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Chuck diz que Nelly os fez compor e gravar de madrugada

Chuck Comeau e Sebastien Lefebvre falaram com o Toronto 24 Hours principalmente sobre a faixa “I Don’t Wanna Go To Bed” e o direcionamento do álbum. Nisso, eles disseram um pouco sobre como foi estranho e diferente ajustar a agenda com a do Nelly. Veja a foto divulgada pelo site e a tradução abaixo!

Photoshoots > 2016 > 25.02 – Simple Plan for Toronto 24 Hours

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Para citar o tema clichê de S.O.S. Malibu, I’m Always Here, a banda pop-rock de Montreal Simple Plan vai “sempre e para sempre” se lembrar dos momentos com “O Hoff”.

O grupo foi para a casa da estrela de S.O.S. Malibu, David Hasselhoff, para filmar parte de seu vídeo inspirado em S.O.S. Malibu para seu mais novo single “I Don’t Wanna Go To Bed”, em parceria com o rapper Nelly.

“É basicamente um museu do Hoff”, disse o guitarrista base Sébastien Lefebvre.

O baterista Chuck Comeau acrescentou: “Ele tem todos os pôsteres. Coisas de “A Super Máquina”, do personagem Mitch Buchannon, tudo isso. Mas ele foi muito gracioso e muito legal”.

“I Don’t Wanna Go To Bed” é parte do quinto álbum recentemente lançado, “Taking One For The Team”, que também tem aparições dos convidados do quentíssimo dueto de rap-reggae caribenho R. City em “Singing In The Rain”, o líder do New Found Glory, Jordan Pundik, em “Farewell” e a participante da segunda temporada do The Voice Juliet Simms em “I Dream About You”.

Eles vão tocar em festivais canadenses neste verão, mas não planejam fazer uma turnê no Canadá até o outono.

Nos encontramos com Comeau e Lefebvre para falar sobre S.O.S. Malibu, “Taking One for the Team” e hóquei.

 

O clipe de “I Don’t Wanna Go To Bed” foi gravado principalmente na Califórnia?

Lefebvre: Uma parte dele, mas a maior parte foi feita em Ontario, perto do Lake Erie. Tem praias lindas e foi um dia ensolarado bonito.

Comeau: Fizemos algumas filmagens extras na Califórnia, pra meio que reproduzir toda a vibe de Malibu. Nós na verdade usamos meio que a mesma praia que eles usavam.

 

Por que S.O.S. Malibu?

Lefebvre: É engraçado. Quando éramos adolescentes, nos anos 1990, a internet não existia como agora e, se você quisesse ver garotas bonitas em biquínis, era praticamente em S.O.S. Balibu.

Comeau: A série foi a série mais popular em toda a história da TV, a mais assistida. Era insano. Então pareceu legal fazer algo que o mundo todo poderia entender de imediato. “A, isso é S.O.S. Malibu”.

 

O Hoff era tudo que você imaginava que seria?

Lefebvre: Acabou que ele está por dentro da piada. Ele sabe que é uma coisa engraçada que ele tem feito todos esses anos, e ele meio que cultivou isso. Então tudo nele é sobre isso.

 

Faz cinco anos desde seu último álbum. Foi uma pausa maior do que a usual?

Comeau: Fica cada vez maior porque nós queríamos fazer algo que fosse especial e que fosse sobressair a tudo que já fizemos antes. E, ao que você tem mais álbuns, eu acho que se torna mais e mais difícil de alcançar isso… Levou um tempo para que descobríssemos o que queríamos ser em 2016.

 

Esse poderia ser classificado um álbum de término de relacionamento, já que vocês têm títulos como “Farewell”, “Everything Sucks”, “Nostalgic”, “I Don’t Wanna Be Sad”, “P.S. I Hate You” e “I Dream About You”?

Comeau: Algumas coisas aconteceram com a banda nesses cinco anos, mas eu não diria de jeito nenhum que é um álbum sobre fins de relacionamento. Para mim, se um tema se sobressai aos outros, é o empoderamento… E esse álbum é um pouco sobre nós aceitando o que somos como banda, como pessoas. E dizendo “é ok ser você”. Algumas pessoas vão falar merda e criticar, e sabe o quê? Tá tudo bem. Estamos fazendo isso por 17 anos. E tem sido ótimo. E vamos continuar fazendo isso. Vocês não vão nos parar”.

 

Eu acho justo dizer que o Nelly não parece uma escolha óbvia para ter em uma música do Simple Plan.

Comeau: Éramos fãs dele no fim dos anos 90, começo dos anos 2000… Pareceu que essa é uma música mais melódica e nós gostávamos muito dele naquela época porque, sim, ele é um rapper, mas ele faz coisas envolventes. É quase como se ele estivesse cantando e nós sentimos que podia ser uma boa combinação com a música e a energia dela. E eu acho que ele fez um bom trabalho.

 

Foi fácil consegui-lo?

Comeau: Nós o contatamos e ele aceitou, ele gostou da música, e nós nos encontramos no estúdio dele em Los Angeles e trabalhamos juntos na parte dele, e isso foi um pouco estranho porque ele tem definitivamente uma agenda diferente. Tipo, nós começamos às 10h da manhã e ele começa à meia-noite. Então chegamos tipo às 23h30 e começamos a gravar era 00:30, e nós estávamos tipo “…ok”. E terminamos era 4h ou 5h da manhã.

 

Você são grandes fãs dos Habs, então não é surpreendente que vocês escolheram um título esportivo para o último álbum.

Comeau: Como uma faixa especial secreta no fim do álbum, nós temos a lenda do Hockey Night In Canada, Bob Cole, fazendo um pequeno comentário lance-a-lance, então foi muito legal.

Lefebvre: Ele diz “Comeau passa para Lefebvre!” e coisas assim.

 

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