Como havíamos falado aqui, a nova edição da revista Alternative Press traz uma matéria que lista os próximos lançamentos de álbuns para 2016 e claro, Simple Plan não ficou de fora com o seu mais novo álbum de estúdio, o Taking One For The Team.

Pois bem, na matéria, Chuck Comeau e Pierre Bouvier contam o que está diferente no novo álbum, qual foi o maior desafio e o que eles escutavam durante a gravação do #TeamSP. Confira abaixo o trecho completo onde os caras foram citados e a tradução feita pela nossa equipe:

O que está diferente

Chuck Comeau: A colaboração com o Nelly em “I Don’t Wanna Go To Bed” foi a maior surpresa que jogamos para os fãs. Um dos motivos pelos quais conseguimos fazer álbuns até hoje, depois de tantos anos, é que nunca tivemos medo de nos arriscar. Nós não ficamos fazendo o mesmo álbum de novo e de novo. Mas, ao mesmo tempo, fazemos na essência do que somos e do que ainda amamos fazer até hoje – o que amamos tocar ao vivo – um pop-punk super melódico, rápido e sedutor. Tem muito disso nesse álbum, é como se tivéssemos mais extremos. As músicas pop são um pouco mais pop, mas as faixas pop-punk e rock são mais rock do que nunca. Eu acho que isso faz o álbum ser mais interessante, porque é menos meio-do-caminho.

Maior desafio

Pierre Bouvier: Nós estamos junto há muito tempo. Isso é uma coisa forte, mas, por outro lado, pode ser muito limitador, porque as pessoas criam muitas expectativas. Você tem um background e uma história passada. Para nós, criar um novo álbum que sobressaia tem sido mais e mais difícil. Nós não somos a nova banda jovem de que ninguém nunca ouviu falar. Nossos rostos são familiares, nosso som é familiar, minha voz é familiar para as pessoas. Nosso maior desafio é criar um álbum que agrade. Ao mesmo tempo, quando a banda está por aí há muito tempo, você quase não tem o direito de sair muito da sua zona de conforto, porque senão as pessoas ficam tipo: “ah, não é assim que eles deveriam soar”.

O que vocês escutaram enquanto gravavam

Chuck Comeau: Escutamos muito do pop-punk antigo que crescemos ouvindo e foram importantes para nós. Ouvimos muito Lagwagon, Strung Out, Face To Face, No Use For A Name, para nos colocar de volta em quando tínhamos 19, 20, 21 anos e começar essa banda foi empolgante. Mas também escutamos muito os novos sons que têm saído e reformando a cultura pop, desde State Champs até Neck Deep. É legal ficar atento e ver o que eles estão fazendo. Ao mesmo tempo, escutamos coisas muito diversas. Eu posso ter escutado Ed Sheeran. Ele escreve músicas absolutamente incríveis.

Agradecimento: Valéria Przysbeczyski (@vahbright)