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Simple Plan iniciará gravação do 5° álbum

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Recentemente foi publicado no voir.ca uma entrevista com Chuck Comeau e Pierre Bouvier que ocorreu durante o reencontro do Reset no Amnesia Rockfest. Na entrevista eles revelam algumas informações interessantes sobre o próximo álbum. Confiram abaixo a entrevista completa:

Um show de reunião do Reset no Amnesia Rockfest é bastante incomum. O que vocês podem nos dizer sobre este evento?
Chuck: Vai ser divertido, com certeza. Eu acho que vai correr bem. Tínhamos feito um para o 10º aniversário do 1-2-3 Punk em 2009. Foi no Metropolis e o público aprovou. Alguns acharam muito bacana e nos disseram que devíamos fazer mais vezes. Não podemos fazê-lo todos os anos, mas depois de cinco anos parece ser perfeito.
Pierre: Já faz 5 anos?
Chuck: Parece que foi ontem.

Vocês sabem que, obviamente, o público habitual do Simple Plan não estará presente hoje a noite no Rockfest. Há especialmente fãs de heavy metal e do punk no meio da multidão. Que tipo de reação vocês esperam deles?
Pierre: Quanto a mim, acho que será divertido.
Chuck: Eu estava um pouco apreensivo quando fizemos o show para 1-2-3 Punk, mas a resposta foi tão boa que eu realmente não esperava por isso. É óbvio que algumas pessoas disseram: “Ah… Simple Plan…” Mas, ultimamente tivemos tantas reações opostas que eu acho que será a mesma coisa. Tudo será mesmo ampliado. Eu verifiquei a página do Facebook do festival e eu li os comentários. Fiquei agradavelmente surpreendido. Vi que o Reset, para muitas pessoas, foi o que introduziu as pessoas neste tipo de música ou o Reset foi o primeiro show que eles foram. Há outros que disseram ter visto o Reset abrindo os shows do Face to Face, Strung Out e Lagwagon. Eu acho que esta é uma oportunidade para que eles revejam algo que foi parte de sua adolescência. Deve ser bom.
Pierre: Sim, isso será bom.
Chuck: Talvez nós possamos estar errados!
Pierre: Eu não acho que as pessoas vão detestar. As vezes, temos um pouco de medo…Você sabe, o Simple Plan é uma banda que tem um estilo muito diferente comparado a tudo o que acontece aqui no Rockfest em Montebello. É muito mais pop e menos punk. Claro que haverá alguns que não vão entender o que o Reset é, mas como disse Chuck, o público será de pessoas que viram a banda quando eles eram mais jovens e virão nos visitar novamente. Há pessoas que cresceram com Reset e para eles, será um regresso a casa. Eles vão apreciar isso, e nós também.

Ao fazer este pequeno desvio com Reset, o que vocês pensam sobre o som do próximo álbum do Simple Plan – que vocês podem querer voltar para um som mais abrasivo e voltar para o punk ou este show serve apenas como um “meio” para reunir o Reset? Isto é, a menos que vocês já tenham uma ideia definida do novo álbum do Simple Plan.
Pierre: Eu não acho que esse show vai influenciar a direção do próximo álbum do Simple Plan ou as composições, mesmo que esteja no nosso sangue para compor um material mais punk. Enquanto o Simple Plan é conhecido por suas canções mais pop, há sempre um lado mais agressivo em nossa música, enérgico e melódico. As pessoas talvez não sabem disso, porque essas são as músicas que não estão expostas, porque não são os singles que ouvem no rádio ou na TV. Por exemplo, temos uma nova música que escrevemos – que é meio punk rock. Ela estará no novo álbum – mas não sabemos quando ele será lançado. Mas ainda gosto de produzir músicas rápidas, isso meio que está no nosso sangue.
Chuck: Nós muitas vezes gostamos de escrever uma canção “super rápida” – tentando voltar às nossas raízes. Nós tentamos, mas o que acontece é que elas não são boas o suficiente para estarem no álbum. Mas há sempre 2 ou 3 músicas em cada álbum que são mais rápidas. Isso não muda o fato de que nós crescemos com No Use For a Name, Strung Out e Lagwagon. Pode ser encontrada no que fazemos, porque a música que você amou quando era jovem, fica em suas influências e se reflete em suas próprias composições. Quando você ouve isso quando você tem 13-14 anos, isso marca sua vida. Eu acho que isso ainda está presente em nós, mas vamos ver! No momento, estamos escrevendo as músicas.
Pierre: Talvez ver todas essas bandas hoje irá nos afetar.

Vocês acabaram de me dizer que vocês estão trabalhando em novas músicas, mas não há data ainda para um novo álbum. Vocês podem dizer se o novo álbum será lançado em 2014?
Chuck e Pierre: 2015.

Então vocês ainda estão em contrato?
Chuck: Com a Atlantic. Este é o nosso quinto álbum e nós estamos trabalhando nisso agora. Estamos no processo de composição e devemos ir para o estúdio no outono.
Pierre: Nós esperamos lançar o álbum no início de 2015.

E depois de um álbum vem a turnê. Vocês sentem que o seu público está envelhecendo? Vocês sentem que sua base de fãs vai continuar a segui-los ou vocês precisam se questionar sobre isso o tempo todo?
Pierre: Eu acho que está em nossa natureza nos questionarmos. Temos dúvidas o tempo todo. Nós somos nossos piores críticos. Queremos permanecer relevantes. É fato que temos fãs que nos abandonaram. Outros ficaram e outros juntaram-se ao longo dos anos. A base de fãs está sempre sendo renovada. Com cada álbum, nós sempre conseguimos obter um novo público, mais jovem. Quando começamos, há uma década atrás, eles eram muito jovens e eles tinham apenas alguns anos de idade.
Chuck: Nós pensamos em nossos fãs com cada álbum. Nós nos preocupamos com eles, e, por vezes, como resultado, perdemos alguns deles, mas ao mesmo tempo novos fãs surgem. Eu já vi muito disso durante os shows. Perdemos alguns dos fãs porque eles decidem seguir outros estilos musicais, mas até agora estamos muito felizes. Temos fãs muito leais. Em termos de longevidade, tem sido 14 anos desde que começamos, com (quase) 5 álbuns. É certo que, a cada álbum, você põe em risco a sua carreira. Se não for bom, você pode perder um monte de fãs. Se for bom, você pode ter ainda mais sucesso. E isso é assustador.
Pierre: Mas é uma boa oportunidade.
Chuck: Com cada álbum, queremos ultrapassar o anterior. Sabemos que há uma possibilidade de que isso não funcione, ou que, pelo contrário, seja um passo a frente, porque os nossos fãs podem tornar-se um grupo ainda maior. Nossa filosofia com cada lançamento de álbum é que queremos alcançar níveis mais altos e alcançar mais pessoas.
Pierre: Para nós, a única maneira de controlar isso, é com a qualidade do material. Se você oferece um álbum “amável”, as pessoas vão ouvir, pensar e falar sobre isso para os outros, dirão que isso é muito bom – é isso que você tem que fazer. Não há mais nada que possamos fazer. Especialmente hoje, com a mídia, o público tem um certo poder. Mesmo se você for um artista popular, se a qualidade do seu álbum cai, você também arrisca que o seu nível de popularidade caia junto. Sua carreira pode tomar um rumo incrivelmente rápido e há outros artistas esperando para tomar o seu lugar depois. É por isso que sempre demoram 6, 7 ou 8 meses e até um ano inteiro para escrever canções para o álbum … é inacreditável!

Neste momento, você pode chutar uma porcentagem…?
Pierre: Eu acho que estamos no meio do caminho. 50% do álbum foi escrito.

E as letras estão…
Pierre: Nada mais! Não estão gravadas, mas elas estão preparadas como demos.

Vocês tem um produtor – Bob Rock, talvez?
Pierre: Nós ainda não decidimos.

Vocês irão manter tudo com um sabor local? Em outras palavras, produzir com alguém que faz música por aqui?
Pierre: Isso me surpreende. Há muitos talentos aqui em Quebec, mas já que o grupo é de uma estatura internacional, temos a oportunidade de trabalhar com grandes nomes.
Chuck: Musicalmente, estamos em algum lugar no meio do rock. Vou surpreender alguns, porque muitas pessoas veem o Simple Plan como um grupo pop, mas na cena pop somos consideradas muito rock, mesmo muito punk para eles. E no mundo do rock? É muito pop para eles! Estamos presos entre os dois!
Pierre: Nós estamos com um pé em cada lugar!
Chuck: Quando você toca ao vivo, temos solos de guitarras reais, bateria de verdade e uma voz real. Queremos manter a mesma energia dos shows em nossos álbuns. É por isso que nós queremos um produtor que gravite entre o pop e o rock.

Simple Plan é uma banda que aproveitou os melhores anos de clipes para ganhar popularidade. Os clipes ainda são relevantes em 2014 ou completamente obsoletos?
Chuck: Ainda são importantes.
Pierre: Para uma banda como nós, são muito importantes. O maior sucesso do nosso último álbum foi Summer Paradise. O clipe foi visto 60 milhões de vezes no YouTube. Clipes podem ter um grande impacto. Se o clipe é muito bom, as pessoas podem assisti-lo quantas vezes quiserem. Você não tem que esperar até que ele apareça no Musique Plus. Os fãs podem vê-lo 500 vezes até o final do dia.
Chuck: Eles também podem compartilhá-los em redes sociais, o que significa que o seu clipe começa a se espalhar. Mas agora o jogo mudou um pouco no visual para um artista ou uma banda. Devemos fazer mais para aparecer totalmente na web. Postar vlogs de bastidores, compartilhar fotos no Instagram ou no Facebook.
Pierre: Mesmo quando queremos ouvir uma música rapidamente, o que vamos fazer hoje? Nós vamos encontrar no YouTube.
Chuck: É uma maneira de ser acessível a muitas pessoas que não querem comprar o álbum, mas gostam da banda de qualquer maneira. É uma maneira de estar lá e se juntar a eles. Mesmo que os orçamentos sejam muito menores do que costumavam ser, um bom clipe pode fazer a diferença. Ele também traz um novo significado para sua música. Você pode até fazer uma música ainda melhor, com um bom clipe.

Última pergunta: a partir de seu ponto de vista de artistas internacionais. Como vocês veem a cena musical de Quebec, independente do estilo?
Chuck: Tem sido sempre muito dinâmico e ainda é o caso hoje. Olhe para isso, todas as bandas internacionais presentes aqui no Rockfest, há muitos da cena do Quebec. Mas não importa o gênero, Quebec, o talento está aqui e é inegável. Estamos orgulhosos de vir desta área. Nós sempre dissemos que viemos de Montreal, Quebec. Assim que saímos em turnê, quando falamos com as pessoas, lhes dizemos que somos de Quebec. Onde quer que vamos, onde quer que estejamos, seremos sempre a mesma banda de Montreal!

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