Um pouco antes do Simple Plan ir ao Canadá para dar início a #TeamSPTour, Chuck Comeau cedeu uma entrevista ao OurLondon.ca onde além de falar sobre os shows – e contar inclusive quando se sentiam emocionados por tocarem em sua cidade natal (Montreal) e suas famílias os assistirem, o baterista também falou sobre a essência da banda e a letra das músicas que são sinceras e honestas.

Além disso, Comeau também mencionou os 15 anos da banda e que este é um marco sério, pois não são todos que conseguem chegar até onde eles chegaram, principalmente com os cinco mesmos membros. Leia a entrevista traduzida pela nossa equipe abaixo:

Eles tocam em vários estádios ao redor do mundo, ganharam alguns dos maiores prêmios na indústria da música e já enfeitaram as páginas da Rolling Stone.

Mas para Chuck Comeau do Simple Plan, nenhum momento se destaca tanto quanto o dia em que ele conseguiu trazer tudo para seu lar.

“Nós começamos a tocar na nossa cidade natal (em Montreal), e todos nossos pais, família e amigos estavam nas arquibancadas. Poderíamos literalmente vê-los quando estávamos tocando, e todo o lugar estava lotado”, lembrou o baterista. “Esse foi provavelmente um dos momentos mais emocionantes. Trata-se de quando você é capaz de compartilhar algo com as pessoas que o apoiaram com sua banda e seu sonho, isso é sempre legal porque é uma maneira de mostrar que valeu a pena.”

Já faz 15 anos que Comeau, juntamente com os colegas de banda Jeff Stinco, Sébastien Lefebvre, David Desrosiers e Pierre Bouvier, começaram a carreira com seu álbum de estreia No Pads, No Helmets… Just Balls, e mesmo depois de tudo, o objetivo permaneceu o mesmo.

“A essência desta banda é a melodia e ser uma banda de rock cativante…. Tendo letras genuínas, sinceras e honestas”, explicou Comeau. “Há algo realmente divertido sobre a nossa música, mas quando você olha mais profundamente, há sempre emoção nas canções. Esse é o segredo. É só nós indo mundo afora pra tocar.”

É uma fórmula que vem funcionando há mais de uma década, e algo que a banda mantém é que sempre se permitiram conectar com seus fãs, desde o primeiro álbum.

“Esse álbum significou muito para muitas pessoas, e tem sido uma parte importante da adolescência de muitas gerações”, disse ele. “Nós ainda queremos sair e tocar essas músicas e sabemos que os fãs vão ficar muito felizes e realmente apreciam isso.”

Essas são os tipos de experiências das quais os membros do Simple Plan se esforçam pra ter e têm buscado mais do que nunca.

“É uma loucura – passa rápido, e às vezes quando você alcança esse tipo de momento especial na história de sua banda ou sua vida, é meio legal respirar, tomar fôlego e comemorar”, disse Comeau. “É um marco muito sério e impressionante. A maioria das bandas não passam de 15 anos ou, se o fizerem, haverá muitas rupturas e alguns membros da banda sairão. Mas para nós não, somos apenas os mesmos cinco caras e nós nunca paramos. Estou muito orgulhoso disso.”

Depois de ter cancelado várias datas no Canadá devido a uma lesão vocal sofrida pelo vocalista Bouvier, a banda está revisitando várias cidades de Ontário e Quebec, incluindo uma parada no London Music Hall no sábado, 11 de março.

A decisão de reagendar foi difícil, mas Comeau garante que foi a coisa certa a fazer, acrescentando que ele está ansioso para recomeçar de onde eles pararam.

“Numa época do ano passado nós atingimos a marca de mais de 100 shows e há alguns momentos em que a voz é um instrumento frágil e você não pode realmente controlar como ela reage”, disse ele. “Ao mesmo tempo, tivemos de tomar a decisão certa a longo prazo. Eu acho que nossos fãs realmente entendem, e eles sabem que Pierre trabalha muito e faz o seu melhor para sempre conduzir um grande show.”

Mais do que tudo, depois de uma carreira de remoinho que incluiu cinco álbuns de estúdio, várias turnês mundiais e a formação da Simple Plan Foundation, uma organização com o objetivo de ajudar os jovens necessitados e apoiar vítimas de doenças fatais, eles continuam a fazer grandes planos.

“Tivemos muita sorte, e eu digo com toda a modéstia, tivemos uma bela e épica carreira e conseguimos fazer algumas coisas muito legais. São coisas que estávamos sonhávamos quando éramos crianças“, disse Comeau. “O legal é que eu sinto que ainda somos capazes, todos esses anos depois, de conseguir coisas novas. Existem coisas que ainda não fizemos e que queremos fazer.”