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SP começará trabalhar no 6º álbum depois de turnê

Por estar de volta em turnê, o Simple Plan vem cedendo diversas entrevistas e recentemente, Jeff Stinco falou com a revista francesa L’Express. O guitarrista comentou sobre o show que a banda irá fazer em Acton Vale no dia 19 de agosto, contou o que move eles quando estão no palco, sobre começar a trabalhar no próximo álbum quando acabar a #TeamSPTour, sua paixão pela música e muito mais! Confira abaixo a tradução completa feita pela nossa equipe:

Entre o México, Seoul e Bangcoc, o famoso grupo de Montreal Simple Plan escolheu parar em Acton Vale no dia 19 de agosto para um show e concordaram em conceder uma entrevista exclusiva ao L’Express. No meio de uma turnê mundial do mais recente álbum “Taking One For The Team”, na qual qual poucas cidades quebequenses estão previstas até o momento, o guitarrista Jeff Stinco gentilmente respondeu às nossas perguntas.

Por que Acton Vale?

É uma soma de circunstâncias. O nosso técnico de som reside lá e ele já tinha sido abordado pelos organizadores do festival que mostraram um grande interesse em nos ter no seu palco. (…) Para nós, parte da ideia de nos apresentarmos em lugares que são um pouco fora do circuito tradicional de shows no Quebec. (…) É surpreendente ver esses shows, pode ser mais emocionante do que quando são realizadas nas principais cidades onde as pessoas muitas vezes estão um pouco cansadas porque elas podem ver dois ou três shows por semana.

E o show será apresentado uma versão diferente do que dentro de casa de shows?

Não. É exatamente o mesmo conteúdo. O show é muito vivo. No entanto, ele varia ao longo do tempo, quero dizer que, quanto mais nós tocamos, mais nós adaptamos as coisas e surpresas vão sendo adicionadas. (…) É realmente uma espécie de mistura entre o Simple Plan 2016 e a nostalgia do grupo. (…) Além disso, não vamos apressar para ir para casa, já que é perto, então é certo que vamos passar mais tempo com os nossos fãs.

O que move vocês quando estão no palco?

O que é fascinante é que cada show é diferente, não pelo conteúdo, mas por ter pessoas diferentes na nossa frente. É especial esse sentimento para ver rostos que se iluminam durante as músicas. Me aconteceu recentemente de eu estar super cansado e estava sem vontade de tocar, mas no momento que entrei no palco e encontrei a energia sentindo a emoção do público ali nos ver. O feedback com o público, é realmente isso.

Como você concilia a vida em turnê e vida familiar?

A forma mais inteligente que descobrimos é não tocar 300 shows por ano! (Risos) Além disso, voltamos bastante para casa e fazemos Facetime e damos telefonemas. Desta forma, é saudável e isso nos mantém conectados. Recentemente, minhas filhas vieram comigo para a Suíça durante a nossa turnê européia, esse é o tipo de coisa que nos permite manter um espírito de família intacto.

Isso quer dizer turnês menos longas?

Nós temos escolhas a fazer. Há algumas cidades que não podemos, infelizmente visitar. Nós nos concentramos mais nos centros urbanos maiores, mas você vê, ao mesmo tempo, nós estamos indo em breve no Paraguai e Peru. Vamos tentar limitar a 18 meses de turnê, porque a última vez nós sentimos uma certa impaciência dos fãs por levarmos cinco anos entre os álbuns. Eu acho que vai ser importante depois dessa turnê começar imediatamente a trabalhar no próximo. (álbum)

Vocês levaram dois anos ao invés de alguns meses para este novo álbum através do qual você tinha alguns questionamentos. Por quê?

Necessariamente, após 16 anos de carreira, se nós não questionarmos sobre a nossa identidade, eu não acho que nós fizemos nosso trabalho. Essencialmente, nós nos perguntamos sobre quem é o Simple Plan em 2016? Nós também nos perguntamos: como poderíamos continuar a sermos relevantes ao mesmo tempo que desejávamos permanecer fiéis a nossa história o nosso som original? A resposta foi: nós podemos fazer do Simple Plan em 2016, na medida em que tratamos temas honestos nas músicas. O importante é não ignorar o ambiente musical de agora. Há sons que nos estimulam e eu acho que é importante trabalhar com estas ideias, mas continua que uma parte do repertório deve ser na mesma linha do que nós fizemos no passado. Eu acho que nós estávamos mais a vontade do que nunca apenas para ir revisitar sons com os quais eles tinham tocados nos dois primeiros álbuns.

E como foi o processo de gravação?

Nós não somos particularmente eficazes quando começamos um álbum. Há um desafio perpétuo, porque estamos muito perfeccionistas. Ele foi feito em duas sessões de gravação. Na primeira, tivemos o álbum completo, mas pensamos que talvez estava pesando muito para o lado pop. Então, nós reformulamos as músicas em dezembro de 2015, e acrescentamos uma música e tiramos outras. Isso trouxe o equilíbrio de um som um pouco abrasivo, um pouco mais fiel, talvez, ao que os fãs estavam esperando.

Alguma vez você já pensou em tudo para parar em algum momento de sua carreira?

Não. Na verdade, a preocupação que temos é de continuar o maior tempo possível Simple Plan. É claro que um grupo como nós, vive de músicas tocando no rádio deve ter uma certa difusão. Na medida em que são tocadas, acho que o grupo ainda é relevante. Para nós, o sucesso por um ano no rádio nos mostra que estamos no caminho certo e nos dá o desejo de continuar.

Após 17 anos, qual é o segredo da longevidade?

Respeito. Isto é super importante em um grupo. Além disso, manter relações saudáveis entre membros. Nós percebemos logo que o grupo era mais do que a soma de suas partes. Isto faz com que todos trabalhem na mesma direção. Além disso, eu me lembro, em 2008, que nós nos sentamos e nos dissemos: “Caras, nós temos mais de 16 anos, talvez devêssemos começar a rever a nossa forma de falar”. Essa fase foi importante.

Com a Simple Plan Foundation, vocês ajudam jovens em dificuldades. Vocês vêm diferentes depoimentos que vocês recebem que ainda muitos jovens estão lutando para encontrar o seu caminho?

Sim. A mensagem mais importante é dizer aos jovens encontrar uma paixão, algo que vai ajudá-los a se encontrarem e desenvolverem. A auto-descoberta, penso eu, é por meio do esporte, por meio artístico ou intelectual. É importante lhes motivar. Além disso, falamos muito de problemas, mas muito raramente da fonte e os meios para criar uma espécie de suporte de segurança a longo prazo.

Obviamente, a sua paixão é a música. O que ela trouxe à você quando era mais jovem?

Ela me manteve longe de problemas (risos). Permitiu-me conhecer tantas pessoas, tantas influências. Agora eu treino de duas a três horas por dia, enriquece a minha vida. Há algo de muito saudável. Para mim, a música é central na minha vida; eu escuto e eu constantemente toco. Tento imaginar a vida sem música e eu acho que seria como uma vida em preto e branco. Pode soar um pouco extravagante, mas essa é a maneira que eu vejo.

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