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Na semana passada, dia 10 de agosto, o Simple Plan esteve nos escritórios da Fuse TV em Nova York e como falamos aqui, rolou até transmissão ao vivo no Facebook com os caras respondendo algumas perguntas de fãs.
Pois bem, agora foi liberado mais dois vídeos da banda na Fuse TV. No primeiro, eles falam sobre o 5º álbum “Taking One For The Team”: que apesar de ser diferente e ter algumas músicas que não parecem ser do Simple Plan, é o álbum mais “pesado” deles. Pierre também conta que gosta de música country e David até fala que Bouvier quis incorporar o som. Veja o vídeo e a tradução feita pela nossa equipe abaixo:
Pierre: Eu vejo que todo álbum que fazemos se encaixa em dois caminhos, duas categorias. A primeira é “ok, vamos fazer o que gostamos de fazer” e o “estilo pop punk”, mas com o passar do tempo nós passamos a gostar de outros tipos de músicas. Acho que desde o nosso terceiro álbum nós nos permitimos fazer coisas diferentes para confrontar o que as pessoas pensam ser o som do Simple Plan. Esse álbum não é diferente, há três ou quatro canções nele que você ouve e não consegue adivinhar que é do Simple Plan. De alguma maneira, nosso novo álbum soa mais “pesado”, o disco mais pop punk que fizemos desde o começo da carreira. Foi bem divertido pra gente experimentar coisas novas. Nesse álbum eu descobri que o David é um ótimo baixista de funk.
David: Sim, me diverti muito fazendo isso.
Pierre: Acho que às vezes algumas pessoas se sentem ofendidas quando uma banda muda seu estilo, mas se nós ficássemos presos ao mesmo estilo [de antes] pode ser que não teríamos tirado ninguém do sério, mas foi bom nos permitirmos fazer isso.
Jeff: Muitas coisas também mudaram desde lá. Em 2002 nós tínhamos uma gravadora que “nos obrigava a vender”, aí as pessoas te chamavam por nomes loucos. Atualmente eu sinto que nós nos permitimos tentar coisas novas, ser o Simple Plan e de fato, incorporar as influências do funk que o David tem, trazer um som praiano pras canções como em “Singing In The Rain”. Trata-se de manter tudo interessante também para nós mesmos.
David: Uma vez o Pierre quis incorporar o som country.
Pierre: Eu gosto muito de country. Country é igual pop, porém você tem que falar diferente, com um som nasal. Mas acho que nos permitimos fazer todas as coisas que nós criativamente buscamos.
Seb: E nós arrasamos!
Pierre: Yeah!
Já no segundo, os caras falam sobre o single “Singing in the Rain”: que foi a música do álbum mais rápida que eles fizeram e que a inspiração veio para tornar ela algo significativo porque apesar de toda a violência dos últimos anos, não podemos ficar trancados em casa, precisamos viver. Confira já o vídeo e a tradução abaixo:
Pierre: A inspiração e a letra dessa música foram bem definidas. Nós queríamos tornar ela um hit significativo. O mundo é um lugar interessante agora, mas nos últimos anos teve muita violência, muitos eventos trágicos, várias coisas que foram bem tristes, eu acredito. Acho que agora, mais do que nunca, é importante que nós nos tornemos fortes juntos, coloquemos um sorriso no rosto e encaremos o nosso dia, não deixando ele te destruir completamente.
David: E continuar cantando.
Pierre: É, temos que continuar vivendo. Por exemplo os ataques terroristas acontecendo na França e em outros lugares também, nos últimos anos. É importante superarmos, vivermos, não vivermos trancados dentro de casa e fazendo nada por medo dessas coisas. Nós tivemos a colaboração do R. City em “Singing In The Rain”. Eles são ótimos, cantaram algumas partes.. Foi muito bom. Você gostou deles?
David: Eu amei!
Pierre: São muito bons. Foi a música mais rápida do álbum que compusemos, foi Chuck quem teve a ideia e a escreveu em poucos minutos. Ele pegou o clássico “Singing In The Rain” e quis fazer algo com ela. A melodia surgiu quase de imediato e soou bem bacana, então seguimos em frente. É por isso que pareceu certo chamá-los, já que eles são das Ilhas Virgens Britânicas (IVB), e a música parecia estar imersa na cultura deles, no som de reggae deles, ou de qualquer outra coisa que você chame esse calypso, não sei. Essa foi a essência, foi legal trazermos pessoas que eram autênticas para cantar esse tipo de som.