O jornal Gazeta do Povo também fez uma entrevista com Sebastien Lefebvre, entrevista esta que estará disponível de forma integral no próximo sábado, 12 de novembro, no jornal. No preview desta conversa foram abordados assuntos como o novo CD, a conquista de novos ouvintes para o som no estilo Simple Plan e sobre a influência de fatos pessoais na vida da banda. Veja:

Falando sobre Get Your Heart On, o último disco do Simple Plan, lançado este ano, ele traz muito da energia dos primeiros álbuns da banda. Isso foi intencional ou simplesmente aconteceu?
Foi intencional. Nós amamos nosso terceiro álbum, mas ele não tinha tantas músicas rápidas como os primeiros. E nós definitivamente queríamos mais músicas rápidas. Na verdade, esse disco é como se fosse um mix de tudo que o Simple Plan já fez. Temos músicas rápidas, muita energia do primeiro e do segundo disco, mas também temos canções como “Astronaut”, que tem mais a ver com o terceiro. E tem também coisas que nunca tínhamos feito antes, como“Summer Paradise”.

O Simple Plan surgiu há mais de uma década e hoje vocês tocam para fãs antigos e também tentam conseguir novos ouvintes. Existe uma fórmula para isso?
A única coisa que podemos controlar é tentar fazer música boa e viajar para fazer shows. É meio nebuloso, sabe? Nós podemos fazer quantos shows quisermos e talvez novos fãs venham. É como acontece. Nós somos apenas muito gratos e sortudos de quem nós somos hoje e é bastante impressionante tocar em algum lugar e ver as mesmas caras do passado, mas, ao mesmo tempo, é igualmente excitante ver novos rostos e pessoas que acabaram de nos descobrir e só conhecem algumas músicas.

E vocês estão envelhecendo, se casando, tendo filhos. Como esses fatos pessoais da vida de vocês afetam na hora de compor ou de sair em turnê?
Um pouco, talvez, mas não tanto quanto você possa pensar. Mesmo com a gente envelhecendo – um pouquinho só, não muito (risos) – o nosso último álbum é muito jovem, muito fresco. É um disco com muita energia. Nós queríamos apenas se divertir e viajar. Embora da vida continue acontecendo, nós amamos o que fazemos, ainda somos amigos e somos abençoados. Continuaremos fazendo isso enquanto pudermos. Não estou dizendo que não vamos diminuir o ritmo, mas ainda amamos do jeito que está.

Créditos