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Chuck e Seb falam sobre fazer música positiva para a Entertainment Media

Sébastien e Chuck cederam uma entrevista a Entertainment Media e comentaram sobre os sonhos que tinham, no início da banda, e que hoje se tornaram realidade, como tocar em um grande palco e ter mais que um CD. Além disso, falaram sobre o significado do nome do novo álbum, as músicas que o compõe e relembraram coisas importantes como: aceitar quem você é, não se importando com as críticas e as barreiras, sem se esquecer que está tudo bem ser você mesmo.

Confira a transcrição feita por nossa equipe:

Rudy Blair: Acho que da última vez que conversamos, vocês estavam na cidade fazendo ações de caridade. Era uma ação do último governo com várias bandas envolvidas, mas vocês eram a principal. Como foi retribuir aos fãs?

Chuck: Eu acho que foi legal, é sempre bom para nós ter a chance de nos envolver e fazer a nossa parte. Fazemos muito isso com a nossa fundação. E, se pudermos fazer coisas diferentes também, sabe, nos juntar com pessoas diferentes e fazer algo bom, nós sempre embarcamos na chance. Nós fomos muito sortudos na nossa carreira por coisas boas terem acontecido com nós, então tentamos ajudar um pouco.

Rudy: Tantos anos juntos. Pensando na primeira vez em que se juntaram, vocês imaginavam que a carreira de vocês seria como é?

Seb: Não, eu acho que você sempre pode sonhar com isso. Um dia vou tocar um grande palco, um dia vou ter um segundo álbum. Você nunca planeja que seja do jeito que as coisas foram, sabe? Somos extremamente sortudos de podermos fazer o que amamos para viver. Viajamos o mundo e esse é o quinto álbum, e ainda estamos juntos, os mesmos cinco caras, sem troca de integrantes. E isso é muito épico.

Chuck: Eu acho que quando começamos só queríamos, com sorte, chegar a um grande nível, ter um impacto. Mas, quando você está fazendo isso já há uns anos, você começa a querer continuar por aí por muito tempo, e não só por uma ou duas músicas, ou um ou dois álbuns. Quer ficar por quinze, vinte anos. E, bata na madeira, isso está acontecendo com a gente. Somos muito abençoados.

Rudy: Como você acha que a música mudou? Antes era tudo sobre energia, mas vocês envelheceram. E nossas histórias mudam, nossas famílias mudam. Como vocês mudaram musicalmente?

Seb: Isso é interessante porque eu acho que o cerne do Simple Plan basicamente continuou o mesmo. A energia, a essência, a honestidade por trás da música, tudo ainda está lá. Mas a versão de 2016 disso.

Chuck: Eu acho que nossa meta é manter o que nos fez ser o que somos. Esse álbum voltou para as raízes, de certa forma. Isso te deixa jovem, o que é uma coisa boa. Mas, ao mesmo tempo, expandimos o que podemos ser como uma banda. Então temos oito ou nove músicas que são o verdadeiro clássico som do Simple Plan. E aí você tem quatro ou cinco que somos nós nos arriscando, nos divertindo e meio que expandindo o que significa ser o Simple Plan. Isso deixa os fãs imaginando, empolgados, chocados, surpresos, às vezes. E acho que isso nos deixa comprometidos e nos divertindo.

Rudy: O que significa o nome do álbum?

Seb: “Taking One For The Team”, mas é exatamente isso. O Simple Plan é um time. Estamos juntos há tanto tempo.

Rudy: Vocês voltaram às raízes, mas quais foram as histórias sobre as quais escreveram desta vez?

Chuck: Sabe, é muito sobre a nossa vida e pelo que estamos passando. Eu acho que esse álbum é sobre empoderamento, é se levantar e dizer “este é quem eu sou, não importa as barreiras, não vou deixar as pessoas me criticarem”. As coisas são como são e estamos empolgados com isso e felizes. E queremos que os nossos fãs sintam o mesmo sobre a vida deles. Muitas pessoas passam por momentos difíceis e elas se desapontam com certos aspectos das vidas delas, e nós queremos as músicas ajudem a lembrar que tudo vai ficar bem e que é ok ser você.

Rudy: Vocês fizeram isso em todos os álbuns. Eu nunca ouvi vocês escreverem que o mundo está acabando, como alguns grupos. Vocês sempre foram sobre positividade.

Seb: Sim, eu acho que é importante para nós enxergar o lado bom das coisas. Temos uma música nesse álbum que fala muito bem sobre isso. Se chama “Singing In The Rain”. As coisas estão acontecendo no mundo, e o mundo nem sempre é um lugar feliz, mas você ainda precisa ver o bem e fazer o bem, sabe?

Chuck: Eu acho que o motivo por que nós fazemos isso na nossa música é porque é assim que nós somos, quando não estamos tocando música, nas nossas vidas normais. É assim que vemos a vida e eu acho que, na nossa música, nós somos francos e honestos. Às vezes, a vida pode ser uma merda e nem sempre é fácil. Mesmo estando numa banda e tendo sucesso, existem dias em que não é fácil ser quem somos. É normal. Todo mundo passa por isso, e eu acho que nós usamos nossa música para meio que lembrar que “hey, vai ficar tudo bem”. E na vida real a gente pode superar isso.

Rudy: Com certeza vai ter turnê com o álbum lançado.

Seb: Certamente. Começamos na Europa, aí vamos para o Japão e, muito cedo, vamos voltar pra Europa, vamos fazer turnê no Canadá, vamos para a América do Sul. Vamos para todos os lugares.

Rudy: Como vocês se censuram, com turnês, prêmios, shows? Ou é sobre viver o momento?

Chuck: Eu não sei, o que acha?

Seb: Eu acho que é um pouco dos dois. Você tem que apreciar o que está fazendo e meio que se lembrar do que a vida em geral é feita. Temos famílias agora, e isso é muito importante também, mas estar nessa banda tem sido estar em uma família pelos últimos vinte anos quase. Então a gente meio que precisa aproveitar tudo.

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