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A agência de notícias The Canadian Press publicou uma matéria com o Simple Plan, junto com uma foto de um novo photoshoot, que está rodando por inúmeros veículos canadenses nos últimos dias. Nela, a banda fala, principalmente, sobre a dificuldade de agradar os fãs com as músicas novas. Confira abaixo a tradução completa feita pela nossa equipe:
Os roqueiros pop-punk de Montreal Simple Plan não se cansam de surpreender um pouco seus fãs. Então quando se juntaram com o rapper Nelly para o single “I Don’t Wanna Go To Bed” no último outono, o desagrado que pairou em alguns grupos foi delicioso para a banda. Alguns fãs antigos questionaram como o Simple Plan pôde se afastar tanto das suas raízes de angústia adolescente, enquanto outros a classificaram como uma de suas músicas mais envolventes. “Fez com que a música ficasse mais empolgante e que as pessoas falassem sobre ela”, disse o vocalista Pierre Bouvier sobre recrutar o rapper conhecido pelo hit “Hot In Herre”. “O Nelly foi uma coisa inesperada para o Simple Plan. Talvez até desagrade algumas pessoas”.
O novo álbum da banda “Taking One For The Team” é o quinto disco de estúdio e – junto com “I Don’t Wanna Go To Bed” – inclui outra colaboração que provavelmente irá irritar alguns ouvintes: “Singing In The Rain”, uma faixa de reggae com a dupla R. City, que está comemorando seu próprio hit nas rádios, “Locked Away”, em parceria com Adam Levine. Parcerias fora do usual mantêm o Simple Plan interessante, diz Bouvier, e é um método que se provou ter sucesso muitas vezes.
Além das parcerias seguras com amigos do rock como Rivers Cuomo do Weezer e Joel Madden do Good Charlotte, Simple Plan se juntou com alguns outros que fizeram sobrancelhas se erguerem, mas trouxerem hits grandes.
“Jet Lag” os juntos com a cantora de pop britânica Natasha Bedingfield e a música ficou no Top 40 em 2011. Um grande número de versões alternativas foi lançado ao redor do mundo com a cantora franco-canadense Marie-Mai, e cantoras populares na China e na Indonésia chamaram uma atenção extra em outras regiões.
Menos de um ano depois, “Summer Paradise”, com o rapper de Toronto K’naan, chegou ao Top 5 na Austrália. Uma versão alternativa com a estrela de dancehall jamaicana Sean Paul desenhou um sucesso semelhante em outros países.A vasta popularidade deu ao Simple Plan uma base sólida de fãs ao redor do mundo, mas também colocou o desafio de manter os fãs que ganharam com seu álbum de estreia, “No Pads, No Helmets… Just Balls” de 2002, que incluiu hits como “I’m Just A Kid” e “Perfect”.
A banda diz que sente a pressão de nunca se afastar tanto de seu som original. “Você em uma história que não pode esquecer e seus fãs esperam certas coisas”, diz o guitarrista Jeff Stinco.
“Opinion Overload”, a faixa de abertura do novo álbum, é resposta exatamente para as críticas ao som do Simple Plan, mas pode facilmente se transformar também em um hino para a revolta adolescente.
“Desde o começo a banda sempre tem sido um pouco atacada, por assim dizer, desde os pop-punkers mais puristas da Warped Tour até os críticos”, diz Bouvier. “Isso nos mantém rebeldes, de certa forma”.
Enquanto o Simple Plan agora está junto há dezessete anos e os integrantes têm todos 30 anos, Bouvier diz que ele ainda se identifica com o tema das letras do início da banda. Bouvier diz que ainda lida com problemas de autoconfiança e de encontrar direção na vida. “Eu tenho filhas, e às vezes eu acho que estou sendo empurrado e estão me dizendo o que fazer nos meus negócios e na minha vida”, diz ele.
“O motivo pelo qual soa verdadeiro é porque são nossas emoções de verdade”.