O Estúdio Atlântida também entrevistou Chuck Comeau por telefone, onde foram abordados assuntos sobre a apresentação em Porto Alegre, o festival SWU, o CD Get Your Heart On! e a popularização do Emocore. Confira abaixo a entrevista completa:

Uma das bandas responsáveis pela cunhagem do termo emocore vem mais uma vez a Porto Alegre. O Simple Plan desembarca na capital dia 13 de novembro para apresentar no Pepsi On Stage sem último trabalho, o disco Get Your Heart On. Esse álbum aparece como uma recapitulação aos primeiros álbuns da banda canadense, caracterizado por um rock adolescente e despretensioso, ainda que os membros – todos originais – já estejam trintões. Além disso, o Simple Plan conta com um naipe de convidados como a cantora Natasha Bedingfield e o frontman do Weezer Rivers Cuomo.

Falamos por telefone com o baterista Chuck Comeau sobre o show.

 

É a segunda vez que vocês tocam em Porto Alegre. O que vocês esperam dessa apresentação?

Acho que vai ser demais! Estamos loucos para voltar, vai ser nossa segunda vez tocando em Porto Alegre. A primeira vez foi incrível, a reação do público, as boas vindas que recebemos dos fãs no aeroporto foi inacreditável, nós curtimos com eles antes e depois do show. E o show foi muito legal, por isso estamos tão entusiasmados porque achamos que vai ser ainda melhor.

 

Quando vocês vieram pela primeira vez ao Rio de Janeiro vocês ficaram um tempo por aqui aproveitando o verão. Dessa vez vocês ficam mais algum tempo já que vão participar do festival SWU?

Acho que dessa vez a visita será bem rápida, vão ser quatro ou cinco dias no Brasil então teremos só dois dias de folga que a gente espera que sejam quentes e ensolarados certo?

Bem quente na verdade!

É disso que eu estou falando! É disso que a gente precisa, porque aqui está começando a ficar bem frio, então vai ser muito divertido porque nós definitivamente amamos o Brasil e sempre que vamos nos divertimos muito! Sempre queremos voltar e fazer mais shows.

Falando sobre o último álbum, “Get Your Heart On”, como foi tocar com Rivers Cuomo (Weezer) e Natasha Bedingfield?

Foi incrível! Tivemos a sorte de trabalhar como pessoas tão talentosas como eles. Obviamente trabalhar com Rivers foi um sonho realizado, o cara é uma lenda e nos crescemos amando a banda dele, como 14 anos de idade já éramos grandes fãs do Weezer. Então ter a chance de tocar com ele é realmente especial. Com Natasha você sabe, ela tem uma voz muito bonita e poderosa além de ser uma garota muito legal e muito linda! A gente adorou porque ela deu um toque muito especial na música e no vídeo. Ficamos muito orgulhosas em ela ter participado.

 

Algumas pessoas comparam a musicalidade desse último disco aos que vocês fizeram no início da carreira. Como você vê essa comparação?

Eu sinto que esse disco tem um certo retrocesso no que diz respeito ao nosso estilo de tocar. Uma reconexão com a diversão do primeiro álbum. Ele tem o mesmo tipo de energia, o que foi importante pra gente voltar a ter isso. Então sim, eu acho que existe uma semelhança com o que fazíamos no começo da nossa carreira. Mas ao mesmo tempo eu não acho que teríamos sido capazes de escrever essas músicas em 2002. Nós tivemos que escrever músicas e tocar por 10 anos para chegarmos aonde estamos agora. O novo disco é bem diverso, tem vários estilos nele e estamos muito orgulhosos dele. Achamos que é nosso melhor trabalho até agora.

 

No Brasil vocês são um dos responsáveis pela popularização do Emocore. E no show que vocês farão por aqui, além das músicas novas, vocês tocarão as clássicas que fizeram o Simple Plan grande por aqui?

Claro, e isso é divertido de já ter gravado quatro álbuns porque o show fica cheio de hits. Nós tocamos as músicas antigas e várias coisas novas também e é legal misturar tudo. Não tem nada melhor do que tocar uma música e todo mundo cantar junto. É aí que você sente a energia da platéia e nós adoramos isso! No Brasil vamos ver como nossa música viajou e como estão nossos fãs por aí.

 

Já são 12 anos na estrada. Isso é bastante tempo certo?

É isso aí! E é extraordinário que em 12 anos nada mudou na banda. Somos os mesmos caras que cresceram juntos e continuam tocando juntos. E isso é algo que todos nós somos muito orgulhosos. E o nosso show continua ficando cada vez maior e cada vez mais gente procurar conhecer a nossa música!