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“Queremos dar ao mundo músicas que signifiquem algo” diz Jeff em entrevista

Jeff Stinco e Chuck Comeau concederam uma entrevista ao canal RockMAP enquanto estavam na cidade de Madri na Espanha para o primeiro show do Simple Plan na #TeamSPTour, você pode ver tudo o que rolou aqui.

Pois bem, na entrevista, a dupla contou o quão estão empolgados pelos fãs estarem gostando das músicas do “Taking One For The Team”, sobre quererem lançar o clipe de “Singing In The Rain” na primavera (outono no Brasil), Jeff diz que a banda quer dar ao mundo músicas que signifiquem algumas coisa e, ainda fala que as músicas novas são melhores que as do primeiro ou segundo álbum da banda. Confira isso e mais abaixo, na entrevista completa traduzida pela nossa equipe:

Jeff: Oi, e aí? Eu sou o Jeff.
Chuck: E eu sou o Chuck da banda Simple Plan, e você está assistindo RockMAP.

Como vocês se sentem com a boa receptividade das pessoas ao novo álbum?

C: Tem sido ótimo, na verdade. Eu não vou dizer chocante, mas é impressionante ver como os fãs reagiram. Agora com Twitter e Instagram você tem a resposta bem na hora. Agora 100% dos fãs estão amando as músicas e a direção que pegamos. No começo, quando começamos a lançar algumas músicas, as pessoas não tinham certeza sobre o álbum, mas agora que o álbum completo saiu e que eles têm a visão completa do que queríamos fazer, a resposta tem sido gratificante, incrível. É bom para uma banda, nós esperamos todos esses meses para que o álbum saísse, dizendo para não se preocuparem, que eles veriam, que era difícil, mas que precisavam acreditar na gente, que eles gostariam. Agora que saiu as pessoas estão sentindo e adorando. Cada um tem uma música preferida, então tem muito para todo mundo, para os fãs antigos, os novos. É muito bom e estou empolgado. Acho que achamos um ótimo equilíbrio entre o antigo som que as pessoas queriam e também as coisas novas que tentamos. Não tivemos medo de nos arriscar e acho que as pessoas ficaram felizes, então é ótimo.

Depois de tantos anos vindo para a Espanha, o que esperam do show de hoje?

J: Sempre tivemos bons shows na Espanha. Vocês espanhóis são doidos, são divertidos e enérgicos nos shows. É sempre legal. Eu amo a Espanha, amo a música espanhola em geral. Eu falo mais sobre a música clássica, mas é uma coisa que é importante pra mim. A resposta aqui é sempre boa, os shows são ótimos, como você estava dizendo, quando começamos sempre tocamos coisas com a MTV, doidas, ou em torneios com bois. Depois começamos a tocar em clubes, cada vez crescemos mais. E você estava falando sobre a resposta dos fãs com relação às músicas novas, os fãs espanhóis estão falando bem alto no Twitter e no Instagram sobre o amor deles pelo novo álbum. Eu estou empolgado para tocá-las ao vivo.
C: É, é ótimo, os fãs são leais. Eles nos esperam no aeroporto, no hotel, são comprometidos. É ótimo. Nós vimos aqui muitas vezes com cada álbum, e os fãs nos apoiam. É ótimo.

Normalmente vemos pessoas dizendo que preferem o som antigo,mas com esse álbum parece diferente. O que acham disso?

J: Sempre que você lança um álbum, você fica empolgado para tocar música nova, mas você vai percebendo que nem sempre a reação das pessoas é a mesma que a sua. Agora começamos a perceber que certas músicas são muito importantes para os fãs, até algumas novas. Eu estava pensando sobre os Rolling Stones. Conhecemos as músicas que eles lançaram nos últimos anos? Mas as pessoas ainda vão aos shows. É o tipo de banda que não importa o que eles estejam lançando, é só uma desculpa para fazerem mais shows. Nós esperamos nunca ser esse tipo de banda. Queremos dar ao mundo músicas que signifiquem algo, que sejam relevantes. Foi assim com esse álbum, como o Chuck estava dizendo, o equilíbrio foi bom. Lançar a banda para frente, mas satisfazer os fãs antigos, fazê-los voltar e gostar daquele tipo de som. As músicas novas poderiam estar no primeiro ou no segundo álbum, mas são melhores do que aquelas músicas. Estamos orgulhosos delas.

Faz cinco anos desde que lançaram o último álbum. Como a vida de vocês mudou desde lá?

C: É engraçado como, desde os primeiros álbuns, é claro que algumas coisas mudam, mas algumas ficam igual. Ainda gostamos de tocar, ainda gostamos da banda, ainda nos importamos muito com ela, fazendo dela o centro das nossas vidas. De certa forma é uma continuação do que começamos. Mas em um nível mais pessoal, muitas coisas aconteceram. Muitos de nós têm filhos e uma família agora, isso é diferente e faz a vida em turnê ser um pouco diferente do que costumava ser. Mas eu acho que a essência de estar na banda é a mesma, você tem que escrever músicas boas e trabalhar para lançar um álbum com o qual as pessoas se importem. Nossa meta era fazer esse ser o álbum favorito do Simple Plan, não só mais um álbum que lançamos, tanto faz. Então trabalhamos duro, levou muito tempo, queríamos ter lançado antes. Mas agora que chegou, voltamos às turnês e ao que fazemos de melhor, que é tocar ao vivo. Eu acho que isso nos mantém jovens e apaixonados por estar em uma banda.
J: É engraçado porque, na vida pessoal, muitas coisas mudaram. Mas nós levamos muito a sério o processo de fazer um álbum, sempre levamos, mas tentamos voltar ao sentimento de estar na banda pela primeira vez. Parte disso foi viver junto enquanto fazíamos o álbum. Chuck me ligou em algum momento e perguntou se eu queria ficar na casa dele com os outros caras enquanto fazíamos o álbum, e eu disse que claro que não, eu queria o meu quarto de hotel. Mas fazia sentido. Era o mais próximo que chegamos daquele sentimento inocente de falar sobre música o tempo todo, compartilhar músicas, refazer músicas, falar sobre arranjos. Eu acho que isso ajudou o processo e melhorou o álbum. Muitas coisas mudaram, mas nós conseguimos voltar à essência do que é estar em uma banda.

Na semana passada vocês gravaram o vídeo de “Singing In The Rain”. Quando vão lançar?

C: Não temos uma data oficial, mas pensamos no fim de março. Logo. A música é de verão, divertida, dá uma sensação de sol, então queremos lançá-la na primavera. Achamos que o fim de março vai ser perfeito, é o que queremos.

No último álbum, “This Song Saved My Life” foi a música que fez vocês se sentirem mais próximos dos fãs. Tem alguma nesse álbum assim?

C: Acho que essa música é especial, falamos sobre o poder da música. O jeito que a escrevemos, usando frases de fãs no Twitter, é uma coisa que não dá pra fazer de novo em todo álbum. Mas eu acho que isso faz dela especial e ela vai ser sempre uma música favorita dos fãs. É especial na nossa carreira e naquele álbum. Mas neste álbum temos músicas mais emocionais, como por exemplo “Problem Child” em que as pessoas podem se identificar. [Pierre começa a cantar na sala ao lado]. É legal ter esse tipo de música que significa muito para as pessoas, até as mais rápidas como “Opinion Overload” e “Farewell”, com que as pessoas têm se identificado. É sempre bom. Eu acho que nossa meta é sempre criar algo que se conecte com as pessoas, não só músicas divertidas e atraentes, mas músicas que falem das vidas deles e com que possam se identificar. Acho que esse é o forte da banda, tentamos escrever músicas que importem para nós e, quando importam para nós, normalmente importam para outras pessoas.
J: Esse é o Pierre muito feliz de estar aqui. É raro ouvi-lo cantando desse jeito. Acho que ele está cantando uma versão de uma música do nosso primeiro álbum, com uma voz nasal.

Quais são os planos depois da turnê europeia?

[Chuck bate na parede]
J: Hey, cara, você tá estragando a nossa entrevista!
Pierre: Desculpa, idiotas!
J: Tá vendo? Ele ainda me ama muito.
[Pierre gritando]
C: Acho que o plano depois dessa turnê é ir ao Japão, temos o Punkspring Festival, com Sum 41 e outras bandas, vai ser divertido. Depois vamos voltar para a Europa em meados de julho para tocar por mais um mês, tem muitos lugares para tocar, muitos países que não conseguimos visitar desta vez. Então precisamos voltar e tocar um pouco mais, isso será anunciado logo. Vamos fazer turnês pelo resto do ano, Canadá, Austrália, Estados Unidos, Ásia, América do Sul, muitos lugares para ir. E com sorte voltar para a Espanha e fazer mais shows por aí. Mais singles, mais clipes e ver o que acontece. Queremos fazer uma longa turnê, amamos fazer shows, então essa é a agenda.

Vocês querem dizer algo aos seus fãs espanhóis?
C: Claro, quero agradecer pelo apoio e por terem sido tão pacientes. Sei que levamos muito tempo para lançar esse álbum, mas vocês ficaram com a gente, foram muito leais, ficaram do nosso lado. Toda vez que viemos para a Espanha, amamos vocês nos esperando no hotel, no aeroporto, sempre ficam na fila para ficar na grade, isso significa muito para nós. Então agradecemos o apoio, muito obrigado, amamos vocês, vemos vocês logo.
J: E, por favor, quando escreverem tweets, usem o Google Tradutor. Eu não sei ler em espanhol, eu realmente quero entender o que vocês dizem. Eu amo vocês. Vejo vocês nos shows.

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