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“Ter que escolher entre muitas músicas famosas é um problema bom”

Durante a passagem do Simple Plan por Winnipeg, Manitoba onde abriram show para o Blink 182, Pierre Bouvier e David Desrosiers cederam uma entrevista a rádio Kiss 102.3.

Nela, a dupla falou diversas coisas bem legais, como o novo single “Singing in the Rain”, sobre como descobrem quais são as músicas certas para tocar em um show – inclusive, Bouvier disse que este é um bom problema para ter, sobre ter algum tipo de ritual antes de subir ao palco – David reforçou que gosta de música funk (novamente: não é o funk brasileiro), sobre a banda querer fazer uma parceria com a cantora P!nk e muito mais! Confira abaixo a entrevista completa traduzida pela nossa equipe:

Kiss: Temos o Pierre e o David, dois dos cinco caras do Simple Plan, e esta é uma grande noite. Depois de shows acústicos, vocês estão em uma grande turnê, com datas no Canadá e no México, e tudo começa aqui em Winnipeg. O quanto é importante esse primeiro show com a banda, os fãs, as luzes e os gritos?
Pierre: É ótimo, sabe? Para nós, é uma ótima oportunidade poder abrir para o Blink 182. Faz muito tempo que não os vemos. Eles são obviamente uma grande influência, fizemos muitas turnês com eles no começo. Então é divertido. Vai ser um show curto, vamos tocar por 45 minutos, então para nós é tranquilo, parece que estamos de férias, que só estamos aqui para nos divertir.

K: Eu estava ouvindo o último álbum, mas depois voltei para as músicas mais antigas. É um show curto e vocês têm muitas músicas que os fãs amam. Fãs diferentes vão querer músicas diferentes. Como vocês reduzem isso e descobrem as músicas certas para um show específico?
P: São as melhores, os melhores hits.
D: Tocamos os hits, baby.
P: Tocamos as músicas que ficam melhor ao vivo. É um bom problema para ter. Quando você tem muitas músicas famosas e precisa escolher entre elas, isso só pode ser um problema bom.

K: Adoro “Singing In The Rain”, o novo single. Ele tem uma sensação diferente, boas harmonias, um estilo um pouco diferente. Vendo o clipe, ele parece o filme “That Thing You Do”. É coincidência ou tem uma história por trás disso?
P: Gostamos de ter clipes que tragam coisas diferentes, não só um monte de caras tocando. Queremos ter temas. Foi inspirado nesse filme, só uma linha de história para seguir, nada a ver com a letra. Mas seguimos o filme, todos achamos um bom filme e lembro que a gente assistia quando a banda começou e ficava “cara, que história legal”.

K: David, pergunta pra você. Vocês têm quatro horas antes de ir pro palco, o que acontece nesses momentos antes de ir pro palco? Você tem rituais?
D: Eu normalmente escuto música funk antes de tocar, me deixa no clima. Tirando isso, nós aquecemos a voz. E na verdade eu vou assistir ao The Used. É isso que vou fazer hoje.

K: Então vocês têm tempo para curtir as outras bandas. Vocês estão por aí há muito tempo, têm um sucesso massivo. Como é diferente uma turnê para o Simple Plan hoje do que no começo dos anos 2000, fim dos anos 1990?
P: É bem parecido. Nós vamos pra lá, fazemos nosso show, tocamos nossas músicas. Muitos fãs nos seguem desde o começo e ainda vêm aos shows.
D: Estamos começando a ter cara de velho.
P: Estamos começando a ter cara de velho, não pulamos tão alto quanto fazíamos, mas ainda é bom. Eu acho que a ideia por trás disso é amar música e fazer shows, ver nossos fãs e criar um momento especial entre nós. É parecido. É engraçado que ficamos mais velhos no papel, mas o que fazemos toda noite ainda é bem a mesma coisa.

K: Vocês ainda são bonitos, mas eu também vou perguntar sobre as comemorações, porque a capa do “Taking One For The Team” lembra um pouco a do primeiro álbum. Talvez um estilo diferente de festa. Então quando a banda está toda junta, como é a atmosfera? Quem está lá? Onde é a festa? O que tem no cardápio?
D: Como você provavelmente percebeu, no primeiro álbum tínhamos garotas com a gente na festa. Agora todos estão casados e com filho, então é uma festa só para “linguiças”, entende? Essa foi a ideia.
P: A atmosfera das festas… Nós estamos mais seletivos. Antes nós saíamos toda noite, agora somos um pouco mais espertos. “O que temos amanhã? Temos um show, tem que viajar muito, talvez depois de amanhã”. Mas normalmente nós damos uma grande festa no fim da turnê, podemos sair, ficar doidos, tomar alguns coquetéis e ficar um pouco maluco.

K: Nada mau. Antes de terminarmos, queria perguntar sobre parcerias. Vocês trabalharam com vários artistas bons. Mark Hoppus em “I’d Do Anything”, Natasha Bedingfield em “Jet Lag”. Neste álbum temos uma música com Nelly. Alguém por aí que nunca tiveram a chance, mas com quem adorariam fazer algo?
D: Sim, por muitos anos temos falado sobre trabalhar com a P!nk. Adoraríamos uma parceria com ela.
P: Temos falado disso por uns dez anos, mas nunca tivemos nenhuma resposta dela, então, se você estiver aí escutando dessa vez, me liga! Ligue pro nosso time.

Além disso, veja também a foto que a rádio publicou com Bouvier e Desrosiers:

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