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Chuck e Sebastien foram ao programa Linea Rock, da Radio Lombardia, nos bastidores do show de Milão. Entre os assuntos mais diferentes, eles relembraram a parceria com o Bob Rock para o segundo álbum, falaram sobre as mudanças que viram na indústria da música durante a carreira e contaram que a inspiração de “P.S. I Hate You” veio de “P.S. I Love You” dos Beatles, que também fala sobre uma carta, mas de amor. Assista ao vídeo e veja a tradução.
Seb: Hey, e aí? Eu sou o Sebastien.
Chuck: E eu sou o Chuck do Simple Plan. E nosso novo álbum “Taking One For The Team” acabou de sair e está incrível.
S: E você está assistindo…
C: E ouvindo…
S: Linea Rock.
Barbara: Oi, Chuck. Oi, Sebastien. Bem-vindos a Milão e ao Linea Rock.
S: Muito obrigado.
C: Obrigado por nos receber.
B: Então já são dezesseis anos de Simple Plan, cinco álbuns, dois álbuns ao vivo, um EP. Isso faz, em média, um álbum a cada três anos. Não dizendo que vocês são preguiçosos. Vocês também fizeram uma participação em um filme. Mas eu queria perguntar: vocês só fizeram cinco álbuns em dezesseis anos, não é muita coisa. Isso é porque vocês são muito exigentes, muito críticos, é porque vocês gostam de dar o tempo de vocês, ou vocês gostam de estar na estrada e fazer shows?
S: São algumas coisas que nos fazem levar tanto tempo para fazer álbuns ou entre os álbuns. Nós tivemos muita sorte de fazer muito sucesso em alguns lugares do mundo, como Itália, a Austrália também, a América do Sul. Então, quando lançamos um álbum, só a turnê leva dois anos.
C: Nós viajamos muito, fazemos muito shows.
S: E eu tenho que dizer que nós somos meio que perfeccionistas também. Quando nós nos sentamos para escrever para o álbum, nós damos o nosso tempo, nós escrevemos muitas músicas para ter certeza de que vamos fazer realmente o melhor que podemos. E nós gostamos de testar coisas diferentes para ter certeza de que vamos chegar no álbum que realmente queremos fazer.
C: Eu acho que viemos de um tempo em que álbuns realmente importavam e não eram só uma desculpa para sair e fazer mais shows. Eles são uma marca, eles definem o que a banda é, e nós ainda estamos apegados ao formato de álbum, achamos que isso é importante. Quando lançamos algo, queremos que nossos fãs realmente amem, não só ficar “ah, ok, mais um álbum, eu ainda amo essa banda”. Queremos que eles sintam que esse pode ser o álbum preferido de toda a nossa carreira. Nós nos desafiamos, escrevemos por muito tempo e gastamos tempo no estúdio. Às vezes eu queria que a gente conseguisse fazer álbuns mais rápido, mas, para nós, precisa parecer que ele é o melhor trabalho que podemos fazer naquele momento. E, para nós, isso leva um tempo. Mas isso é parte da nossa carreira, os fãs entendem, são muito pacientes com a gente, e eles ainda estão aqui. Nosso show de hoje está esgotado, e nós voltamos e tocamos no Alcatraz toda vez, e está sempre lotado, é ótimo. Eles vêm para os shows, os fãs entendem e estão aqui por nós.
B: Eu sei. Ainda é à tarde, e eles estão na fila do lado de fora, desde manhã.
C: Eu sei, é doido.
S: Desde manhã. Eu os vi.
C: É incrível.
B: O novo álbum “Taking One For The Team” chega depois de cinco anos, como vocês já falaram. Estava nos planos trabalhar por tanto tempo nele e lançar alguns singles durante o processo, ou só aconteceu assim?
S: Meio que aconteceu assim. Nós meio que sempre tivemos a ideia de que é legal lançar músicas antes do álbum, e isso meio que sempre foi o plano. Mas nós gostaríamos que ele tivesse saído antes. Mas, enquanto estávamos gravando, nós só sentíamos que ele não estava pronto, e por isso continuamos trabalhando nele.
C: Na verdade, nós voltamos para o estúdio em novembro. Tínhamos o álbum todo pronto e sentimos que estava faltando muito do som clássico do Simple Plan, um tipo mais de retorno ao estilo, dos velhos tempos, talvez pop-punk se você quiser chamar assim, músicas rápidas, aceleradas, instigantes. Estava faltando um pouco disso, um pouco dessa energia no álbum. Nós voltamos e gravamos mais três músicas. O que, para mim, eu fico muito feliz de termos feito, porque elas mudaram o álbum inteiro. E nós amamos tocar essas três ao vivo, são “Nostalgic”, “Farewell” e “Opinion Overload”. Elas mudaram o álbum todo e, de certa forma, eu fico muito feliz disso ter acontecido. Eu acho que o modo como o álbum aconteceu e algumas músicas surgiram primeiro, todo artista, toda banda está por aí tentando descobrir como lançar um álbum em 2016. As coisas mudaram, não é como quando começamos, que você tem um single principal e é com ele que você vai quando o álbum lança, e depois outro. Isso mudou, não existem regras, todos podem tentar coisas diferentes e nós queríamos experimentar novos jeitos de fazer isso. Meio que não estava planejando, quando pareceu certo nós divulgamos algo. Eu acho que, acima de tudo, foi legal tentar coisas diferentes, ver como os fãs reagiam. E é legal agora que você pode ter a resposta na hora, com Twitter, Instagram. Quando você lança algo, você sabe o que pensam. De certa forma, isso meio que nos ajudou a saber que tipo de álbum precisávamos fazer. Por causa da reação dos fãs.
B: Esse foi o maior processo de gravação de álbum em toda a sua carreira?
C: Eu acho que sim. Talvez esse e o primeiro álbum. O primeiro álbum foi longo, mas ninguém sabia disso, era segredo.
S: Ninguém fica esperando pelo primeiro álbum, então tudo bem.
B: Bons tempos.
S: Foi bom.
C: O mais rápido foi o segundo álbum.
S: Foi.
C: Foi muito rápido. E o terceiro foi bem longo também.
S: Bem longo, é. Começou a levar bastante tempo a partir do terceiro álbum, basicamente.
C: Todos eles tomaram bastante tempo.
B: Pela capa do álbum, parece que vocês estão celebrando um triunfo.
S: Sim, finalmente ele está saindo.
C: O conceito todo foi feito como um paralelo entre estar em um time no esporte, como futebol americano, hóquei ou qualquer coisa, e estar em uma banda. De certa forma, é muito parecido. Você precisa se sacrificar pelo bem da banda, você tem sempre que estar lá pelo seu colega de equipe ou de banda. E eu acho que é melhor quando vocês são amigos de verdade, quando vocês se importam um com o outro. Você se torna uma banda melhor, um time melhor. E nós queríamos ter esse tipo de foto de triunfo na capa, porque estamos aqui há dezesseis anos, ainda estamos fazendo shows, ainda estamos bem. Se você perguntasse para as pessoas, em 2002, se elas achavam que as coisas dariam certo para o Simple Plan, a maioria diria “de jeito nenhum”. E isso somos nós comemorando o fato de que, contra todas as chances, ainda estamos aqui, ainda estamos indo bem, ainda amamos o que fazemos e somos muito abençoados e sortudos.
B: No Twitter vocês descreveram o novo álbum como puro, de boa energia, para fãs do clássico pop-punk. É uma grande apresentação para uma grande responsabilidade. Vocês já tiveram respostas? Estão tocando as músicas nos shows? Qual a reação?
S: Começamos a tocar músicas novas assim que o álbum saiu, ou até mesmo antes de sair nós já tocávamos algumas. A reação tem sido ótima. Nós estamos impressionados com como os fãs estão positivas sobre esse álbum, e é ótimo voltar em turnê, como agora na Itália, tocar as músicas clássicas do Simple Plan dos antigos álbuns e tocar as novas e ter o mesmo tipo de reação para ambas. É ótimo.
C: Sinceramente tem sido surpreendente, porque você sempre espera que as pessoas vão gostar do álbum, mas eu não esperava que fosse ser 100% além das fronteiras. Todo mundo está sentindo e amando o álbum. Todo dia que acordo e as pessoas dizem que ouviram o álbum pela primeira e que ele está incrível, eu fico feliz de ter lançado músicas que eles gostem. É realmente tão positivo. E, para ser honesto, tiveram algumas músicas que a gente lançou antes e não foram 100% positivas, e agora quando os fãs escutam o álbum inteiro, eles entendem o que estávamos tentando fazer. E eles estão apoiando, completamente animados. Então é ótimo. Tocar essas músicas ao vivo tem sido muito legal e, como o Seb estava dizendo, é legal que, quando você toca uma música nova, as pessoas a amem tanto quanto quando você toca uma antiga clássica do Simple Plan, um hit. Isso tem sido muito divertido.
B: Vocês também nunca mudaram sua formação, o que é muito raro, principalmente para bandas novas. Qual é o segredo para permanecerem juntos?
S: É, as pessoas têm falado muito sobre isso. Eu acho que é uma coisa pra se orgulhar, hoje em dia, por ainda sermos os mesmos cinco integrantes. Eu acho que quando a gente tem um problema, a gente só fala sobre ele e resolve. Não tem nada que possa estar acontecendo entre dois caras que possa ser maior do que o que está acontecendo com a banda. Então sempre colocamos a banda primeira, a música e os fãs, e tudo na banda é mais importante do que qualquer outra coisa. Então, se temos problemas, nós resolvemos e seguimos em frente.
C: Eu acho que a grande coisa é que nos conhecemos há muito tempo, mesmo antes da banda começar. Éramos amigos e crescemos com os mesmos valores e mentalidade. Eu acho que isso faz uma grande diferença. Acho que, se você conseguir não deixar o sucesso da banda ou qualquer coisa inflar seu ego e sempre colocar a banda antes, essa é a chave. Eu acho que, para nós, já que nós nunca tivemos uma grande explosão ao redor do mundo, sempre foi um sucesso muito gradual, eu acho que isso também faz a diferença, porque nós sempre sentimos que somos nós cinco contra o mundo. Eu acho que isso te deixa sempre junto.
B: Vocês sempre parecem muito felizes e positivos, e sua música passa essa mensagem também. Vocês sempre parecem felizes e orgulhosos do que fazem. Viver uma vida feliz ajuda a surgir com bons temas, como vocês surgem?
S: Eu não sei se ajuda. Eu acho que quando você passa por momentos difíceis é mais fácil de encontrar esses temas. Você surge com músicas como “Your Love Is A Lie”, que é uma música de término de relacionamento, isso é importante. Aí uma música como “Can’t Keep My Hands Off You” vem de momentos mais felizes. Eu acho que depende de como você se sente, e é assim que você vai escrever as músicas.
C: Eu sinto que, nos nossos álbuns, não importa sobre qual tema vamos falar, sempre tentamos mantê-los positivos. Isso tem sido a marca da banda. Nós percebemos que os fãs usam nossa música para lidar com os problemas e se sentir bem com eles mesmos e suas vidas. E agora nós abraçamos isso, queremos dar músicas que vão apoiar melhorar seu estado de espírito e fazê-los se sentir melhor. É claro que, quando nos sentimos assim, é mais fácil escrever músicas sobre isso. Mas, ao mesmo tempo, às vezes eu queria que a gente tivesse mais drama para termos mais inspiração. Às vezes a gente fica “cara, as coisas estão indo muito bem, eu tô feliz”.
S: “Do que vou falar?”
C: Mas eu acho que não importa o que aconteça, a inspiração pode vir da carreira da banda, dos momentos difíceis que enfrentamos na banda. Mesmo que você esteja feliz como pessoa, na nossa carreira sempre há momentos que não são fáceis como você gostaria que fossem. E eu acho que você pode falar sobre isso, você pode escrever sobre isso e colocar isso nas vidas das pessoas. Eu acho que damos nosso melhor. Também somos influenciados pelo que nossos fãs nos dizem, as pessoas ao nosso redor, a vida em geral. Tem muitos jeitos de se inspirar.
B: Músicas como “Ordinary Life”, “The Rest Of Us”, “This Song Saved My Life” ou “Save You” são músicas que passam mensagens. Talvez elas sejam mais pop, mas elas são mais profundas. Você pode dançar enquanto pensa.
C: Essa é nossa marca desde que lançamos “I’m Just A Kid”, é uma música muito pop, mas ela falava sobre coisas reais.
S: Uma mensagem de solidão.
C: Fala sobre coisas reais. É uma coisa nossa desde que começamos: letra triste, mas música muito feliz. E eu acho que dá certo.
B: A música “P.S. I Hate You” tem alguma coisa a ver com os Beatles? Talvez uma inspiração?
C: Um pouco. Eles têm uma música chamada “P.S. I Love You”, eu tinha acabado de escutar, foi assim que eu tive a ideia. Eu falei “vamos dar uma reviravolta nisso”. Eu achei muito icônico, porque eu nunca tinha escutado isso em uma música, digo, “P.S. I Hate You”, e foi legal.
B: Como aconteceu o tributo a S.O.S. Malibu no vídeo de “I Don’t Wanna Go To Bed” e como vocês se encontraram com David Hasselhoff?
S: Eu acho que a gente gosta de se divertir. Eu acho que nós gostamos de brincar por aí e não nos levar tão a sério. Eu acho que vídeos desse tipo, de tirar sarro com as coisas, são muito icônicos, são parte da cena da qual nós viemos, do pop-punk de 2000. E na verdade foi ideia do Chuck.
C: A música era muito diferente para nós, era muito pop. E ainda queríamos fazer um vídeo que mostrasse que não nos levamos tão a sério, ainda somos os cinco caras que gostam de se divertir e fazer bobeira. Aí chegamos nesse conceito e, quando tivemos a ideia, soubemos que, se fôssemos fazer S.O.S. Malibu, precisávamos do David Hasselhoff. Nós não o conhecíamos, obviamente. Então ligamos para o empresário dele, e ele amou a música, amou a ideia, aceitou completamente a ideia de fazer isso, de estar com a gente no vídeo. E ele fez um ótimo trabalho, ele é muito engraçado. E eu acho que ele acrescenta muito ao vídeo, ele faz uma surpresa.
B: Sobre trabalhar com o Bob Rock em estúdio no seu segundo álbum, muito tempo atrás, “Still Not Getting Any…”, ele é um produtor muito conhecido e muito respeitado no rock. Basicamente tudo que ele toca vira de platina, é um sonho pra qualquer banda acabar trabalhando com alguém como ele. Foi mesmo uma das melhores experiências na sua carreira e quais foram os prós e os contras de trabalhar com um produtor tão grande?
S: Sim, acho que foi uma das melhores experiências. Nós tivemos algumas boas experiências em estúdio, trabalhamos com algumas pessoas incríveis. Eu acho que a coisa boa no Bob pra gente foi que ele realmente trouxe a energia que temos ao vivo para o álbum. Não que a gente nunca tivesse feito shows depois de lançar o primeiro álbum, mas não tínhamos feito tantos quanto fizemos depois do segundo álbum. Então ele trouxe isso para o álbum.
C: Foi um álbum divertido de fazer. Eu tenho muitas lembranças divertidas daquela época, foram ótimos momentos fazendo esse álbum. Ele ficou do jeito que queríamos. É engraçado porque muita gente acha que é muito difícil trabalhar com o Bob Rock, que ele é muito mandão, mas com a gente…
B: Nós vimos o filme do Mettalica.
S: Sim, talvez ele seja mandão com eles, mas com a gente foi muito legal.
C: Nossa experiência foi bem diferente, pra ser honesto. Nós perguntamos pra ele, porque achamos que ele ia fazer muitas mudanças, e ele disse “as músicas estão aí, eu não vou mudar as coisas só pra mudar as coisas. Se está bom, está bom e a gente grava”. E eu acho que isso foi um bom elogio para nós, termos levado músicas que pareciam completas para ele, que ele não precisou retrabalhar, rearranjar, reinventar. Então foi muito legal. Para nós, como compositores, trouxe muita confiança. E eu ainda olho para trás e ainda amo aquele álbum. Eu acho que muitos fãs também.
B: Vocês são uma das últimas bandas a terem carreiras longas e fortes, a venderem milhares de álbuns. Antes da mania de programas de talentos e do Spotify. Você acha que esse formato moderno é inimigo da indústria musical ou ainda é uma questão de ter talento de verdade?
S: Bom, não pode ser um inimigo de verdade, porque parece que veio pra ficar. Então, se é o inimigo, você tá meio ferrado. Ninguém tem escolha, sabe?
C: É interessante. Acho que tivemos sorte de ter surgido em uma época em que a indústria da música ainda estava em boa forma, e nós chegamos no fim disso, o que foi interessante. Eu acho que isso nos deu muita perspectiva, porque vimos muitas mudanças na nossa carreira. Quando começamos, ainda tinham CDs, aí chegou o iTunes e mudou tudo, aí veio o streaming, Spotify, Apple Music. É interessante ter vivido tudo isso, mas acho que, como uma banda, você precisa se adaptar. Você não pode só ficar “ah meu Deus, antes era tão melhor”. E o engraçado é que eu acho que, mesmo que a indústria da música esteja passando por maus bocados agora, a música nunca foi mais presente, nunca foi mais…
S: Importante, eu acho.
C: Importante e consumida pelas pessoas. Existem tantas bandas, as pessoas ainda amam ouvir música, é essencial para a vida delas, mais do que nunca. Sabendo disso, eu acho que existe um ótimo futuro para a música, que é uma coisa que nunca vai embora, sempre vai estar lá. E, como banda, a gente precisa descobrir como fazer, como lidar com isso, com as mudanças. Para nós a resposta tem sido tocar ao vivo e focar na qualidade. Porque, mesmo que exista muita música, acho que as pessoas ainda gostam quando escutam coisas que consigam perceber que são honestas e reais, que muito tempo e esforço foram dedicados nela. E, com sorte, quando as pessoas escutarem os nossos álbuns, elas vão sentir isso e isso vai fazer alguém querer vir para os nossos shows e ser nosso fã.
S: Ser nosso fã, é.
B: E a última coisa, ou vão me matar. Quem é o fã de Scooby-Doo na banda? E vocês vão voltar para a Itália em maio. Já temos as datas, serão dia 16 em Turim e 17 em Roma.
C: Terceira vez em Roma.
S: Terceira vez em um ano. Nós viemos à Itália há alguns meses, e agora, e aí vamos voltar em maio.
C: Amamos tocar aqui, na verdade. São incríveis, nos apoiam.
S: E os shows são incríveis.
C: Sobre Scooby-Doo…
S: Eu era um fã.
C: Todos nós somos fãs. Todos nós crescemos assistindo, então foi muito legal fazer parte disso. Muito animador.
B: Foi uma boa experiência?
C: Com certeza. O mais legal é que ele ainda passa, ainda com a nossa música, então tem crianças novas que nunca ouviram Simple Plan, mas ouvem a música e se perguntam que banda é aquela. Eu vou mostrar pros meus filhos, porque tem um desenho com a gente.
S: Todos nós estamos de casacões.
C: Muito legal mostrar pro meu filho. “Hey, esse é o papai, é a minha voz”.
Ouça também a música “P.S. I Love You” dos Beatles!