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Durante a passagem do Simple Plan pela cidade de Praga, República Checa em março na “Taking One For The Team Tour”, os caras do Jackie Crash conseguiram uma rápida entrevista com Chuck Comeau e Seb Lefebvre algumas horas antes do show. Nela, a dupla conta diversas coisas bem legais, como: qual foi o primeiro álbum que compraram, o primeiro show que foram, a última música que ouviram, o que eles acham sobre os clipes e muito mais! Confira abaixo a entrevista completa traduzida pela nossa equipe e uma foto de Seb e Chuck:
C: Não importa a sua idade, você sempre passa por momentos em que as pessoas duvidam de você e acham que você não pode fazer algo, não vai conseguir, como se não fosse realista, como se seus sonhos fossem estúpidos. Acontece com a gente agora, na banda. As pessoas dizem “vocês já eram, acabou” e sabe? Vá se foder, não, não acabou.
S: O primeiro álbum que comprei na vida foi “Smash” do The Offspring. Eu costumava pegar emprestado os CDs do meu irmão, as fitas na verdade. Eu pegava emprestado fitas do Guns N Roses e do Metallica, mas o primeiro que comprei pra mim mesmo foi o “Smash” do The Offspring, e depois disso o “Dookie” do Green Day.
C: Os meus são mais constrangedores. Eu acho que foi Vanilla Ice, “To the Extreme”, a primeira fita que comprei. Mas depois disso foi Slayer, então eu evoluí muito rápido. A primeira banda pop-punk que descobri foi Bad Religion. Eu os escutei em um programa de rádio super tarde da noite, eles tocaram uma música chamada “American Jesus”, do álbum “Recipe For Hate”. Eu ouvi e fiquei “uou, o que foi isso?” e isso mudou toda a direção da minha vida, de certa forma, do meu gosto musical. E depois disso eu mexi no passado e comprei todos os álbum da Epitaph e da Fat Wreck Chords, e isso meio que se tornou o meu mundo. A música que você ama quando é mais novo sempre permanece com você ao longo de toda a sua vida. Mesmo que o seu gosto evolua, você vai ter sempre uma queda por aquelas bandas e você retorna a elas o tempo todo. Para mim, todas aquelas bandas clássicas de pop-punk, como Descendents, Blink, Green Day, Bad Religion, todas ainda são muito influentes. Mas nós descobrimos muitas outras coisas, e o Sebastien está bem no topo disso.
S: Eu tento por causa do meu programa de rádio. Vinte anos atrás, a música não era tão acessível e, quando você descobria um estilo de música, era quase importante que você ouvisse apenas aquele estilo e conhecesse todas as outras bandas daquela cena. Então para mim, nos anos 90, eram essas bandas de pop-punk também.
C: Eu me lembro de esperar pelo lançamento de álbuns. Na época, eles saíam às terça-feiras. E eu me lembro de pedir para a minha mãe, “hey, você pode ir comprar esse álbum no seu horário de almoço e trazer pra mim?”. Às cinco da tarde, eu ficava “quando ela vem pra casa?”, aí passava das seis, às sete era tipo “ela chegou!” e aí eu pegava a fita, colocava e ouvia pela primeira vez. Era uma coisa muito incrível. Você olhava todo o trabalho de arte, entendia toda a visão do álbum e tal. Agora é tipo “puf” e você tem tudo lá, no seu computador, no seu iPhone. Mas, ao mesmo tempo, talvez a gente tenha perdido parte da mágica, mas a gente ganhou algo mais. Tudo é acessível em um estalar de dedos, e as pessoas em qualquer lugar do mundo podem descobrir uma banda em segundos. O que acontece é que as pessoas podem escutar nossa música em qualquer mídia que quiserem. Contanto que elas gostem das músicas e da banda, isso é o que importa para nós.JC: Qual foi o primeiro show que viram?
S: (Risos) Eu fui ver esses caras. Chuck e Pierre tinham uma banda antes do Simple Plan, estávamos no ensino médio.
C: Em um show no Ano-Novo.
S: Isso. Chama RESET, e eu fui vê-los ao vivo. Foi um dos primeiros shows que eu fui.
C: Isso é muito legal.
S: É bem engraçado. E eu pulei do palco, surfei na galera. Foi incrível.
C: O primeiro show de rock em que fui foi Pearl Jam. Eles foram tocar em um estádio em Montreal. Foi quando o “Alive” saiu, no primeiro álbum. Foi muito especial, foi um ótimo show e me impressionou. Me fez querer estar em uma banda. E depois eu gostei de bandas punk-rock. Eu acho que o primeiro show punk que fui era do NOFX, Face To Face, Ten Foot Pole, no Trigger Happy em Montreal. Eu e Pierre fomos e foi tipo “uou, é isso que queremos fazer”.JC: Qual foi a última coisa que escutaram no iPhone?
S: Eu provavelmente consigo te dizer isso agora. Eu estava andando pela cidade e estava tocando Mr. Wives. Você conhece essa banda? Se chama MisterWives. Toca muito na idobi, então foi assim que eu descobri. É uma banda boa.
C: Eu estava ouvindo o álbum do State Champs ultimamente. Esse é bom, e The 1975.
S: Acabou de sair.
C: É, recentemente.
JC: Ótimo álbum.
C: Sim, é bom.S: Um personagem de filme? Bom, eu preciso dizer, mesmo não tendo visto, e eu tenho vergonha disso, eu sempre fui um grande fã do Han Solo. E eu estou empolgado por ele estar no novo Star Wars, isso é legal. Um personagem que você pensou que desaparecia para sempre está de volta. Eu meio que gosto disso. Martin McFLy também é um personagem bem épico.
C: O meu é menos famoso, mas tem um filme chamado “That Thing You Do”, não sei se já viu. É sobre uma banda e a indústria musical. O baterista daquele filme.
S: Sim, Shades!
C: Shades. Porque eu penso que, de certa forma, eu consigo ver muito de mim nesse personagem. Ele é apaixonado pela banda por música.
S: Nenhum ego. Ele só ama o que ele faz.
C: Eu acho que é super legal.JC: O que clipes significam para vocês?
S: Clipes para mim são divertidos agora. Parece que o álbum representa o que a banda é, mas com os clipes você pode mostrar mais da personalidade dos integrantes também, a personalidade da banda. Então sempre tentamos, hm… Somos muito sérios quando fazemos nossa música, achamos isso extremamente importante. E quando fazemos os clipes, tentamos não nos levar tão a sério, como no clipe do S.O.S. Malibu. É meio engraçado, é despretensioso. Foi legal filmar.
C: Eu amo gravar clipes. Adoro ter ideias para eles, adoro me envolver, conversar com o diretor e aprender sobre o processo. Eu acho que isso é muito legal e especial, você tem que fazer uma obra de arte, e eu falo isso sem nenhum tipo de pretensão. Você pega sua música e dá a ela um sentido diferente. Eu acho isso importante, e é engraçado porque, por não estar tanto na TV e tal, as pessoas acham que clipes são menos importantes. Mas o YouTube fez os clipes ressurgirem e serem importantes de novo. Eu acho empolgante.
[+] Veja novamente o que rolou no show da República Checa aqui.