Com o lançamento do Harder Than It Looks nesta sexta-feira (6), o Simple Plan virou destaque em uma matéria sobre o pop punk no mainstream no site do Grammy. Além dos caras, artistas como Avril Lavigne, Sum 41, Green Day, Blink-182 e Good Charlotte também foram citados, relembrando o ano em que o gênero explodiu pelo mundo.

Pierre Bouvier contou que, mesmo que algumas gravadoras estivessem ignorando-os e dizendo que o pop punk não iria durar tanto tempo, eles nunca acreditaram e no final, estavam certos.

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“Quando assinamos, muitas gravadoras nos ignoraram e [estavam] dizendo: ‘Ei, essa coisa de pop-punk, vocês estão no final dela. Está prestes a sair. Isso não vai durar'”, lembra o vocalista do Simple Plan, Pierre Bouvier. “Nós estavamos tipo, ‘Não, isso está aqui para ficar por muito mais tempo.’ As pessoas pensaram que seria o fim, e foi realmente apenas o começo.”

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O vocalista e o baterista do Simple Plan, Bouvier e Comeau, também comentaram sobre a melodia e a letra das músicas pop punk, que sempre foram muito cativantes e sinceras. Comeau ainda brincou e contou que quando alguém pergunta que tipo de música a banda toca, ele fala que é como os Beatles mas tocando um pouco mais rápido. Confira o trecho abaixo:

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“Muitas de nossas músicas sempre foram sobre lutar e tentar superar isso”, diz Bouvier. “Quando a banda começou, nós tínhamos 19 anos, então estávamos recém-saídos daquela adolescência realmente tumultuada. Talvez fosse um ponto cego que outros compositores ainda não haviam aproveitado. Parecia que isso precisava ser dito, e para nós, era genuíno. E os ouvintes sentiram a mesma coisa.”

Como argumenta o colega de banda de Bouvier, Chuck Comeau, o pop-punk não tinha apenas “pop” no nome porque era popular. “Eu sempre disse que se você conhece alguém e eles ficam tipo, ‘Que tipo de música vocês fazem?’ Eu digo: ‘Bem, é como os Beatles, mas apenas toco mais rápido com distorção'”, ele brinca. “São as mesmas melodias cativantes, mas as letras eram muito sinceras, muito honestas e muito reais – também muito vulneráveis, de uma forma que a música pop realmente não era na época.”

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