Em entrevista à Radio Cardiff, de Bristol no Reino Unido, Chuck Comeau indica que pode ter turnê ou documentário para celebrar os 15 anos do “No Pads, No Helmets… Just Balls”. Entre os assunto mais diferentes, ele relembra um conselho dado pelo representante da Atlantic Records que assinou a banda, fala sobre a turnê atual e volta a comentar sobre um possível EP e um filme sobre a banda. Entre os assuntos já conhecidos, ele fala sobre o tempo entre os álbuns, a mudança no estilo e os convidados do TOFTT. Veja a tradução das respostas mais diferentes:

Morgan Richards: Como estão as coisas?

Chuck Comeau: As coisas estão boas. A turnê está ótima, estamos felizes em estar em Bristol, estar de volta. Já faz um tempo. Está tudo bem, os shows têm sido ótimos. O novo álbum finalmente saiu, então é bom. As coisas estão tão boas quanto poderiam ser, sempre dá para melhorar. Mas eu diria que, acima de tudo, até onde sabemos, estamos empolgados e orgulhosos. O álbum saiu, os shows estão ótimos, estamos fazendo grandes shows ao redor da Europa. Essa é a primeira parte da nossa turnê europeia, voltaremos em maio para mais shows. Tivemos shows com 15 mil pessoas. É bom saber que, mesmo que tenhamos demorado um pouco pra fazer esse álbum, as pessoas ainda estão lá, ainda amam a banda, ainda se importam, ainda aparecem.

MR: Vocês sempre parecem demorar mais tempo no estúdio do que esperam, trabalham dois anos nas músicas. Para vocês, é importante subir o nível sempre e fazer soar o melhor?

CC: É assim que nós vemos. O cara que nos assinou na Atlantic Records, dizia que nunca é um bom tempo para um álbum ruim, e nunca é um tempo ruim para um bom álbum. Claro que, hoje em dia, com as mudanças e evoluções da indústria, o tempo ficou mais importante. As bandas querem lançar coisas todo ano, não serem esquecidas. Nós nos arriscamos demorando tanto tempo, há o risco de as pessoas migrarem para outras bandas. Mas sentimos que se lançarmos músicas de qualidade e se as músicas tiverem sentimento e significarem algo para os fãs, vamos ficar bem. É nisso que acreditamos e esse foi nosso modelo durante toda a carreira. Estamos aqui há 17 anos e as coisas ainda funcionam para nós, então não queremos mudar isso.

MR: Essa semana faz catorze anos desde o lançamento do “No Pads, No Helmets… Just Balls”, que mudou a vida de vocês pra sempre. Eu sei que vocês adoram as novas músicas, mas algumas bandas fazem turnês nessas ocasiões e coisas assim. Vocês pensam nisso?

CC: Eu vejo muitas bandas fazendo isso. É engraçado porque estamos adentrando aquele momento doce, em que tudo é meio que nostalgia, de certa forma. As pessoas cresceram. Nós éramos adolescentes quando começamos, agora estamos no meio dos trinta. Muita gente se apega à música que escutava quando era adolescente. Esse álbum deve fazê-las se lembrar de uma época em que as coisas eram mais fáceis, em que a vida era menos complicada. Eu entendo a atração por ele. É uma coisa que nunca consideramos antes, mas, agora, sabendo que ele faz 15 anos no ano que vem, levando em conta todas as milhas que corremos, que as músicas ainda fazem sentido para as pessoas, isso nos faz pensar em como celebrar isso. Não sabemos se é uma turnê, ou um documentário em filme, mas definitivamente sentimos que devemos celebrar. Acho que uma turnê seria legal. É engraçado porque muitos fãs amam o primeiro álbum, mas também amam o novo, então não sei. Só queremos fazer algo especial para isso.

MR: O que mais vocês esperam para o Simple Plan no futuro?

CC: Vai ter muita turnê. As pessoas querem nos ver, agora que o álbum saiu. Esse ano vai ser só isso. Ainda temos músicas que não entraram no álbum, então devemos lançar um EP por aí, mas provavelmente mais tarde, não esse ano. E aí sempre temos esse projeto de fazer um filme sobre a banda, algo assim. Isso sempre está na nossa cabeça.

[+] Relembre aqui o show que o Simple Plan fez em Bristol, Reino Unido na primeira parte da #TeamSPTour na Europa.