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Na segunda parte da #TeamSPTour na Europa, o Simple Plan esteve pela primeira vez em Vilnius, Lituânia e alguns dias antes do show, Seb Lefebvre cedeu uma entrevista ao site Lrytas.lt.
Nela, Lefebvre fala sobre o rock ser ou não bom neste momento – já que atualmente os artistas mais populares são Justin Bieber e Rihanna, sobre como os caras da banda são ótimos amigos e muito mais, inclusive Seb também conta, após 10 anos, como foi trabalhar com as gêmeas Olsen no filme “No Pique de Nova York”. Confira abaixo a tradução completa feita pela nossa equipe:
Vocês vêm para a Lituânia, pela primeira vez. Existe algo que você sabe sobre o nosso país?
Muito pouco. Nós estivemos na Estônia, Rússia mas na Lituânia e Letônia, não. É surpreendente saber que temos fãs aqui.
Dica: Você é do Canadá, e o John Valanciunas joga para o Toronto Raptors.
Isso! Verdade, ele é lituano! Bem, ao que parece, existe algo que eu sei. (Risos)
Agora você tem 34 anos, mas quando ficou famoso ainda não tinha vinte. Fácil de perder a cabeça, quando começa cedo, as meninas gritam em shows e se dá conta de que tem um monte de dinheiro?
Sabe, o sucesso veio de forma gradual. Além disso, nós somos bons amigos, quando alguém começa a pirar, nós o chamamos de idiota imediatamente e isso acaba. Houve algumas histórias – algumas coisas que quebramos nos bastidores, como quando jogamos um frigobar da janela de um hotel. Mas, certamente, bem longe de nos comparar ao um grupo de punk da década de 80. Agora estamos ainda mais tranquilos e calmos. Houve momentos em que nós tocávamos apenas meia hora, saíamos quase todas as noites. Mas agora nós tocamos por quase duas horas, precisamos para manter a forma, ter uma hora de dormir, para mantermos o pique no dia seguinte.
No momento, os artistas mais populares são Justin Bieber, bastante romântico, e Rihanna. Agora é um bom momento para o rock?
Quando começamos, o rock era como um protesto contra todos as bandas de meninos e meninas adoráveis, Backstreet Boys, Spice Girls. As pessoas começaram a gostar de bandas como Green Day, Blink-182, era como um símbolo de rebeldia. Antes, as rainhas da música eram dançantes, como Lady Gaga e Katy Perry, mas me parece que o público vai voltar ao rock, como, por exemplo, com o Mumford & Sons. Nós, por exemplo, também estamos indo bem, não diria que o rock foi deixado de lado. Mas isso não significa que não estamos interessados em outros estilos. Por exemplo, nosso último álbum tem uma música com o rapper Nelly.
A maioria das suas músicas são vibrantes e terrivelmente divertidas. Nunca pensaram em escrever uma música triste de oito minutos sobre um amor destruído e lágrimas na chuva?
Nós temos uma dessas, com “I Dream About You”, mas não tem oito minutos. Todos nós achamos que seria muito chato. (Risos). Nós não somos de um único estilo como parece.
Em 2010, vocês tocaram na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver. Eles, pelo menos, te deram um champanhe grátis?
Sim (Risos). Mas somos honrados de termos sido escolhidos para representar nosso país. Estar em um programa de TV para o mundo todo é uma oportunidade única, que ocorre uma vez na vida. Além disso, o Canadá tinha acabado de ganhar no hóquei no gelo, então o ambiente foi incrível.
Com qual dessas estrelas canadenses você gostaria de passar um dia: Bryan Adams, Nickelback ou Celine Dion?
Eu gosto dos três, mas já conhecemos o Nickelback, a Celine cuida da voz durante todo o dia, tentando não falar, então seria chato. Por isso, talvez Bryan. Além disso, ele é um grande fotógrafo, talvez, por isso, pudéssemos fotografar juntos.
Vocês atuaram em vários filmes, entre eles “No Pique de Nova York” com as atrizes Ashley e Mary-Kate Olsen, um momento sonhado por milhões de meninos. Como foi a oportunidade de falar com elas?
Sim, a Internet está cheia de fotos em que nos abraçamos. Elas foram muito agradáveis e amigáveis. Foi surpreendente, porque, durante cada turno de gravação, tinham fãs e paparazzi e o lugar estava cheio de estrelas. Elas ficaram conhecidas ainda quando eram crianças, eu cresci assistindo os filmes delas, por isso foi surpreendente e bom para passar um tempo juntos.
O que foi mais estranho e mais engraçado em um show que vocês já fizeram?
Um DJ de rádio de Los Angeles fez uma festa na mansão do fundador da revista Playboy, Hugh Hefner. Nós fomos convidados para tocar lá, e depois aproveitar. Foi incrível, mas eu não posso dizer mais que isso (Risos). Vamos só dizer que tudo que você ouve sobre essas festas é verdade.