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Antes do Simple Plan se apresentar no The Fillmore em Detroit, Michigan na noite do dia 03, Jeff Stinco cedeu uma entrevista ao The Daily Tribune onde além de falar, claro, sobre a turnê de 15 anos do álbum No Pads, No Helmets… Just Balls, o guitarrista comentou a possibilidade da banda entrar em estúdio até o final do ano!
Voltando ao assunto No Pads, Stinco também contou sobre as brigas que rolaram no processo de gravação, o tempo que eles demoraram pra fazer o álbum e como passaram muito tempo pensando em detalhes que hoje não tem tanta importância. Leia já abaixo a tradução da entrevista feita pela nossa equipe:
Simple Plan no The Fillmore
15 anos atrás, a banda Simple Plan, de Montreal, se apresentou para o mundo com o álbum No Pads, No Helmets… Just Balls – um conjunto de músicas punk-pop que foi “disco de platina duplo” e lançou hits como Perfect, I’d Do Anything e I’m Just a Kid.
Esse começo favorável colocou o quinteto em um caminho que inclui outros 4 CDs e uma forte ética de trabalho, o que manteve o grupo nos palcos de diversos lugares, desde casa de shows até a Vans Warped Tour. O último álbum deles, Taking One For The Team, foi lançado no ano passado, mas 2017 foi escolhido para ser o ano de voltar no tempo, já que o grupo comemora o “No Pads” ao tocar todas as músicas do CD em uma turnê.
– A resposta do público ao show do “No Pads” pegou o Simple Plan de surpresa, segundo o guitarrista Jeff Stinco. “É espetacular, de verdade”, Stinco diz, pelo telefone, de New Jersey. “No começo eu via essa turnê como qualquer outra. Para mim, o desafio foi reaprender e revisitar aquelas músicas. Aí a gente começou a turnê e encontramos todas essas pessoas que nos dizem que esse CD teve um imenso impacto na vida delas. Encontramos pessoas que eram adolescentes quando o álbum saiu, e agora são adultos, com filhos! Tenho que dizer que é um momento de introspecção, de volta no tempo”.
– Para Stinco e seus colegas de banda, o “No Pads” agora parece um “álbum ingênuo”
“A gente passou muito tempo pensando nos detalhes que, agora, eu não acho que fazem tanta diferença. Os arranjos são assimétricos ao longo do álbum, são vários sons diferentes e pequenas partes que são complexas de reproduzir ao vivo, mas que não mudam muito a música. E todas as brigas que tivemos no estúdio de gravação, para fazer com que essas ideias fossem para o álbum, não eram necessárias. O que eu vejo agora são músicas que eram ótimas quando tocadas em um violão ou no piano. São músicas ótimas e que duraram por muito tempo”– Stinco também diz que ele não está brincando quando fala das brigas que rolaram no estúdio. “É engraçado o quanto a gente fica estressado”, ele diz. “Esse álbum levou quase um ano para ser feito. Todo o processo foi memorável, mas do pior jeito possível. A gente morava no estúdio em Toronto, dormíamos em beliches em um quarto sem janela e brigávamos muito um com os outros e com o produtor que só falava “gente, vamos só terminar isso”! Terminar esse CD foi uma batalha, mas foi assim que ele foi feito e isso provavelmente tem alguma coisa a ver com o sucesso que ele teve”
– O fato do “No Pads” fazer 15 anos tem sido fonte de energia para o Simple Plan. “Claro! Isso faz com a gente sinta que temos superpoderes”, diz Stinco. “Quando você passa por 15 anos, você sente que provavelmente pode aguentar outros 15. É louco como o tempo voa e o quão depressa tudo isso aconteceu. Mas são 15 anos de muita diversão. Tivemos nossos desafios, mas tem sido bom”.
– Simple Plan está pensando em estender a turnê do “No Pads” por 2017, mas Stinco diz que o grupo também está começando a planejar o próximo álbum. “Estamos pensando sobre isso”, ele confirma. “A gente espera entrar no estúdio no fim do ano. O problema é que as turnês são bem intensas e escrever músicas na estrada é algo no qual não somos muito bons. No final da turnê original do “No Pads”, nós tínhamos um segundo ônibus, um ônibus de estúdio. Nosso objetivo era escrever e gravar músicas, mas acabou sendo o ônibus das festas. A gente não gravou nada e foi muito dinheiro só pra festas… A gente aprendeu muito com essa experiência”.