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Simple Plan diz que ter tattoo é uma grande loucura de fã

Anunciamos aqui no mês passado que em Julho o Simple Plan fará shows no México, do dia 19 a 23. Com isso, a banda cedeu uma entrevista e algumas fotos para a Revista Telehit para a edição de Maio e publicação em Junho.

Na entrevista a banda comenta sobre a criação e o efeito da música This Song Saved My Life, a invasão das redes sociais na relação do Simple Plan com os fãs e que uma grande loucura é um fã fazer uma tatuagem da banda, porque é uma grande responsabilidade levar isso para toda a vida e que eles esperam nunca decepcionar que faz esse gesto.

Confira a tradução completa feita por nossa equipe que conta com algumas citações ao nosso país:

Estiveram presentes nos últimos prêmios Telehit e agradaram a todos os fãs. Qual é o segredo de ainda se manterem firmes? Eles nos contaram em uma divertida conversa e sessão de fotos.

Nada melhor do que fazer o gosta para ganhar a vida. As experiências e a satisfação de um público leal, tudo parece ressaltar que as decisões desses roqueiros foram corretas.

É difícil acreditar que depois de 15 anos de carreira uma banda pode se manter fiel aos princípios que a fizeram crescer. Mais de uma década é um tempo que nem todas sobrevivem, ainda mais em uma indústria que muda tanto, como a da música.

Mas a atitude punk e feliz de Pierre Bouvier, Chuck Comeau, David Desrosiers, Sébastien Lefebvre e Jeff Stinco vai além de uma simples máscara; em seu caminhar tranquilo, na simplicidade com que falam com seus fãs e no jeito que evitam discussões percebe-se o mantra desses 5 eternos adolescentes.

Como se sentem hoje em comparação com 15 anos atrás, quando começaram?

Pierre: Tenho dor nas costas, amanheço com dor de cabeça, minha artrite está em matando, mas tudo isso fica de lado quando subo no palco (diz entre risadas).

Chuck: Nos sentimos basicamente igual. É engraçado a vida adulta, chega um ponto em que você para de envelhecer mentalmente; fazemos muitas coisas igual a antes, rimos das mesmas piadas bobas, gostamos das mesmas músicas. Não nos sentimos mais velhos.

Pierre: O que acabamos descobrindo é que temos muita sorte de poder fazer o que gostamos. Muitas bandas que começaram com a gente já não existem, se separaram ou só deixaram de fazer música nova. Por algum motivo nos mantivemos juntos – sempre os mesmos 5 – e temos fãs que continuam esperando o próximo álbum. Se amadurecemos de alguma forma, foi ter ganhado consciência do quanto isso é raro. Você começa e torce para que as coisas deem certo, mas quando você tem 5 álbuns, você sabe que as coisas não são sempre assim. Isso nos faz apreciar mais o que temos e faz com que cada novo show seja importante.

Muitos dos seus fãs cresceram com vocês, mas ao mesmo tempo vocês conseguem novos. É difícil se conectar com as novas gerações?

Chuck: Foi assim desde o começo. Tivemos fãs mais novos, mas também tivemos fãs mais velhos. Quando tocamos ao vivo, tem pais com os filhos curtindo o show, esse é o poder do rock. A música faz isso, não há fronteiras, não existe idade. Essa é a beleza de estar em uma banda.

Vocês escreveram “This Song Saved My Life” usando tweets dos fãs. Como surgiu a ideia?

Pierre: Queríamos mostrar como a música era importante na vida dos nossos fãs, e o que uma música pode significar para eles e para nós. Depois de pensar muito, decidimos que não devíamos perguntar a nós mesmos o que sentíamos, era melhor perguntar diretamente a eles. Essa foi a ideia, jogamos a pergunta do que a música ao fazia sentir e as respostas vieram sozinhas.

Chuck: Por se tratar de algo honesto e de coração, teve uma boa reação. Virou um dos hinos do nossos fãs, uma de suas músicas preferidas.

Mas a sua trajetória começou antes da era do Twitter e do Facebook. Como isso mudou suas carreiras? Como se adaptaram?

Jeff: Deixa eu começar dizendo que tínhamos nossos endereços de e-mail no site oficial para que as pessoas nos escrevessem diretamente, mas eram e-mails grandes, precisávamos sentar e ler com calma, depois responder. Era um longo processo, sabe?

Agora são 140 caracteres que você envia para chegar a todo mundo, é uma loucura. Pode postar uma foto que está tirando, não precisa pensar nem mesmo em um título; posta a imagem e o pessoal reage. Antes, só conheciam o que viam na TV e no palco. Agora você tem que mostrar mais de você, não tem jeito. Não sei como me sentir sobre isso, sei que é diferente. Também tem uma carga extra: quanto da sua vida pessoal você quer mostrar nas redes sociais? Acho que, se você quer ser honesto com os fãs, você conta algo que acontece em sua vida. É muito fácil estar conectado.

Qual foi a maior loucura que um fã já fez por vocês?

Chuck: As tatuagens do Simple Plan são uma opção. Faz pouco tempo que apareceram duas tatuagens, uma em cada braço; em um letras de músicas e no outro alguns logos. Fazer isso é um compromisso por toda a vida. Espero que nunca decepcionemos.

Pierre: É uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo um grande elogio. Saber que você afetou a vida de uma pessoa o suficiente para que ela deseje se lembrar para sempre é um feito inimaginável.

Jeff: Tem uma mulher brasileira que tem “Jeff” escrito nos seus quatro dedos. Dá vontade de perguntar se ela tem certeza mesmo de que me ama tanto.

Chuck: Ou é outro Jeff… (diz ao que todos riem).

Acho que dizem isso de todos os públicos, mas é verdade que os mexicanos são tão bons?

Chuck: Há lugares diferentes em que sentimos vibrações especiais. No México e na América do Sul existe uma paixão distinta.

Pierre: Se emocionam mais do que em outros lugares. Podemos ser grandes na França, por exemplo, mas lá não tem gente esperando no aeroporto. Aqui tem gente no aeroporto, no hall do hotel… Tem gente nos esperando em todos os lugares.

Jeff: Tudo é mais doido por aqui; as pessoas se animam mais, as mulheres mostram muito mais a pele. Os fãs em geral são muito mais expressivos.

Chuck:É parecido no Brasil. Na nossa experiência, são públicos muito parecidos. E também tem a comida; a minha favorita é italiana, mas a segunda que mais gosto é mexicana.

Pierre: Eu como comida mexicana todos os dias. Moro em San Diego e tem muita influência mexicana lá.

O que dizem sobre o “Taking One For The Team”?

Pierre: Saiu em meados de fevereiro e é o álbum com mais músicas da nossa carreira. Sempre gravamos em média 11 músicas, mas agora temos 14. Tem um grande equilíbrio entre nosso lado pop e punk. Ainda que “I Don’t Wanna Go To Bed” tenha sido o primeiro single oficial do CD, ela engana um pouco na impressão que tiveram da banda. Achamos nosso disco mais enérgico, com maior velocidade por causa do punk. É o que dizemos sobre todos os lançamentos, mas acho que é o nosso melhor álbum até agora. Espero que nossos fãs gostem e que quem nunca tiver escutado uma música nos dê uma oportunidade.

E por isso demorando tanto. Precisávamos sentir que era nosso melhor álbum, e finalmente ficamos contentes depois de muitos meses de trabalho. Estava pronto para sair e encontrar os fãs. Podemos dizer que demoramos tanto em respeito a eles, porque não queríamos decepcioná-los de maneira alguma. Sim, tem os que querem música nova rápida e sempre, mas não queremos lançar um trabalho com o qual não estejamos 100% contentes.

Clique nas imagens abaixo para ver em tamanho maior (UHQ) os scans da revista que foram obtidos pelo site Books-Home.com:

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    Cresci junto com esses caras são mais de 10 anos acompanhando a banda, comprando CD’s, DVD, revistas, etc. Fico muito feliz que eles ainda estão com essa paixão de fazer musica. Fui no show da Audio e me senti novamente um adolescente.

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