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O conhecido site sobre música, Alter The Press publicou nova entrevista. Esta é em comemoração aos dez anos desde o lançamento do CD No Pads.. e teve como entrevistado, o baterista Chuck Comeau e o guitarrista/back vocal Sébastien Lefebvre. Nela, são abordados diversos assuntos, dentre eles: o que mudou na última década, o que poderia ser alterado no disco, o fato deles terem assinado contrato com uma grande gravadora que tornou a banda um sucesso mundial, objetivos desde a formação do Simple Plan e muito mais. Já deu para perceber que a entrevista está bem interessante e você poderá vê-la na íntegra, através da tradução do SPBrazil, abaixo:
Há 10 anos atrás, a banda canadense de pop/rock, Simple Plan, lançou seu disco de estréia, “No Pads, No Helmets… Just Balls”, um disco que deu início ao caminho da banda para o sucesso mundial.
O disco alcançou a posição de platina dupla no país de origem da banda, Canadá, EUA e Japão, platina na Austrália e Ouro no Reino Unido e até o hoje, ainda soa como um dos principais discos de pop-punk lançados na última década.
Dito isso, o Alter The Press sentou com o baterista Chuck Comeau, para fazer uma retrospectiva voltando para o início da carreira da banda, para o nosso especial “Ten Years On”.
ATP: Fazem dez anos desde o lançamento do “No Pads, No Helmets… Just Balls”. O que vem em sua mente quando você olha para trás?
Chuck Comeau (baterista): Antes de tudo, é incrível que já fazem dez anos; o tempo realmente voa. Eu estou grato de ainda estarmos aqui, de ainda sermos relevantes e em termos quatro discos lançados. Muitas bandas não passam dos dois e são relevantes por um tempo. De alguma forma, eu não diria que provamos que as pessoas erraram, mas eu lembro em 2002-2003 e as pessoas falavam, ‘Eles vão sumir em uma semana!’ e ‘Eles só terão um grande sucesso!’ e de que nunca duraríamos.Eu acho que você acaba tendo muito orgulho e satisfação em ainda estar por aqui. Nós temos grandes fãs que ainda nos seguem. Eu acho que o melhor para nós, é que somos os mesmos desde o início; somos os mesmos integrantes. Eu acho que como uma banda, nós ainda estamos juntos e ainda curtimos o que fazemos. Eu acho que, mais do que nunca, nós apreciamos o que temos e como temos sorte e privilégio pois muitas pessoas não estão nesse lugar. E porcausa disso, nós tentamos não errar e não perder o que temos.
ATP: Se você pudesse voltar atrás e mudar algo no disco, o que você teria feito de diferente e por quê?
Chuck: Pra mim é tipo, tudo acontece por algum motivo. É o mesmo quando você tira uma foto na escola e você olha depois de um tempo e diz, ‘Que diabos eu estava usando? E esse corte de cabelo?’. Talvez tenha algumas coisas que eu faria de diferente como as produções do disco, eu gostaria que fosse um pouco parecido com o segundo disco. Acabou não sendo tão pesado e o tanto de rock que queríamos, mas foi nossa primeira vez em estúdio, não tínhamos conhecimento e não sabíamos nos expressar da forma que queríamos.Eu acho que o som é algo que eu gostaria de revisar mas no geral pelas músicas, eu sou realmente feliz por elas. Eu acho que a verdadeira prova é quando tocamos essas músicas ao vivo, é incrível como tantas pessoas ainda as amam tipo “I’d Do Anything”, todos ainda ficam loucos. Nós tocamos na Warped Tour no ano passado e essa era a música favorita de todos. “Perfect” provavelmente seja uma das músicas mais importantes que nós já escrevemos. É uma das m´suicas que tocamos em todos os lugares, não importa em qual país estamos nós tocamos, e sempre deixamos por último. É como o nosso “Bro Hym” do Pennywise, é uma tradição sempre tocar por último e todos cantam todas as palavras. Esse sempre é o meu momento favorito.
É engraçado. O seu primeiro disco te define. Nós éramos jovens, e nós escrevemos sobre o que sabíamos mas ás vezes, eu não diria que você olha para trás e se amedronta mas com “I’m Just A Kid”, nós voltamos no tempo e tocamos, eu qacho que existe um momento quando você tem 25-26 anos e não quer tocar mais músicas assim mas agora não ligamos, é parte do que somos e as pessoas amam essa música. É uma música que abrange nosso priemiro disco, não tentamos fugir disso como algumas bandas fazem. Essa é a história da banda e agora é como se abrangessemos isso mais do que nunca.ATP: Vocês se arrependem de terem assinado um contrato com uma grande gravadora logo de cara?
Chuck: De forma alguma. Novamente, isso definiu nossa carreira. Eu não acho que teríamos a chance de tocar em todos os lugares do mundo da forma que fazemos, e nos contruir em uma banda global que pode fazer um show próprio na Austrália, Sudoeste da Ásia, América do Sul, Canadá, Estados Unidos graças a essa situação. Eu acho que temos sorte de termos lançado um disco em 2002 pois fomos uma das últimas bandas e terem os benefícios do “sistema antigo” onde você pode vender discos e tocar nas rádios sendo uma banda de rock, o que se você notar agora, é extremamente difícil nos EUA. Eu diria que naquele tempo, os fãs eram mais leais então eu acho que o fato de termos os atingido tão cedo, faz com que eles voltem mesmo 10 anos depois. Esses fãs que estavam lá em 2001-2002, nós encontramos eles hoje e eles dizem que nos conheceram quando abríamos para o Sugar Ray e quando fizemos a Warped Tour pela primeira vez.Nós éramos o tipo de banda que simplesmente tocava em nosso porão e nosso objetivo era que fossemos ouvidos; assinando com a Lava/Atlantic nos deu a chance de sermos ouvidos. Eu acho que assinamos com uma gravadora que realmente acreditou em nós. Elees não eram os caras do mal que não acreditavam e falavam mal das nossas músicas. Eles nunca nos falaram para nos vestir de uma forma diferente ou escrever uma música diferente. Eles simplesmente amaram o que fizemos e nunca houve qualquer tipo de pressão. Eu acho que isso também veio de nós, pois Pierre e eu tocamos em bandas desde que temos 13 anos. Nós fizemos dois discos juntos, e nós fizemos turnês com bandas como o MxPx e Lagwagon, então eu acho que nós tivemos uma boa noção de quem éramos e como queríamos ser como uma banda. Eu não acho que sentimos a pressão que algumas bandas sentem quando eles estão em algo grande. Era tipo, nós estamos fazendo nossas coisas, e temos pessoas para nos ajudarmos a sermos ouvidos.
ATP: “I’m Just A Kid” foi o primeiro single que o Simple Plan lançou. O que essa música significa para você?
Chuck: É engraçado, quando você escreve uma música, não é bem uma ciência, mas eu lembro de escrever essa música na sala de estar dos meus pais com Pierre e Seb. Nós estávamos trabalhando na primeira parte da música e assim que fizemos o refrão, nós ficamos tipo, “Cara, isso é algo realmente especial, é algo que as pessoas sempre vão se conectar.” Nós fizemos uma demo da música em nosso porão, antes de assinarmos o contrato, bem antes do nosso primeiro disco estar em desenvolvimento ou qualquer coisa do tipo. Nós sentíamos que tínhamos que gravar essa música, é a música que nos ajudou a conseguir um contrato; a fazer o nosso primeiro disco e tudo mais.Nós realmente acreditamos nela, era uma música especial. Nós nunca tivemos duvida em nosa mente de que deveria ser o nosso primeiro single. É engraçado, não explodimos da forma que pensamos que seria, nos EUA realmente não surtiu efeito, mas no Canadá e no Japão, foi nossa maior música, foi nossa introdução a eles. Eu lembro a primeira vez que viajamos. Nossa primeira turnê própria foi no Japão, nós chegamos lá e a banda era enorme. Nós tocamos shows com ingressos esgotados em 2-3 noites em Tóquio, tínhamos pessoas esperando por nós no aeroporto, hotel. Foi o primeiro gosto de ter uma música bem sucedida e uma banda em que as pessoas se importassem. Foi tudo graças a essa música. Eu olho para trás e vejo como essa música abriu várias portas para nós. Eu acho que vendo agora, um pouco mais velho, eu posso perceber o porque essa música fez a banda ser classificada como algo muito jovem e pop demais. Você sabe, esse é o rumo da nossa história, e naquele tempo, nós acreditamos 100%, era algo especial e que nos trouxe vários fãs. Agora é engraçado, é meio que uma facorita, e em alguns lugares nem foi um grande hit, é uma música que fica meio de fora como quando o Blink toca “Carousel”. É bem interessante.
ATP: Quando foi a última vez que você ouviu o álbum inteiro?
Chuck: É engraçado, Eu fiz isso recentemente. Estamos trabalhando em alguns projetos e com o 10º aniversário do CD, estamos tentando colocar junto uma série de idéias diferentes. Estávamos ensaiando para a turnê e queríamos tocar algumas músicas mais antigas. Eu escutei novamente ao álbum e é engraçado que haja algumas coisas que você esquece como em uma música, “essa ponte foi uma parte legal!”. Nosso objetivo final na época era fazer um álbum pop-punk, mas você ainda tem uma música como “Meet You There” que é algo mais profundo e mais sério. Você tem “Perfect” e também “One Day”, que têm uma sensação completamente diferente, um estilo de música meio Sugar Ray/Smash Mouth. Isso é uma coisa que se destacou naquele álbum, é meio rápido se comparado com o nosso terceiro CD.Estou realmente orgulhoso do disco e que as pessoas ainda encontrem algo legal nisso que elas gostam. Acho que o objetivo é fazer um show especial onde nós tocamos o primeiro álbum inteiro. É definitivamente uma idéia minha que deveríamos realizar, e estou certo de que irá acontecer. Eu sinto que para nós, nosso objetivo com todos os álbuns é que isso seja sólido do começo ao fim, e não apenas só três-quatro músicas boas e o resto só pra encher. Com esse álbum, passamos um ano e meio no estúdio fazendo demos, destruindo músicas e começando de novo, mas realmente nos empurramos com este álbum, sabendo que cada música podería ser a música favorita de alguém. É divertido, quando nós perguntamos para alguém qual música eles querem ouvir, são sempre 11 respostas diferentes. Eu sinto que quando você tem esse tipo de reação das pessoas, com cada álbum, você sabe que sua missão foi cumprida.
ATP: Qual é seu álbum favorito do Simple Plan e por que?
Chuck: É um empate entre “Still Not Getting Any…” e “Get Your Heart On!” Eu acho que em “Still Not Getting Any…”, há algumas músicas que são muito legais; Eu ainda gosto de tocar por exemplo “Jump” . Sempre abrimos o show com “Shut Up” porque já está na cara e nós fizemora o álbum com o produtor Bob Rock (Aerosmith, Metallica, Motley Crue). Isso soa muito poderoso, grande e rock no momento, o que queríamos.Eu sinto que depois do sucesso do primeiro álbum, há pressão para colocar pra fora algo muito bom para nos manter seguindo em frente e ficando maiores. Eu acho que a razão por que eu gosto tanto disso é porque tenho muitas memórias boas de estar em turnê no segundo álbum. Fizemos tantas coisas legais, tocamos na Mansão Playboy, no Kids Choice Awards, estávamos começando a fazer turnê no exterior, fizemos uma turnê grande na Austrália e nós vimos fisicamente que o álbum era abrangente; foi quatro-cinto vezes platina no Canadá! Foi a época em que tudo estava acontecendo para a banda e fomos à todos aqueles programas de TV legais como Leno. Foi quase como o primeiro álbum nos levou à MTV e o primeiro gosto do rádio e sucesso, o segundo CD nos mostrou que deveríamos seguir em frente por um momento e que isso não iria desaparecer. Aquilo foi o maior desafio para nós; não perder tudo, não ter uma carreira. Penso que uma vez que estávamos aptos a vencer o desafio, pareceu maravilhoso ter um nível de confiança e alegria na banda. Musicalmente, eu amo todas as músicas. É poderosa, cativante, sincera e diversificada. nosso novo álbum, ás vezes eu queria que fosse nosso primeiro, e éramos uma banda nova porque depois de estar por aí por dez anos, ás vezes você sente como se não tivesse a mesma chance ou mesma sorte como se fosse uma banda nova. Eu sinto que se nós chegassemos com aquele álbum, ou fôssemos chamados de outra coisa, as pessoas seriam tipo, “Quem diabos são esses caras?” mas eu realmente estou muito orgulhoso disso. Nós realmente nos esforçamos e escrevemos mais de 70 músicas para isso.
É engraçado, teve um cara de uma banda que veio até mim e disse, “Eu sinto que cada música podería ser um novo single para uma outra banda” e aquilo foi um bom elogío para nós. Eu amo que estejamos tocando as músicas ao vivo. Quando você tem uma banda que toca as músicas novas ao vivo, ás vezes as pessoas não ligam e só querem ouvir as músicas antigas, mas eu sinto que a emoção é a mesma quando tocamos uma música nova assim como quando tocamos uma música do terceiro CD. Somos capazes de garantir que cada lançamento seja diferente.
Acho que a diferença está em como abordamos as coisas; como se cada álbum fosse nosso primeiro ou nosso último em alguns aspectos. Por causa da percepção que as pessoas têm do Simple Plan, algumas pessoas estão surpresas que ainda estejamos por aí depois de dez anos, mas nós sentimos como se tivéssemos um chip em nosso ombro e que temos que nos afirmar para nós mesmos e para as pessoas que estamos em desvantagem e nunca nos sentimos como se tivéssemos tido qualquer coisa lá com certeza. É como se cada álbum que gravamos nós escrevemos isso para salvar nossas vidas, também porque temos uma legião de fãs e a última coisa que queremos é decepcioná-los. Eu sei que soa como uma resposta clichê para uma entrevista mas como você sabe, nós conversamos e realmente nos conectamos com nossos fãs. Quando eles nos dizem que precisam de uma música nova , ou um CD, porque as coisas estão difíceis e, suas vidas ou ter algumas coisas para sorrir, levamos à sério e não queremos algo que não seja bom. Nós realmente nos esforçamos com este. Há músicas o suficiente para colocar em um segundo álbum! As músicas que não foram para este são tão boas quanto, e isso foi difícil de decidir.
ATP: Se não estivesse no Simple Plan, o que estaria fazendo e por que?
Chuck: É uma boa pergunta. Eu não sei como responder. Acho que tendo estado na música e em bandas desde que eu tinha 13 anos é uma parte importante da minha vida, então eu nunca realmente me imaginei fazendo outra coisa, mas eu iria querer estar envolvido com a música de alguma maneira. Eu amo o lado comercial da música e da gestão, então talvez um agente ou envolvido em uma gravadora de algum modo. No final do dia, eu saí da faculdade de direito para estar em uma banda, então talvez um advogado, quem sabe?Se eu tivesse um sonho de ser algo, seria um agente de esportes. Como representar atletas, eu adoraria fazer isso. Eu adoraria ser um atleta profissional mas isso nunca aconteceria! Se eu pudesse ser qualquer coisa, seria um jogador profissional de hockey. Eu ainda jogo e tenho muitos amigos na liga de hockey e soa legal. É engraçado porque todos eles querem estar em bandas, e as bandas querem fazer o que eles fazem, o que o outro faz é sempre mais legal. Acho que em geral, estou feliz com o que consegui, é super maravilhoso.
ATP: Quando você começou o Simple Plan, havia algum objetivo que queria atingir e você acha que conseguiu isso?
Chuck: Acho que tivemos um monte de objetivos. Eu sempre fui ambicioso com a banda. Quando começamos nossa primeira banda Reset, começamos a receber cartas dos EUA e então Canadá, Suíça, Japão e isso foi antes da internet e tudo mais. Tivémos que tocar para essas pessoas, havia um potencial para viajar e para mim, isso ficou preso por querer sempre tocar em um país novo. Quando poderíamos ir e fazer uma turnê pelo sudeste da Ásia, eu diria, “Nós não tocamos no Vietnã/Hungria/Turquia/Ucrânia ainda.” Eu sempre quis que nossa banda viajasse e atingisse novos lugares.Eu acho que quando eu olho pra trás para o que eu queria realizar com a banda, nós visitamos mais de 55 países eu acho, e para mim, aquele recurso mundial, acho que atingimos aquilo. A última coisa que eu queria era ser grande só no Canadá ou só um lugar. Foi tão legal, você pode viajar o mundo e há pessoas que amam sua música e sempre há alguém no mundo, dia ou noite, tocando sua música em seus quartos, porão, no caminho da escola ou trabalho, ou passando por um tempo difícil. Eu escuto isso o tempo todo nas cartas, Twitter, encontrando fãs nos shows e há fãs em todo lugar do mundo curtindo nossas músicas. Isso é o que eu queria atingir como uma banda.
Eu sinto que há coisas marcantes que fizemos que foram maravilhosas, como ser atração principal na nossa cidade natal, que era enorme para nós. Todos os tipos de coisas que você cresceu, você olha para suas bandas favoritas como Guns N Roses, Pearl Jam e eles fizeram essas coisas, nós as fizemos também e seguimos os passos deles em alguns aspectos. Nós temos riscado um monte de coisas da lista mas ainda há muita coisa para fazer ainda como um cover de Rolling Stone. Será que vamos conseguir isso, talvez? Talvez não. Acho que é isso o que enche sua ambição e sua direção. Se você não tem algo mais pra realizar, talvez é quando você começa a ser um pouco complacente e não trabalha tão duro. É bom ter novos objetivos e novos sonhos, então eu acho que ainda há muita coisa que queremos completar.
ATP: Você tem planos para comemorar o lançamento de “No Pads”?
Chuck: Há muitos projetos em andamento. Um é fazer alguns shows especiais onde tocamos o primeiro álbum inteiro. É meio difícil, você não quer anunciar isso com muita antecedência porque você quer surpreender algumas pessoas ou talvez devessemos fazer isso? Surpreender as pessoas e tocas o CD todo. Acho que 2012 será um ano de celebrar isso. Estamos trabalhando em um livro de fotos, como uma história da banda, mais de 250 páginas. Nós tiramos fotos desde o primeiro dia, temos mais de 30,000 fotos e é uma loucura o quanto de coisas que temos dos bastidores, viver no ônibus, e eu acho que queremos colocar algo bonito juntos para comemorar a história da banda. É um projeto meu, no qual tenho pensado sobre por um longo tempo e agora finalmente está em andamento.Uma coisa que eu quero fazer é lançar mais músicas e ter um novo DVD. Temos fãs que amaram “A Big Package For You” (O primeiro DVD do Simple Plan lançado) e queremos ter um para 2012. Eu não acho que será tão culto quanto o primeiro porque nós éramos muito novos, tínhamos 21/22 anos e foi um tempo doido para nós e estávamos sempre brincando. Talvez não tenhamos o mesmo nível de piadas daquele tempo, mas definitivamente queremos fazer algo para comemorar o 10º aniversário com alguma música nova e um novo DVD. Será um grande ano para nós, não só com a turnê. Será nosso grande ano e temos muito por vir.
(Nesse ponto o guitarrista Sébastien Lefebvre senta com o Chuck)
ATP: O que manteve o Simple Plan sendo forte por 12 anos?
Sébastien: Honestamente, todos temos a mesma visão para a banda assim como um ao outro e nós amamos o que fazemos.Chuck: Os fãs fizeram uma diferença enorme. Obviamente para uma banda, há algo motivacional sobre a colocação de algo e as pessoas reagirem a isso. É uma alegria enorme, e temos sido sortudos o bastante por ter um grande apoio através dos anos, as pessoas ainda voltam para nos ver e há sempre novos fãs se juntando à nós; é bem legal.
Acho que nossa amizade também. É difícil querer estar com alguém 300 dias do ano, como 24/7. É difícil, então eu acho que o fato de nos darmos bem tão bem faz uma grande diferença.
Ainda somos apaixonados por isso; ainda nos importamos. Acho que o momento que você para de se importar é quando você começa a falhar como uma banda. Acho que vem da nossa ética com o trabalho e a maneira que lidamos com isso, mas nós não lançamos um álbum a menos que gostemos disso, não vamos para o palco se não achamos que estamos tocando bem. Nós garantimos que todo show é bom. Não acho que está no nosso DNA enganar, como ir ao palco e tocar meia boca. Ainda sinto que daremos tudo o que temos, é nossa natureza. Se alguém paga $20-40 por um ingresso, vamos fazer um show realmente bom e dar a eles tudo o que podemos oferecer naquela noite.
Acho que crianças podem ver e apreciar aquilo. Nunca teve alguém que tenha me dito que não nos importamos ou não fizemos o nosso melhor naquela noite.
Sébastien: Acho que é muito difícil não pisar no palco e não estar interessado. Assim que você está lá, você vê as pessoas e diz, “Tudo bem! Isso é maravilhoso!”
Chuck: É quase como um reflexo e a razão do por que estou fazendo isso.
Sébastien: Não importa o quão ruim seu dia está sendo, a melhor parte é quando você relaxa e vai para o palco.