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Exclusivo: entrevistamos o Iggor Ahrends

Muito querido pelos fãs do Simple Plan, o Iggor Ahrends – DJ responsável por animar a galera nos shows do Simple Plan no Brasil, cedeu uma entrevista para nós do Simple Plan Brasil.

Durante o bate papo que a nossa equipe teve com ele, Iggor contou um pouco sobre a sua carreira – como começou e há quanto tempo ele está nessa profissão, de onde veio a ideia da balada “E Eu Que Era Emo?”, como surgiu o convite para abrir os shows do Simple Plan por aqui e qual foi a sensação disso, e muito mais!

Para quem não sabe, o Iggor Ahrends é o dono da ideia da “E Eu Que Era Emo?” (balada que rola nas principais cidades do Brasil) e foi por conta do sucesso da festa que ele foi convidado para abrir os shows do Simple Plan nas quatro capitais brasileiras.

Ahrends também fez muito sucesso nos shows dos caras e a pedidos de fãs que vieram nos perguntar sobre ele, trazemos essa entrevista com exclusividade. Veja abaixo:

SPBR: Vamos começar falando um pouco sobre você. Como começou e há quanto tempo você é DJ? Essa é a sua única profissão? Conta pra gente um pouco sobre esse universo pelo lado de um DJ.

Iggor: Desde menino eu via meu tio tocando e sempre achei muito legal. Há 4 anos surgiu uma oportunidade com um amigo meu que se ofereceu a me ensinar e que me deu uma oportunidade de tocar num inferninho que na época nem fazia festas e na pista mal cabiam 100 pessoas. Hoje em dia eu trabalho basicamente só com festas, mas não apenas como DJ. Também produzo e sou designer. Vida de DJ é muito intensa, você nunca tem uma rotina considerada “normal”, mas você está sempre aprendendo alguma coisa. A gente acaba tendo um contato muito direto com o público, que inclui todo tipo de gente diferente, então está sempre vivendo e conhecendo coisas novas. Amo muito meu trabalho.

SPBR: Como surgiu a ideia da festa “E eu que era emo?”? Você acompanhou de fato esse movimento e gostava das músicas ou viu uma oportunidade de mercado para essa temática?

Iggor: Acho que se teve uma coisa que eu não vi foi o mercado hahaha. A “E eu que era Emo?” na verdade veio de uma outra ideia que eu tenho há mais de 2 anos que era a “E eu que era”. A ideia era fazer uma festa de rock com uma vibe nostálgica que cada edição passava por uma fase diferente (ainda não desisti totalmente da “E eu que era Indie?”), e eu sempre quis fazer a primeira edição emo. Afinal, eu era emo. Mas brincadeiras a parte, eu tive essa ideia na cabeça por mais de um ano sem saber exatamente como colocar em prática, até que um dia me chamaram pra fazer uma festa gratuita e eu tinha menos de uma semana pra montar todo o evento. As únicas coisas que a casa queria era que tivesse uma proposta bem definida e que fosse de rock. Como não tinha muito tempo pra pensar em alguma coisa nova acabei resolvendo que eu tinha que colocar a “Emo” pra fora logo, senão ia acabar não fazendo nunca. O que aconteceu depois ninguém esperava: em poucos dias eram quase mil pessoas no evento, totalmente orgânico, sem a gente fazer quase nenhuma divulgação e sendo que o espaço comportava umas 80 pessoas na pista. Foi só aí que eu consegui enxergar que tinha realmente mercado pra isso e que não era só uma festa que eu queria fazer pra mim e pros meus amigos que curtem o estilo. Comecei imediatamente a correr atrás de casas maiores, e em menos de 2 meses a gente fez a nossa segunda edição pra mais de 800 pessoas.

SPBR: E quais eram suas bandas favoritas da época emo?

Iggor: Muitas bandas nem eram emo mas tinham sua identidade visual muito parecida. Em 2005/2006 que foi o auge do emo 2000, curtia bandas como My Chemical Romance, Green Day, Evanescence e Simple Plan (claro) e brasileiras como NX Zero, CPM22 e Hateen, fizeram minhas tardes jogando Habbo e falando no MSN haha.

SPBR: E como foi que surgiu o convite pra fazer um esquenta com a galera nos shows do Simple Plan?

Iggor: Na verdade, tinha entrado em contato com uma das produtoras daqui do Brasil para sortearmos uns ingressos do show na “E eu que era emo?” (coisa muito comum nossa quando shows são anunciados aqui no Sudeste), e pra consegui-los, apresentei o conceito da festa, aprovação do público e tudo mais para eles, visando apenas os ingressos. Logo em seguida recebemos uma mensagem da produtora dizendo que gostaram muito da festa e tinham um oferta para nós. Na hora não acreditei, fiquei que nem bobo e pra falar a verdade a ficha só caiu por agora haha.

SPBR: E qual foi a sensação?

Iggor: Tocar para um mar de pessoas super animadas curtindo seu set enquanto eles não entravam? Foi mágico! Até os meninos aparecerem pela primeira vez no palco, era apenas uma pegadinha pra mim. Eu estava muito ansioso haha. Espero que tenham gostado do meu trabalho, fiz tudo com muito carinho e dedicação e gostaria de fazê-lo mais vezes e com mais bandas.

SPBR: Achou muita diferença entre abrir um show e tocar numa festa temática?

Iggor: Fiquei muito nervoso por ser para o Simple Plan, mas por ser um show levei numa boa. É nesse formato que minha festa funciona, usamos palco e muito iluminação de show, justamente para nosso público se sentir em um.

SPBR: Quanto aos caras da banda, chegou a ter contato com eles? Tem alguma curiosidade dos bastidores que você queira/possa compartilhar?

Iggor: Sou uma pessoa muito tímida, mas cheguei a trocar algumas palavras sim. Eles tem muito respeito pelo público, hora de entrar é hora de entrar! Foram uma das poucas bandas que vi que deram tanta atenção assim para os fãs, admiro muito eles por isso. Uma coisa que posso compartilhar? Eles gostam de verdade daqui, não é papo de artista!

SPBR: E como está a sua agenda para 2017? Já tem uma programação pra gente passar pra galera?

Iggor: 2017 começa com “E eu que era emo?” dia 14 de janeiro no Rio, fevereiro voltaremos para Belo Horizonte e São Paulo, e março pretendemos ir para o Sul e Nordeste.

SPBR: E qual o critério pra criar as playlists? (tanto das festas, quanto da abertura dos shows)

Iggor: Meu critério é tocar músicas que sei que vou gostar no momento. Se eu não sentir a vibe de uma música, eu não tento forçá-la. É aquela velha história de desejar para os outros o que deseja para você. Quando você toca uma música que está curtindo, você passa uma energia diferente para o público, fica mais pessoal, a galera sente mais a pista e se solta.

SPBR: Você esteve em todos os shows. Qual foi o que você se sentiu a galera mais animada? Uma vibe mais empolgante?

Iggor: Todos estavam incríveis, mas o que mais me tocou foi o de São Paulo, não sei se foi pelo local que é minha terra natal, se foi por ter sido o primeiro show ou o público estar muito emocionado, mas tudo aquilo estava me deixando muito animado, foi um sensação sem igual!

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