Enquanto o Simple Plan estava na Itália, Sébastien e Chuck participaram de uma entrevista feita pelo site Outune. Na entrevista os rapazes falam um pouco sobre o 1° disco da banda “No Pads, No Helmets, Just Balls…”, sobre o 4° álbum que está por vir e também sobre os melhores momentos que passaram como uma banda. O entrevistador perguntou aos caras sobre como ia a gravação do disco ‘Astronaut’, algo curioso para nós fãs da banda. Seria esse o nome do próximo álbum? Confira:

A Itália sempre recebeu bem os shows do Simple Plan, então o que você espera para o show de hoje a noite?
Nós estamos muito ansiosos para tocar aqui hoje, toda vez que viemos à Itália foi sempre ótimo e trouxemos uma enorme platéia para cantar e pular conosco o tempo todo. Nós vamos tentar trazer toda essa energia e suar muito. É ótimo para nós esse festival e estar com o Sum 41, Blink 182 e All Time Low é maravilhoso, é como um orgasmo pop/punk, o paraíso para os amantes desse estilo… Então espero que as garotas tenham um orgasmo pop/punk hoje…

O que vocês podem falar sobre seu próximo disco “Astronaut“?
Ele está indo bem, estamos trabalhando duro e escrevemos muitas músicas, mesmo em um ano colocamos a maior quantidade de composições em pouco tempo. Nós estamos nitidamente orgulhosos do que tem sido feito, o trabalho no estúdio já passou da metade e nós tivemos que levar tudo que havíamos feito e mesclar para o novo CD, é um trabalho cheio de entusiasmo tirado do primeiro disco, seguido do segundo, na verdade, estamos muito animados e ansiosos para lançarmos nas lojas.

Por que tivemos que esperar tanto tempo antes de ter um novo disco do Simple Plan?
Pois nós queremos tentar fazer o melhor disco possível. Nós escrevemos 17 faixas e agora nós temos que selecionar as melhores 12 ou 13 para tentar dar aos nossos fãs o melhor álbum que pudermos, eles merecem isso. É por isso que passamos tanto tempo compondo.

Vocês irão tocar alguma nova música hoje? Como You Suck @ Love?
É claro, eu acho que You Suck @ Love reflete muito bem o espírito do novo álbum, é uma música muito rápida, up-tempo que relembra os dois primeiros discos e é cheia de energia. Eu realmente gosto da letra das novas músicas que estarão no novo álbum e nós, definitivamente, iremos correr para gravar. Nós estamos felizes em poder presentear nossos fãs italianos com essa música, nós tocamos durante todos os shows no verão e hoje não será exceção, esperamos não esquecer de nada na hora de tocar (risos).

Passaram-se vários anos desde o lançamento do disco de estréia “No Pads, No Helmets… Just Balls”. Voltando ao tempo, vocês imaginavam que atingiriam o sucesso mundial?
Eu não acho que é possível imaginar algo desse tipo. Digamos que você pode sonhar que um dia vocÊ se apresente nos EUA, talvez vá para a Europa, mas pensar em fazer parte de um festival como o de hoje, é algo que você realmente só pode sonhar e quando acontece é algo realmente inacreditável. É a beleza da música e de ser um musico, você nunca sabe o que vai acontecer e o que o futuro reserva para você. O mesmo pode ser dito sobre o novo álbum, as pessoas irão amar ou odiar, e eu espero que elas amem, claro, mas nunca se sabe, é tudo um jogo de especulações e sonhos, o futuro não está escrito em lugar algum.

Falando na carreira de vocês, vocês podem nos dizer o que acham que já aconteceu de melhor e pior para a banda até o momento?
Nós sempre tivemos sorte o suficiente de nunca termos passado por momentos realmente negativos como uma banda, nós dizemos que o momento mais difícil foi quando estávamos montando a banda e não sabíamos o que ia acontecer conosco pois quando você envia uma demo para gravadoras você pode se sentir rejeitado, e teve um tempo que nós ficamos realmente depressivos com essa situação. Fomos bons em não desistir, em ficarmos juntos e acreditar que um dia iria acontecer. Eu acredito que existem vários momentos ‘altos’ em nossa carreira, o mais importante foi quando assinamos nosso primeiro contrato, nós podíamos finalmente gravar um disco, alcançar várias pessoas e permitir com que elas ouvissem nossa música. Então a primeira turnê própria, a primeira vez no Japão também foi maravilhosa, ou ainda a primeira vez que viemos para a Europa e vimos quantas pessoas vieram aos shows e cantaram nossas músicas. Nós nunca tivemos single que tenha tido grande impacto, nosso crescimento tem sido gradual e contínuo.

O que você pode nos dizer sobre a Simple Plan Foundation?
Nós começamos a quatro ou cinco anos atrás, é nossa forma de nos sentir úteis de uma forma que ajude os jovens. Tudo começou com nossos fãs, nos falando aos shows ou através de cartas e emails sobre a forma que nossa música os ajudaram em momentos difíceis. Nós percebemos que não era o suficiente para nós, nós tinhamos que fazer mais para ajudar os necessitados, então começamos essa fundação para ajudar crianças que sofrem de depressão, jovens que abandonam a escola, que não encontram uma direção em suas vidas e que, infelizmente, tentam cometer suicidio, também tentamos fazer coisas pelas pessoas que sofrem de doenças terríveis como o câncer, nós damos o que conseguimos em eventosm, shows e associações que nos ajudam a realizar nossos projetos e essa é nossa forma de tentar ajudar a comunidade.

Créditos