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Recentemente, Chuck Comeau cedeu uma entrevista ao site australiano Music Feeds onde falou, principalmente, sobre a ligação que o Simple Plan tem com os fãs. Mas além disso, também falou sobre o primeiro álbum “No Pads, No Helmets.. Just Balls” – que está perto de completar duas décadas e claro, sobre a banda voltar a Austrália ainda este ano. Confira abaixo a entrevista completa traduzida pela nossa equipe:
Em setembro deste ano, o lendário quinteto pop punk Simple Plan estará retornando para a Austrália para uma maratona de shows que não acontecia desde 2013. Nesse tempo, eles escreveram, gravaram e lançaram seu quinto álbum de estúdio “Taking One For The Team”.
O álbum estreou no topo das paradas em cinco países – Austrália inclusa – sugerindo fortemente que o mundo ainda precisa do Simple Plan. Como agora estão no caminho, o Music Feeds conversou com o baterista Chuck Comeau, atualmente no Havaí.
Music Feeds: Então, isso seria um período de folga merecido ou é uma viagem de negócios para o Havaí?
Chuck Comeau: Na verdade, é um pouco de férias! Temos viajado sem parar e nós tivemos cinco dias de folga. É o primeiro aniversário do meu filho, portanto viemos para o Havaí. É um prazer estar aqui.
MF: Simple Plan começou o ano lançando um novo álbum, e parece que ele foi disparando em todos os âmbitos desde então. Parece que a banda está tendo um trabalho árduo em 2016. É justo dizer isso?
CC: O disco saiu em fevereiro deste ano e é emocionante termos a chance de lançar cinco álbuns. Acho que todos nós percebemos quanta sorte temos e como somos privilegiados. Queremos ir ver todos os fãs. Nós queremos tocar em todos os lugares. Estivemos em toda a Europa, Japão, Canadá, fizemos várias turnês e agora nós anunciamos shows no Sudeste da Ásia e na Austrália. São muitos shows, mas estou muito animado de estar aqui.
MF: Parece que algumas bandas de pop punk fundadas nos anos de 2001 a 2005 acabaram dando um tempo. Muitos que não o fizeram, sem dúvida deveriam. Mas o Simple Plan ainda está lançando álbuns e fazendo turnês elogiadas por críticos. Qual seria o segredo?
CC: Eu acho que sempre tivemos uma ligação muito especial com nossos fãs. Sempre, desde o primeiro dia temos tido muito orgulho pela proximidade com eles, por passarmos tempo com eles, tanto quanto é possível. Acho que isso faz a diferença.
Sabemos o quão difícil é chegar lá, nós sabemos como é difícil ser uma banda; você tem que manter as pessoas interessadas. Quando vamos escrever um novo álbum, não nos contentamos somente com as primeiras músicas que escrevemos, nós dedicamos um ano e meio tentando fazer com que um álbum seja especial. Queremos garantir que estamos nos esforçando. Eu acho que você precisa entender que isso não é algo que te pertence, é algo que você tem que conquistar. Também não tivemos nenhuma saída de integrantes; ninguém quis sair. Nós somos os mesmos caras que de 17 anos atrás e acho que os fãs gostam disso.
Nós nunca esquecemos como é estar do outro lado. Todos nós crescemos sendo fãs e indo a vários shows… Você vê essas pessoas te esperando por horas, às vezes três horas após os shows apenas para ganhar um ‘oi’ seu. Eu meio que sinto que o mínimo que podemos fazer é sermos gratos e dedicarmos um tempo a eles. Nós não vemos isso como uma tarefa, como uma obrigação, nós apenas sentimos que devemos … Eu acho que é legal retribuir.MF: O seu primeiro álbum “No Pads, No Helmets.. Just Balls” (2002) está perto de completar duas décadas, o que é um feito incrível. Como é tocar algumas destas canções que você escreveu há tanto tempo? Seria tipo uma viagem no tempo para poder entrar de cabeça?
CC: Se quer saber, sendo honesto, não muito. A coisa mais difícil para nós é definir a setlist. Agora que temos cinco álbuns é realmente difícil saber o que tocar. Tentamos fazer os fãs felizes, mas para nós, nós sempre fomos uma banda que está animada para tocar o que os fãs querem ouvir. Nós quase sempre tocamos os hits; amamos tocar o que os fãs curtem. Tocamos muita coisa antiga, mas também várias canções novas. Acho isso divertido, porque muitos fãs estão pedindo mais músicas novas agora. Eles amam os dois últimos álbuns! Dessa forma, a parte mais difícil para nós é encontrar um equilíbrio.
MF: Esse deve ser o maior elogio de todos vindo dos fãs!
CC: É muito bom, cara. Parece que a banda ainda é relevante. Os nossos maiores recordes de vendas podem ter sido o nosso primeiro e segundo álbuns, o que é bom e me deixa muito orgulhoso, mas também é muito legal e soa como elogio quando você ouve pessoas pedindo para tocarmos as músicas mais recentes.
MF: Vocês estarão em breve na Austrália para uma maratona de shows, e acabaram escolhendo alguns locais bem aconchegantes, casas grandes, mas onde os fãs conseguem estar perto de vocês. É isso que faz o Simple Plan se sentir em casa?
CC: O que eu amo sobre a banda é que nós podemos tocar em qualquer lugar. Nós podemos estar em grandes festivais, em seguida voltamos a tocar em um clube pequeno e é isso que torna tudo divertido. Acho que é legal para oferecer energias diferentes aos fãs. Nós sempre gostamos de voltar ao ponto de partida e tocar em um local menor. Eu gosto dos locais onde posso ouvir os fãs e vê-los sorrindo.