que quer mais do que você já faz.
UPDATE
Através do Twitter da Coalition Ent foi divulgado um novo scan desta edição da Alternative Press. A qualidade está um pouco melhor. Confira clicando aqui.