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Chuck e Seb falam sobre dificuldades dos bastidores de turnês no AMBY

Apenas um dia antes do lançamento do novo álbum Taking One For The Team dia 19 de Fevereiro, Sébastien Lefebvre e Chuck Comeau concederam uma entrevista ao AMBY – A Music Blog, Yea? onde falaram sobre o lançamento do CD, sobre as colaborações que há nele, sobre a Sophia da música “P.S. I Hate You”, sobre o show de Windsor, a dificuldade dos bastidores das turnês, brincaram com fato de o soon ter virado piada entre os fãs e muito mais!

Assista ao vídeo abaixo e confira a tradução feita pela nossa equipe:

S: Hey, e aí? Eu sou o Seb.
C: E eu sou o Chuck, da banda Simple Plan.
S: E você está assistindo Amby.
C: Não, Seb. É “A Music Blog, Yea?”.
S: É?
C: Bom, eu não acho que seja Amby.
S: Tá escrito Amby no microfone, cara. É?
C: A Music Blog, Yea?

A: É um momento emocionante para vocês, porque amanhã vocês lançam o TOFTT. Eu sei que vai ter um momento exclusivo para escutarem, mas o que vocês planejam fazer para comemorar?
C: Nós nem precisamos de uma festa. Só o fato de ter saído é incrível.
S: Sim, é ótimo. Nós vamos continuar falando sobre ele, temos um pouco mais de divulgação para fazer, e aí começamos uma turnê mundial.
C: Nós vamos para uma turnê, é assim que vamos comemorar. Vamos ver todos os fãs, tocar para eles, nos encontrar. Acho que vamos fazer uma turnê de um ano e meio, então vai ser uma longa festa para o álbum. Vai ser legal. Estou empolgado para isso. Estou animado.

A: O que eu acho legal sobre o álbum é que vocês estão pegando influências de bandas antigas do pop-punk, mas também de algumas bandas mais novas. Quando se trata dessas novas, quais vocês estão pesquisando?
S: Tem muitas boas novas que são influenciadas pelas mesmas pessoas que nos influenciaram, mas estão fazendo coisas de um jeito diferente. PVRIS, Neck Deep, State The Champ.
A: Nós conversamos com todas elas recentemente.
C: Elas estiveram aqui em Toronto não faz muito tempo para a turnê da AP. Eu gosto muito dele, acho legal ter uma nova geração de bandas passando a tocha do mundo pop-punk, mantendo-o vivo. É engraçado porque, quando começamos, em 2001, as pessoas diziam que era melhor corrermos porque esse tipo de som ia sumir, era só uma fase, era melhor fazermos dinheiro logo. E eu pensava que esse som não ia sumir de jeito nenhum, que estava acontecendo desde os Ramones e ainda existia 15 anos depois, ainda era vital, ainda estava indo bem. Eu acho que quando a música é honesta e faz você sentir, ela continua. Esse tipo de música é basicamente envolvente, mas tocada muito rápido e com distorções. Para mim, ela nunca vai embora, porque as pessoas amam. É envolvente, é divertida, não se leva muito a sério, mas ao mesmo tempo, em termos de letras, fala sobre vida real, são coisas reais com que as pessoas podem se identificar. Então eu estou feliz de que ainda está aqui e ainda amamos tocar.

A: Vocês têm participação de muita gente legal nesse álbum, falando sobre Jordan do New Found Glory, que é uma das bandas mais maravilhosas de pop-punk por aí. E aí também o Nelly. Como vocês escolheram algumas das participações do álbum?
S: O Jordan é um companheiro. Nós nos vemos o tempo todo, fazemos turnês juntos, meio que surgimos ao mesmo tempo. Meio que a mesma coisa que fizemos no Get Your Heart On! com o Alex do All Time Low. Somos amigos, ligamos para ele e dissemos que seria ótimo se ele participasse.
C: Nós estamos trabalhando para ter basicamente todo vocalista pop-punk bom nos nossos álbuns. Temos Mark Hoppus do Blink-182, Joel do Good Charlotte, Alex do All Time Low, Rivers do Weezer, agora o Jordan do New Found Glory.
S: Pierre Bouvier, do Simple Plan.
C: Sim, ele está em todos os álbuns! Isso é incrível, essa é uma boa participação. Então estamos começando a ter uma boa lista aqui. Quanto aos outros convidados do álbum, eu acho que somos apenas nós nos arriscando, testando coisas e fazendo coisas que outras pessoas não esperam. Nós crescemos sendo fãs do Nelly, ele é ótimo. Eu amo hip-hop e músicas diferentes. Era uma música muito diferente para nós, completamente fora da nossa zona de conforto, então pensamos em fazer algo completamente doido e diferente. Quisemos tentar e acho que saiu ótima.

A: Eu sou muito fã de P.S. I Hate You, e eu estava pensando se Sophia é realmente baseada em uma pessoa de verdade ou se era alguém que vocês estavam tentando esquecer naquele momento?
S: É meio que baseada em todas as experiências ruins colocadas juntas nessa pessoa mega horrível que criamos e demos o nome de Sophia.
C: Sem ofensas a nenhuma Sophia.
S: Eu definitivamente tenho uma Sophia no meu passado.
C: Todo mundo tem.
S: Todo mundo tem, e não estamos dizendo coisas legais a ela.
C: Para ser honesto, não teve uma Sophia de verdade que fez tudo isso. Ela é meio que uma metáfora para todas as pessoas que fazem coisas ruins.
S: Colocadas em uma pessoa horrível.
C: Mas eu gosto dessa música, eu acho que é um clássico retorno ao som que amamos e que é clássico da nossa banda.

A: Me falem sobre essas fotos que vocês tiraram, uma loucura cheia de esportes, está em todas as suas redes sociais. Como aconteceu?
S: Quando estávamos pensando no conceito do álbum, nós começamos a perceber que estar em uma banda é como estar em um time esportivo. Nem sempre é fácil, então por isso que chegamos ao “Taking One For The Team” e cada um em um esporte diferente. É legal, nós obviamente não nos levamos muito a sério.
C: Nós gostamos de nos divertir com as capas dos álbuns, ainda nos importamos em ter um conceito legal, como o Seb disse, brincar com nós mesmos, nos divertir em vez de tirar fotos chatas na frente de uma parede, como todas as outras bandas estão fazendo. Nós gostamos de nos vestir.
S: Todas as outras bandas são chatas. É o que ele acabou de dizer, sabe?
C: Quando começamos a amar bandas, era mais comum ver conceitos mais elaborados para as artes do álbum. O álbum era mais importante, e eu acho que ainda estamos apegados a isso. Gostamos de ter elementos legais nele. Fizemos isso, e acho que a metáfora esportiva pareceu muito legal. Eu sou fã de esportes, então eu gostei de fazer isso. É uma boa metáfora para estar em uma banda, porque você passa por momentos incríveis, em que vocês todos vencem juntos, e outros momentos são mais difíceis. E nós meio que fizemos tudo isso juntos, você precisa se sacrificar pelo bem maior, pela banda.
S: Mas nós vamos passar por uma boa temporada com esse álbum.

A: Falando na #TeamSPTour, como foi Windsor ontem, compartilhando esse novo material?
S: Foi incrível, sério. Eu acho que nós precisávamos daquele show, as músicas precisavam ganhar vida ao vivo pela primeira vez em algum lugar. E foi ótimo fazer isso em Windsor.
C: Foi um pouco estressante tocar músicas novas pela primeira vez.
S: Mas a turnê mundial começou oficialmente. Aqui, em Windsor.
C: E próxima parada é Madri, aí vamos para Itália, França.
S: Reino Unido, Alemanha, Suíça.
C: República Checa. Vai ser divertido. Japão. Somos uma banda que se volta para a turnê, amamos fazer shows, e é assim que nossas músicas realmente ganham vida. Nós vamos fazer shows em todo lugar e vai ser divertido.

A: É uma lista ótima de cidades que vocês acabaram de falar. Tem alguma em particular que vocês estejam empolgados para visitar?
S: Tóquio? Eu estou empolgado para voltar.
C: Tóquio é sempre legal.
S: Eu acho que não posso falar disso ainda, mas estamos falando sobre ir para um lugar que nunca fomos antes, então isso vai ser divertido também, né? Estávamos falando disso no carro hoje. “Talvez a gente vá lá”, e eu fiquei “que legal”. Então lugares novos.
C: Eu gosto de Estocolmo, é uma ótima cidade.

A: Tem uma música no álbum que chama “Everything Sucks”. Quando falamos de turnê, o que é mais irritante para vocês?
S: Não os shows. Estar longe.
C: Estar longe de pessoas que você ama, com certeza. Essa é a pior parte na turnê. Eu acho que não tem muito mais coisa que seja pior do que precisar do FaceTime todo dia, não poder ficar com a sua família ou com as pessoas que você realmente gostaria de estar todo dia. Isso é difícil. Isso, conforme você fica mais velho, fica mais difícil.
S: É bem difícil, é, não precisar trocar fraudas e não precisar acordar no meio da noite. Todas essas coisas são horríveis quando você está em turnê, sabe?
C: A verdade é que a turnê são boas férias disso. O que mais é uma droga na turnê?
S: Não, eu concordo. Essa é meio a pior parte mesmo, porque você não pode reclamar de uma coisa que você quis a sua vida inteira. Eu sempre quis fazer turnê.
C: Não, vamos ser diretos aqui. Às vezes alguns camarins são ruins, não poder tomar banho toda manhã. Se você não está em turnê, você acorda todo dia, toma um banho, tem um lugar legal para tomar café da manhã com toda a sua comida na geladeira.
S: Você pode fazer cocô de manhã.
C: Todo dia é uma batalha para nós. Você acorda e não sabe onde tá a comida, onde tá o chuveiro, qual é a senha do wi-fi. Você precisa vencer todos esses obstáculos para fazer suas necessidades básicas. Isso é difícil. E o tempo. Se você está em turnê e o tempo está frio, isso é difícil.
S: Por algum motivo, nós sempre fazemos turnê no Canadá em fevereiro. Eu me pergunto por quê.
C: Ou tipo a Europa em dezembro.
S: Isso não faz o menor sentido.
C: Devíamos seguir o verão.
S: Seguir o verão. Então, no próximo inverno, Austrália e Ásia, e no verão o Canadá.
A: Há quantos anos vocês dizem isso?
S: Muitos anos.
C: Nós sempre falamos disso e as coisas nunca se encaixam. Somos uma droga em planejar nossas turnês.

A: É legal ver que vocês sempre retribuem seus fãs, mas vamos inverter isso. Qual é a coisa mais legal que um fã já te deu?
C: Essa é uma pergunta inteligente.
S: Apenas amor incondicional.
C: Bem diferente do usual.
S: Não, só amor incondicional. Nós temos uns fãs intensos, que ficam com a banda e querem ajudar a banda. É doido. Principalmente agora, que o álbum sai amanhã e nós estamos falando disso. E ver que eles estão falando disso e divulgando também, o que mais você pode querer?
C: Isso é muito legal.
S: Não tem mais o que pedir, é doido.
C: Eu queria falar sobre uma coisa mais… Quer dizer, isso é legal, foi uma ótima resposta.
S: Eu ainda sou bem-vindo nessa entrevista?
C: Você está basicamente dominando a entrevista. Mas eu quero pensar em uma coisa mais prática, talvez não tão grande, que os fãs tenham nos dado ao longo dos anos. Eu lembro da primeira vez que fomos ao Japão, uma garota nos deu uma bala muito boa. Comida doida e exótica, da qual nunca tínhamos ouvido falar. Isso foi incrível, ainda amo.
S: Você foi para o mercado asiático comprar isso. É tipo um chocolate.
C: Mas você só encontra no Japão.
S: Lá eles têm sabores doidos de KitKat.
C: Tipo de chá verde, blueberry, coisas doidas.
A: Estão me deixando com fome agora.
S: E cada cidade tem um KitKat especial, exclusivo da cidade. Então se você for em cada lugar, você consegue um diferente, chá verde, morango… É épico.

A: Falando de fãs, vocês têm quase 10 milhões de likes no Facebook. Deve ser ótimo.
S: É! Eu conheço todos eles. Não, é ótimo, porque é praticamente como você mede… Não o sucesso, mas…
C: Números não mentem.
S: Você mede seu apelo geral. O Instagram é legal, nós nos divertimos, e é assim que você fala com as pessoas agora. É ótimo. Quando começamos a banda, íamos para as barraquinhas de produtos da banda nos shows e dávamos autógrafos, tirávamos fotos, queríamos conhecê-los, sempre fizemos meet & greets, começamos o fã clube para conhecer a maior quantidade possível de fãs nos shows. Mas com a rede social, eles estão lá.
A: São o seu exército.
S: Exatamente, SP ARMY. Nós temos um street team e o fã clube.
C: Nossos fãs sempre foram apaixonados pela banda, por nós como pessoa. Eu acho ótimo. Muitas bandas fizeram muito sucesso no rádio, isso não necessariamente se transmite em ter fãs devotos. As pessoas gostam de uma música ou sei lá. Mas acho que, porque passamos tanto tempo falando com eles, interagindo, com uma conexão maior do que só “eu gosto dessa música” e indo além disso, nós construímos uma lealdade.

A: Alguma coisa que queriam dizer para os fãs?
S: Oi, fãs, esse é o Sebastien e o Chuck. Nosso álbum sai amanhã.
C: Vocês sabem disso.
S: Estamos empolgados por ter vocês.
C: Estamos muito agradecidos.
S: Nós amamos vocês, obrigado por estarem aqui e por serem pacientes. Porque sabemos que faz tempo desde o último, mas agora saiu. Então comprem e aproveitem.
C: Parem de reclamar disso, comprem e aproveitem.
S: E se você tá se perguntando quando vamos ver você na sua cidade, espere, nós vamos. Assim que soubermos, você vai saber.
C: Logo. Adoro isso, porque eles tiram sarro da gente porque a gente sempre fala que as coisas vão ser logo. E “logo” virou uma piada com o Simple Plan.
S: Mas agora o “logo” é “agora”.
C: O “logo” é real.
S: “Logo” é agora!

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