Ontem a RTL2, uma rádio de Pop-Rock francesa, divulgou uma pequena entrevista que fizeram com Sébastien Lefebvre, Chuck Comeau e Pierre Bouvier, na qual os caras falaram não só sobre o álbum, mas sobre seus filhos, como lidar com a idade e também sobre os fãs. Confira a transcrição do vídeo completa:

Pierre: Taking One For The Team é uma expressão que eu não sei se você conhece, que quer dizer se sacrificar em nome do grupo. Isso nos representa como grupo e um título um pouco cômico.

Chuck: Nós somos orgulhosos de em 17 anos sermos o mesmo grupo, nenhuma mudança, ninguém se fez mudar, ninguém se aposentou, estamos todos ainda aqui.

Pierre: E precisa de sacrifícios para chegar onde estamos.

Chuck: Exatamente.

Pierre: Então, Taking one For The Team, once again.

RTL2: I Don’t Wanna Go To Bed é bem diferente do som habitual de vocês.

Pierre: É definitivamente a canção mais pop que Simple Plan já fez. Mas para nós é divertido. Nós gostamos do estilo que nós fazemos, amamos o pop-punk, mas nós também escutamos outras coisas na radio, como todo mundo nós ouvimos The Weeknd, Taylor Swift e achamos legal. Então nós quisemos fazer uma pequena aventura, alguma coisa diferente e finalmente a música foi escrita organicamente e rapidamente.

RTL2: Vocês gostam do som pop-punk?

Pierre: Na verdade é um pouco o estilo que a gente cresceu. Eu acho que o artista que gostou de um estilo de música entre seus 10 à 20 anos, este estilo fica registrado no seu DNA para o resto das suas vidas.

Chuck: E nós ainda gostamos disso. Honestamente, para fazer shows, não a nada melhor do que tocar músicas que tem bastante energia, que a galera dança e para o grupo é super legal tocar esses tipos de canções. Nós gostamos disso e ao mesmo tempo nós procuramos coisas novas, nos diferenciamos no álbum, mas nosso som tradicional continua sendo o mesmo. Nós ainda temos muito prazer em fazer isso. Continua sendo o que o Simple Plan é.

RTL2: O que os fãs significam para vocês?

Pierre: Tem muitos fãs que nos conhecemos há 10, 15 anos. Nós os vemos na rua, nós os conhecemos por nome, conhecemos seus rostos. Faz parte da família. Nós temos também nosso fã clube que tem 9, 10 anos já. E têm muitos que quando nos vemos já começamos a conversar tipo: “Oi, tudo bem? Quais as novidades? Você tem dois filhos agora? Então, eu também tenho!”, é muito especial. E também tem os fãs que chegam que a gente ainda não conhece.

Chuck: E tem muita gente que gostava de nós no inicio da carreira e depois pararam de nos seguir e que de repente nos redescobrem e isso é fantástico.

RTL2: Vocês continuam sendo eternos adolescentes?

Sébastien: A gente não se leva muito a sério na verdade. Na verdade é um tema a ser discutido. Da mesma forma que nós podemos ser bem perfeccionistas quando nós gravamos um disco e compomos também, nós queremos que tudo esteja exatamente do nosso gosto. Nós somos capazes de rir de nós mesmos e se divertir. Mas nós temos a dificuldade de sermos maduros e crescer. O que é engraçado que quase todos nós temos filhos agora, mas no lugar de envelhecermos e termos mais responsabilidade, nós retornamos a infância e cantamos cantigas com nossos filhos. Então acho que estamos mais novos que antes.

Chuck: Eu tenho um bebezinho de apenas seis meses então eu quero que a banda continue até que ele consiga compreender que seu pai é o baterista de uma banda.

Séb: Que seu pai é “cool”.

Chuck: Porque se isso acabar em um ano ele vai dizer: “Ah, meu pai era..” e eu gostaria que ele dissesse: “Meu pai é..“

Séb: Você não quer dizer ao seu filho: ”Eu já escrevi uma música boa.”, você quer dizer: “Eu ainda escrevo músicas boas”.

Chuck: Exatamente! Então nós ainda temos que durar um bom tempo.