O Simple Plan vai se apresentar em Kuala Lumpur na Malásia na próxima quarta-feira, 07 de setembro, no KL Live. Essa é a quarta apresentação da banda no país e, com isso, o baterista Chuck Comeau, cedeu uma rápida entrevista ao Star2.com, onde falou sobre o álbum Taking One For The Team, a turnê, setlist para o show da próxima semana e mais. Confira:

O Simple Plan tem um plano simples para seu show em Kuala Lumpur no próximo mês: se certificarem de que todos, desde a primeira fila até a última, deixem o local com um grande sorriso em seus rostos.

O concerto que ocorrerá no dia 07 de setembro no KL Live será o quarto show da banda canadense na Malásia, depois de terem tocado aqui em 2004, 2005 e 2012.

“Nós estivemos em KL várias vezes, e sempre nos divertimos lá. Temos muitos fãs do Simple Plan, e eles são sempre super acolhedores”, disse o baterista da banda, Chuck Comeau, durante uma entrevista por telefone direto de Los Angeles.

“Nós lançamos um novo álbum, por isso vamos torcar algumas músicas novas, mas também outras canções clássicas do Simple Plan, de todos os cinco álbuns. O setlist é enérgico e queremos ver isso no rosto dos fãs, sempre intenso e muito divertido”.

Desde que foi formado há 15 anos, o Simple Plan tem conseguido manter a mesma formação original – Comeau, o vocalista Pierre Bouvier, o guitarrista Jeff Stinco, o guitarrista Sébastien Lefebvre e o baixista David Desrosiers. A banda lançou cinco álbuns até essa data, sendo o “No Pads, No Helmets … Just Balls” (2002), “Still Not Getting Any…” (2004), “Simple Plan” (2008), “Get Your Heart On!” (2011), e o “Taking One For The Team”, que foi lançado em fevereiro. Comeau avalia que ao motivo pelo qual os cinco conseguiram ficar juntos por tanto tempo é porque eles eram amigos antes de formar a banda.

“Viemos do mesmo lugar, cresceram juntos e temos muito em comum. Nós ainda somos melhores amigos e ainda muito apaixonados pelo que fazemos. Nós estamos na mesma página, temos os mesmos objetivos e perspectivas… nós somos amigos, acima de tudo”, disse ele.

Ainda assim, mesmo o grupo mais grudado precisa de algum tempo longe um do outro. O mais recente álbum “Taking One For The Team” foi lançado cinco anos depois do último, que Comeau disse ser um resultado de não querer colocar lançar algo “pela metade”.

“Nós fizemos turnê do álbum anterior (Get Your Heart On! – 2011) por um longo tempo, cerca de dois anos, então em seguida fizemos uma pausa por alguns meses”, disse ele. Durante esse tempo, Comeau se casou e foi presenteado com um filho no ano passado.

“Quando começamos a compor de novo, inicialmente nós pensamos que seria bem rápido. Então percebemos que este é um marco importante para nós – é o nosso quinto álbum e nós sequer deveríamos estar aqui por tanto tempo!”

Reconhecendo também o fato de que não havia muito entusiasmo para um novo álbum do Simple Plan, eles decidiram otimizar o tempo para elaborar um bom álbum de fato. “Nós queríamos fazer isso para os fãs que realmente se preocupam com a música. Portanto, não poderia lançar um álbum mediano – tinha que ser um bom”, disse Comeau.

Enquanto “Taking One For The Team” ainda mantém a fórmula clássica de pop punk do Simple Plan, Comeau disse que eles também estavam ansiosos para experimentar coisas novas nele.

“Havia canções que queríamos fazer um “throwback” (aos nossos primeiros anos de carreira), como em “Opinion Overload” e “Kiss Me Like Nobody’s Watching”, disse ele. “E então lá está canções como “Singing In The Rain”, que é um pouco mais “fora da caixa” do Simple Plan, mas quando você escutá-la, ela ainda parece que pertence a esta banda.”

Este ano parece haver um ressurgimento de algumas bandas de rock ao punk pop; Simple Plan, Green Day, Blink 182 e Good Charlotte, todos com álbuns lançados este ano. Comeau reconhece que é porque esse estilo de música invoca um certo sentimento de nostalgia, significativo entre os fãs de música.

“Nosso estilo da música é sempre honesto, nada com estilo especulador, e as pessoas ainda apreciam isso. Eu acho que muitas das bandas da nossa era como Green Day ou Blink 182, foram capazes de se conectar aos seus fãs de uma maneira emocional e profunda, e é por isso que as músicas ainda ressoam hoje.”

“Há algo na música que ainda significa muito para muita gente”, concluiu.