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Pouco antes do Simple Plan ir para a Flórida em junho, Pierre Bouvier cedeu uma entrevista ao The KVJ Show onde falou sobre diversas coisas, como por exemplo: David está obcecado por música funk (lembrando que não é o funk brasileiro, ok?) há uns quatro anos e sobre a gravadora Atlantic Records que seria a responsável pelo calendário da banda. Além disso, Bouvier também comentou novamente sobre a parceria com Nelly em “I Don’t Wanna Go To Bed” e sobre David Hasselhoff aparecer no clipe.
Confira abaixo a entrevista completa traduzida pela nossa equipe:
Eu quero dar oi ao Pierre do Simple Plan. Pierre, como vai?
P: Eu estou bem, como vocês estão?Bem. Vocês vêm para o sul da Flórida na sexta-feira. Vocês estiveram por aqui recentemente?
P: Não recentemente. Eu diria que faz, pelo menos, cinco anos que não viemos para a Flórida. Faz muito tempo.Conta pra gente o que aconteceu com a banda nos últimos cinco anos. Vocês chamaram de hiato, de férias? Esse é seu primeiro álbum em cinco anos, certo?
P: Eu só chamo de demora. O engraçado é que nunca paramos. Lançamos um álbum em 2011 e depois entramos em turnê por mais ou menos dois anos. Em 2013 fizemos muitas turnês. Temos uma grande base de fãs ao redor do mundo, como Austrália e Sul da Ásia, América do Sul. Leva muito tempo. Depois nós descansamos um pouco, não vou mentir, e voltamos para fazer esse novo álbum. Mas levou tempo demais. É nosso quinto álbum, estamos aí há muito tempo e foi importante para nós descobrir o que queríamos dizer e fazer, colocar nosso nome e sentir que era nosso melhor álbum. Escrevemos por um ano e meio, depois produzimos, mixamos em 2015. Foi doido, muito tempo, mas só trabalhando muito e vendo nossos fãs.Quem dita o calendário de vocês? Dois ou cinco anos? Estando numa banda, vocês não têm um chefe, mas têm um chefe. Quem é seu chefe?
P: Eu acho que seria a Atlantic Records, mas o engraçado é que o cara responsável por ter certeza de que vamos lançar um bom álbum é exatamente quem nos manteve ocupados. Ele disse para continuarmos escrevendo, fazer mais, ficarmos mais no estúdio. Ele nos incentivou e desafiou, então basicamente nós mesmos. Sabemos e estamos conscientes de que hoje em dia você não pode esperar tempo demais, mas acaba que o mais importante é termos um álbum que amamos e que os fãs vão amar do que lançá-lo um ano antes.Tem bandas que escrevem 85 músicas para lançar 10. Como vocês sabem quando parar?
P: Eu não acho que a gente realmente saiba, mas eu acho que você tem que dar seu tempo para explorar coisas novas. Quisemos ter um álbum forte com diferentes estilo que pudéssemos encaixar nele. Temos o pop-punk com que crescemos e amamos e as pessoas conhecem no Simple Plan. Temos outras músicas fora da caixa e experimentais. Então quando encontramos o equilíbrio entre isso, soubemos que tínhamos terminado.Vocês têm algumas parcerias interessantes, como em “I Don’t Wanna Go To Bed”. Como aconteceu? Como se encontraram com Nelly para a música e por que ele foi escolhido?
P: É engraçado porque escrevemos essa música muito cedo em todo o processo e não tínhamos ideia de como encaixá-la no som do Simple Plan. As pessoas começaram a gostar porque é uma música envolvente. Então pensamos em fazer uma surpresa e colocar uma parceria nela. Uma das primeiras pessoas que pensamos foi Nelly. Eu não consigo explicar exatamente por quê. Achamos que a voz dele ia encaixar na música. Nós o convidamos e foi surpreendente. Achamos que ele ia deixar pra lá. Quem é Simple Plan? Mas ele gostou da ideia. Ele é um superstar e é muito legal ter um cara que crescemos ouvindo.E o David Hasselhoff, no vídeo?
P: O vídeo é um tributo ao S.O.S. Malibu, por assim dizer. Foi um pouco difícil de fazer porque, se você fizer algo que é exatamente igual ao programa, você vai ser processado por uns advogados. Então fomos até o empresário do Hoff e foi ele quem nos ajudou com os direitos. No final, o convidamos para o vídeo e ele aceitou. O empresário dele sabe quem o Hoff é, sabe que ele pula dentro e isso nos ajudou muito com os direitos.Difícil de fazer isso em turnê. Vocês têm cornetas e tudo. Vocês recriam isso no palco, ou tocam uma versão mais simplificada?
P: É legal poder colocar isso na música graças à tecnologia. E é uma das músicas que você acharia difícil para o Simple Plan levar pro palco, mas colocamos na primeira parte da turnê e é uma das que mais se encaixaram. David, nosso baixista, adora música funk e tá meio obcecado por isso há uns quatro anos, então o baixo dele é ótimo pra essa música. De resto, é bateria e guitarra. As cornetas, claro, a gente coloca pré-gravado, mas o resto é tudo ao vivo. No começo, achamos que ia ser estranho tocar, mas nós fizemos dar certo, é ótima.
[+] Clique aqui e veja novamente tudo o que rolou no show que o Simple Plan fez na Flórida, organizado pela rádio 97.9 WRMF.