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Seb fala sobre o show que ficou mais emocionado

Algumas horas antes do Simple Plan realizar o show em Talim, Estónia no dia 30 de maio, Sébastien Lefebvre concedeu uma entrevista ao site Publik.delfi, onde falou sobre os fãs que cresceram junto com a banda e os mais novos, sobre o “ritual” que os caras fazem antes de subir ao palco, qual foi o show em que ele ficou mais emocionado e claro, sobre o novo álbum “Taking One For The Team”.

Confira abaixo a tradução da entrevista completa feita pela nossa equipe:

Hoje à noite, invade os palcos a mais popular banda de punk-rock do Canadá, o Simple Plan. A banda também esteve presente aqui em 2008 e, em seguida, tocaram no Rock Café, com casa lotada e a cultura emo-punk-rock dominando o público jovem. O público recorde inspirou o guitarrista e compositor do Simple Plan, Sébastien Lefebvre, que disse esperar que isso ocorra novamente, e que tem memórias muito agradáveis da época anterior.

Atualmente, a base de fãs do Simple Plan foi a que cresceu junto com eles e, não que novos admiradores da banda sejam um problema, mas sempre haverá essa geração de 2002 que ainda frequenta os shows.

Do que você lembra do show de 2008 em Talim?
Seb: Eu me lembro que havia um monte de gente doida. Embora tenhamos ficado apenas uma noite, e por isso não termos conseguido aproveitar muito, dessa vez chegamos no domingo e ganhamos um jantar gratuito antes do show, então vamos conseguir explorar um pouco mais da cidade.

Vocês lançaram um novo álbum, o “Taking One For The Team”. Como ele pode ser comparado com trabalhos anteriores?
Seb: É difícil comparar com alguma coisa. Nós sempre queremos fazer com que cada novo álbum seja melhor do que todos os anteriores e acho que este álbum tem muita energia. Toda vez tentamos fazer algo um pouco diferente e eu consegui amar este álbum mais do que muito. E é claro que cada fã tem o seu álbum favorito, onde ele pode descobrir a si mesmo junto conosco.

Se você voltasse no tempo e reavaliasse toda a história desde o seu primeiro álbum de 2002, o “No Pads, No Helmets… Just Balls”, você diria que o sucesso permaneceu devido aos fãs que cresceram junto com vocês ou acha que os novos fãs fazem parte disso?
Seb: Eu acho que as duas coisas. Isso é bastante surpreendente. Quando lançamos o primeiro álbum, éramos jovens e nossos fãs tinham praticamente a mesma idade que a nossa. Muitos cresceram com a gente, mas ganhamos novos fãs no segundo e no terceiro álbum. Atualmente, vejo que a maior parte deles tem 16 e 17 anos de idade e só agora estão nos descobrindo. Há também vários que são realmente “o pessoal fã do primeiro álbum” e também fãs que nunca puderam estar em um de nossos shows. As canções dos álbuns trazem uma mensagem universal que contam histórias, como em “Perfect”, “I’m Just a Kid”, e assim por diante. Mas nós sempre temos a intenção de produzir álbuns que passam algum conteúdo, tanto é que abordamos situações que passamos até mesmo com nossos entes queridos contando a história de uma doença ou até mesmo um falecimento, e como lidamos com esse tipo de tragédia.

Você tem algum show memorável onde ficou bastante emocionado?
Seb: Sim, são vários e vários! Mas a mais viva é a nossa primeira apresentação em Toronto. Tínhamos apenas uma pequena demo, que ainda seria distribuída, e não éramos ainda tão conhecidos. Fomos parar em um palco num festival e quando começamos a tocar a música “The Worst Day Ever”, as pessoas de repente começaram a cantar em voz alta e animados. Nós ficamos em silêncio absoluto e apenas ficamos sentindo isso, não conseguíamos acreditar. Tem também a nossa primeira apresentação importante na nossa cidade natal, Montreal, em que estávamos no palco e 50.000 fãs gritavam para nós… Esse tipo de coisa me deixa sem palavras.

Você fica um pouco nervoso antes de entrar no palco e tem um algum ritual antes dos shows?
Seb: Ficamos ansiosos. Ficamos nervosos nas primeiras apresentações de músicas recém-lançadas, ou quando nos apresentamos em um programa de televisão com grande alcance, onde precisamos tocar ao vivo. Mas na maioria das vezes, nós só conseguimos desfrutar, e isso sempre nos deixa animados. O ritual que fazemos antes de subir no palco é algo bem simples, nós apenas fazemos toques com os punhos cerrados.

Muitos artistas são famosos por suas exigências malucas no camarim. O que não pode faltar na sua lista de desejos?
Seb: Não temos nenhuma loucura… Temos uma lista bem pequena, porque não gostamos de desperdiçar as coisas, então pedimos apenas coisas indispensáveis. Mas álcool em gel para as mãos é de fato um novo item obrigatório para a lista, porque nós conhecemos muitas pessoas e cumprimentamos vários fãs com as mãos. Bem, nós não queremos conhecer muitos tipos de bactérias e acabar redistribuindo isso, então tomamos cuidado para que nossas mãos estejam sempre limpas.

Você se lembra de qualquer show em particular onde aconteceu algum incidente ou algo estranho?
Seb: Depois da última vez que tocamos na Suécia, fomos informados no dia seguinte que a estrutura da casa de show estava comprometida. Descobrimos que os nossos fãs pularam tanto que o chão da pista começou a ceder. Assim, o local foi fechado e teve que passar por reformas.

Quais músicas poderão ser ouvidas esta noite?
Seb: Nosso plano é ainda tocar as melhores canções de sucesso, por isso, tocaremos todas as músicas antigas que são bem conhecidas. Muitos dos nossos fãs nunca foram a um show, então eles também querem ouvir essas músicas, pois foi graças à elas que eles passaram a nos conhecer.

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