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Sebastien, em entrevista ao The Weal, fala sobre o crescimento da banda e perspectivas para o futuro.

Sébastien Lefebvre na semana passada concedeu uma entrevista ao jornal canadense The Weal, no qual o músico relatou o sucesso da banda com o CD Get Your Heart On!, como fazer sucesso desde o início (1999) com públicos de idades variadas e sem perder o bom humor. Além disso, o jornal cita a premiação da banda no Juno Awards e também questiona Seb sobre o futuro da banda.

Confira a entrevista completa abaixo:

Parece que o Simple Plan estagnou nas paradas Pop Punk há muito tempo. Oh, espere, de fato eles realmente estagnaram.
Eles começaram a tocar em 1990, com os mesmos estilos musicais de Sum 41, Blink 182 e Good Charlotte e alcançaram o topo com o primeiro álbum chamado “No Pads, No Helmets … Just Balls”.
Direto de Montreal no Canadá, o quinteto francês espalhou seus nomes nas paradas das músicas canadenses com suas músicas alegres e românticas e cheias de aventuras. No novo álbum “Get Your Heart On”, a banda vencedora do Juno Awards contou com a participação de Natasha Bedingfield e Weezer’s River Cuomo para uma melodia mais diferente.
Não é incomum, no campo da música, haver mudanças de estilos musicais, sejam elas drásticas ou não, mas para Pierre Bouvier, Sébastien Lefebvre, Chuck Comeau, Jeff Stinco e David Desrosiers, a banda manteve sempre o bom humor, tanto nas músicas quanto neles mesmos e a originalidade, a qual, felizmente trouxe consigo fãs desde o primeiro álbum para o novo estilo musical que começou.

Weal, nosso jornalista, conversou com o guitarrista da banda, Sébastien Lefebvre sobre o sucesso da banda que vem desde muito tempo.

Weal: Como você acha que vocês cresceram como banda? 
SL: Musicalmente, eu acho que escrevemos melhores músicas agora, pelo fato de nós nunca termos mudado nosso comportamento, de sermos as mesmas pessoas desde o começo, desde os primeiros shows e também o pelo de que somos ótimos juntos e lidamos com nossos problemas e enfrentamos a realidade como ela realmente é. É meio triste quando você vê uma banda na qual um membro decide abandoná-la ou eles se separam e que você não pode evitar, mas acha que poderia ter feito alguma coisa para ajudá-los. Isto é algo de que temos muito orgulho. Temos orgulho do modo pelo qual crescemos como banda e junto com ela. E como lidamos com tudo para continuarmos unidos.

Weal: Vocês estão na banda desde 1999. Vocês conseguem ver os fãs desde está época e novos fãs nos shows? 
SL: É meio louco, sabe. Nós sempre perguntamos “Quem aqui já nos viu tocar antes?” E então as pessoas levantam as mãos e nós sempre ficamos surpresos com a quantidade de gente que nos acompanha desde então. E depois, perguntamos “e quem aqui nunca nos viu tocar antes?” e novamente, ficamos tipo: “Minha nossa, estas pessoas nunca nos viram antes e mesmo assim elas decidiram nos dar uma chance.” Há com certeza, uma mistura de velhos e novos. O que eu quero dizer é que, é mais provável ter fãs entre 14 e 20 anos de idade porque é mais ou menos este tipo de pessoa que vai aos nossos shows. Mas há muita gente mais nova, muita gente mais velha, praticamente da nossa idade. É uma mistura muito boa. Temos um pouco de tudo.

Weal: É comum para uma banda titular um de seus CDs com o próprio nome para recordação. Vocês fizeram isso com o terceiro álbum de vocês. Qual foi a razão que os motivou para isso? 
SL: Era exatamente como nós estávamos naquela época. Obviamente que, o álbum era e ainda é um pouco diferente para nós, no caso de nós sempre evoluirmos a cada álbum. Mas este era um pouco mais como uma introspectiva musical – bem profundo, há músicas sobre separações e era basicamente como estávamos na época. Resolvemos intitular o álbum com o nosso próprio nome para representar como estávamos naquele tempo.

Weal: Que conselho você daria para as bandas que recém estão começando no mercado?
SL: Vocês têm que ter certeza que vocês são bons e não só como banda. Vocês têm que ter certeza de serem bons em compor músicas. Porque isto é basicamente o que vocês vão precisar para começar. Tudo é sobre as músicas, sobre as composições. Mas eu também diria que é necessário começar a banda, acima de tudo, com amigos. De nada adianta ter o melhor baterista do universo se vocês não se dão bem. É inútil. É muito melhor ter alguém na qual você se identifica e se dá bem do que alguém que você apenas passa algumas horas pelo simples fato da mesma ser só sensacional. E por fim, trabalhe muito. Muitas pessoas irão dizer que vocês são uma droga, mas isto é irrelevante. Vocês podem até não serem os melhores quando começam, mas continuem trabalhando e dando duro. É muito importante.

Weal: E o que vem por aí? 
SL: Basicamente, estaremos fazendo tour até o final deste ano antes de começarmos a pensar no nosso próximo álbum. Nós fomos abençoados. Às vezes eu posso sentir, literalmente. Mas nós fomos abençoados com muito sucesso no mundo todo. Então, toda vez antes de lançarmos um CD, fazemos no mínimo, 18 meses de tour, a fim de ver todo mundo. Às vezes fazemos mais.

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