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Chuck Comeau fala sobre nostalgia do primeiro álbum ao Music Insight

O site australiano Music Insight publicou uma entrevista com o baterista do Simple PlanChuck Comeau, no último domingo (15). Na conversa, Chuck falou sobre a nostalgia que a banda sente quando resgata lembranças da época do lançamento do álbum No Pads, No Helmets… Just Balls e sobre a turnê australiana que a banda fará em abril. Confira abaixo a entrevista completa e traduzida pela nossa equipe:

Chuck Comeau fala sobre nostalgia e turnê australiana 

Para Chuck Comeau, baterista da banda de pop-punk canadense Simple Plan, o que torna o álbum de estreia da banda, No Pads, No Helmets… Just Balls, especial não é fácil de descrever. Em razão do conteúdo do álbum, que foi relançado pelo 15º aniversário, lançado em 6 de abril, Comeau analisa as memórias associadas a ele.
“(O álbum) nos deu uma carreira inacreditável, uma chance incrível de viajar pelo mundo, fazer o que amamos e fazer isso para ganhar a vida”, diz ele.
“É muito gratificante, como artista, ver que o álbum ainda tem vida hoje e que as músicas ainda podem ressoar”.
Nomeado como um dos 50 maiores álbuns pop-punk de todos os tempos da Rolling Stone, Comeau é humilde sobre a realização.
“A única coisa que sabíamos era que o álbum tinha um impacto nas pessoas; fãs, a geração mais jovem que cresceu com a gente. Nós nos encontraríamos com bandas que diriam “Cara, esse álbum foi muito bom para nós”.
“Sabíamos que havia influência. Era uma época em que essa música era realmente dominante. Foi emocionante, e estávamos apenas montando aquela onda de emoção. O álbum pertencia a esse movimento e foi ótimo fazer parte disso.”
A edição remasterizada apresenta faixas ao vivo de um show na Califórnia, que originalmente seriam lançadas em DVD. O pensamento da banda para incluir as faixas extras era simples: para retribuir o amor que seus fãs demonstraram nos últimos 15 anos.
“Queríamos dar o máximo de retorno aos fãs que pudéssemos”, diz Comeau.
“Há algumas músicas mais obscuras, aquelas que só apareceram como B-sides no Japão e assim por diante.
“Foi muito legal colocá-las todas em uma coleção.”
A animação preenche a voz de Comeau ao descrever a beleza de se apresentar na Austrália, e por que ele está ansioso para a turnê nacional da banda, começando na Gold Coast, em 21 de abril. “A Austrália é um lugar especial em que a gente se sente em casa. Tem uma vibração canadense”, ele diz carinhosamente.
“Temos muita sorte em criar uma conexão especial com os fãs. Eles são gratos por termos percorrido um longo caminho.
“Outras bandas não tocam tanto na Austrália, mas temos o melhor tempo e estamos empolgados para descobrir coisas novas e sair.”
Ao olhar para trás ao longo dos anos desde a concepção de No Pads, a voz de Comeau assume um tom sentimental.
“De certa forma, parece que foi ontem, de outras formas, parece ter sido há 30 anos.
“É interessante – você define a vida por títulos de álbuns. “Oh, eu comprei uma casa no terceiro álbum, eu tive uma criança no quinto”, diz Comeau com uma risada.
Ter uma casa e uma família para as quais se pode voltar ao mesmo tempo tornou as viagens mais recompensadoras e emocionalmente mais exigentes do que nos primeiros dias, embora a tecnologia tenha melhorado muito desde os dias dos cartões telefônicos.
“À medida que você envelhece, há coisas das quais você sente falta, mas o FaceTime e os telefones celulares fazem uma grande diferença”, diz Comeau.
“Abrimos o ritmo, mas essa é a razão pela qual podemos tocar 100 shows por ano.”
Fisicamente, no entanto, não houve muita mudança.
“Como baterista, é um bom treino. Nesse nível, eu sou tão bom quanto aos 22 anos”, diz ele com orgulho.
A reedição da edição da turnê do 15º aniversário de No Pads, No Helmets… Just Balls já está disponível.

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