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O MySpace divulgou no início da semana, uma entrevista que fez com Chuck Comeau a respeito recente lançamento da banda, o álbum Taking One For The Team. Sobre o álbum, Comeau comentou sobre os fãs, como foi trabalhar com Nelly e também citou que trabalhar com música é como agir por instinto.
Confira a tradução feita por nossa equipe:
Quinze anos desde que o Simple Plan se tornou um marco pop-punk com sucessos como “Perfect” e “Addicted”, e os roqueiros canadenses ainda estão nas redondezas, sem se afastarem muito de seu som característico.
Após dois anos e meio de turnê desde o lançamento do álbum Get Your Heart On! em 2011, Pierre Bouvier e seus companheiros de banda começaram a compor um novo álbum. O que eles não sabiam, porém, era que eles iriam escrever mais de 80 músicas ao longo de um ano e meio para poder completar seu quinto álbum. “Honestamente, nós pensamos que seria muito mais rápido do que realmente fizemos”, explica o baterista Chuck Comeau.
O álbum resultante, Taking One For the Team, mostra a identidade que fez a banda engrenar cedo: a raiz pop-punk dos anos 2000 mesclada com funk, punk rock e até reggae.
Enquanto Comeau comenta que o grupo se divertiu “destrinchando os limites do que pode ser uma música do Simple Plan”, ele e seus antigos amigos da escola ainda percebem que sua base de fãs, grande parte adolescentes, querem ouvir o rock angustiado, enérgico e radio-friendly que tornou-lhes populares.
Falamos com Comeau sobre o novo disco, a composição de canções que se conectam com os adolescentes, o trabalho com Nelly e como Simple Plan tem evoluído desde a sua formação.
Por que o processo de composição do Taking One For the Team levou tanto tempo?
Neste nível da nossa carreira, cada álbum deve ser realmente especial e realmente grandioso. O objetivo para nós é ter certeza de que cada música pode ser uma das músicas favoritas dos nossos fãs… Nós realmente queríamos fazer um disco que fosse tão importante e tão válido para os nossos fãs como o primeiro, segundo, terceiro e quarto também foram. É por isso que demorou tanto tempo.
Quando você escreve uma música e você está gravando, quando você sente que ela deveria ser incluida no álbum?
Tentamos imaginar a nós mesmos como os fãs jovens, como adolescentes crescendo e amando nossas bandas favoritas. Nós tentamos fazer músicas que gostaríamos de comprar em uma loja de discos, que gostaria de assistir ao vivo em um show. Isso é como nós o fazemos. Você apenas segue o seu instinto. Você tem que ser honesto consigo mesmo e perceber que a primeira coisa que surgiu talvez não seja sempre a mais incrível. Você tem que continuar cavando.
É difícil de se relacionar com os fãs jovens à medida que envelhecem?
Há muitas emoções que podem ressoar com pessoas de todas as idades. Quando você envelhece, você tenta encontrar uma inspiração na vida que pode significar algo para os seus fãs lá fora, e tentar encontrar uma ligação comum. Isso é o que nós fizemos para este álbum. Há muitas músicas dele que mostram diretamente o que estávamos passando ao escrever este álbum, porque fazê-lo foi difícil. Levou um longo tempo e carregou um pedaço de nós. Em um certo momento, ficamos meio frustrados com todo o processo e acabamos usando isso como inspiração.
Em “Opinion Overload”, Bouvier canta “Eu estou fazendo as coisas exatamente como eu quero.” Isso certamente soa como uma declaração disso.
Ah, sim, com certeza. Como músicos, nós nunca fomos a banda favorita dos críticos. Há um monte de pessoas que amam esta banda, mas há um monte de pessoas como eles que só falam merda. Portanto, para nós, era uma espécie de comunicarmos isso. Nós temos feito isso por 15 anos, 17 anos. Nós ainda estamos aqui. Nós ainda estamos fazendo isso. Estamos orgulhosos do que fazemos. Se você não gostar, tudo bem. Tanto faz. Mas nós vamos continuar fazendo o que queremos. Isso funcionou maravilhosamente pra nós.
“I Don’t Wanna Go To Bed” apresenta Nelly. Como foi trabalhar com ele?
Para essa música, nós só queríamos ter um sabor diferente. Queríamos ter apenas algo de constraste com o resto da música … Nós telefonamos para ele e perguntamos se ele estava dentro, ele amou a música e: “Claro que sim, estou dentro!”. Nos enconstramos em LA. Ele foi um cara muito bacana – super legal, muito talentoso. Ele escreveu sua parte bem em frente de nós no estúdio. Isso foi legal. Ele ficava nos perguntando: “O que vocês acham? Vocês gostam desta parte? Vocês querem que eu faça diferente?”. Nelly… Você é o Nelly. Pode fazer o que quiser.
Como você acha que o Simple Plan tem evoluído desde o início da carreira?
Nós estamos melhores do que nunca. Como compositores, acho que escrevemos canções que estão melhor agora. Em muitas maneiras, não mudamos muito. Nós ainda amamos o que fazemos. Ainda estamos muito apaixonados. Nós ainda estamos comprometidos. Nós ainda acreditamos nessa banda. Continuamos a pensar que podemos alcançar ainda mais do que já temos. Ainda estamos ambiciosos. Ainda estamos focados. Ainda ralamos pra caramba, sabe? Ainda estamos realmente conectados aos nossos fãs. Essa tem sido uma marca registrada da banda desde que começamos.