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Jeff comenta biografia da banda para o Nos Gusta La Música

Jeff Stinco conversou com o site espanhol Nos Gusta La Música sobre todas as faixas do CD novo, mas, principalmente, a história do Simple Plan. O guitarrista comenta os melhores momentos, como turnês, gravação do segundo álbum, a formação da banda e mais. Leia a tradução na íntegra!

Vamos falar sobre suas origens. Em 1993, Pierre e Chuck eram parte de uma banda chamada RESET. Como você descreveria o som da banda até então?
Eu toquei com o Chuck e o Pierre em uma banda antes de começar RESET [Roach]. Meu pai me obrigou a ter aulas de violão clássico pra melhorar em meu instrumento. Eu não estava muito feliz com isso, mas eu acabei amando a parte do desafio que isso significava. É uma grande parte da minha vida agora.
RESET era uma banda rápida, cheia de energia e com uma carga política. Com Simple Plan, acabamos tendo esses conceitos e os adaptamos ao que nós cinco queríamos juntos. Por exemplo, podemos expressar nossas ideias políticas através de envolvimento social com a fundação, e não nas nossas letras. Temos músicas rápidas, mas elas são mais melódicas do que o RESET… Um pouco mais lento também.

Ouvia bandas punk na época ou você preferia ouvir outros tipos de música?
Na década de 1990, eu gostava realmente da música grunge. Eu adorava Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, mas Chuck tinha me apresentado Face to Face, Blink 182 e Green Day. Eu estava integrando estas influências durante todo esse tempo.

Em 1999, Sébastien Lefebvre e você se juntaram a eles e o Simple Plan nasceu. Qual foi sua motivação para unir forças?
Quando soube que Chuck não estava mais no RESET, eu o chamei imediatamente. Levei duas semanas para convencê-lo a tocar comigo. Muitos vocalistas participaram das audições, mas nenhum deles estava tão motivado quanto nós. Quando Chuck conseguiu convencer o Pierre a trabalhar com ele novamente, ele se sentiu como uma banda de novo. No processo, Sébastien, que era o irmão mais novo do meu melhor amigo, também se juntou. Tocamos como uma banda de quatro membros por um tempo, até que David se juntou a nós.

No final de 1999, Chuck encontrou Pierre em um show do Sugar Ray. Qual é a sua memória daquele show?
A minha única memória é o telefonema que Chuck fez para a minha casa na noite do show. Eu não podia acreditar que ele tinha pisado em seu próprio ego, chamando o Pierre para se juntar a nós!
Abrimos para o Sugar Ray alguns anos mais tarde e foi incrível, além de ter sido bastante simbólico. Mark McGrath foi gentil e atencioso com nós. Ele nos ensinou muito e festejou com a gente um pouco.

Em 2002, o Simple Plan lançava seu álbum (No Pads, No Helmets … Just Balls). Mark Hoppus (Blink-182) e Joel Madden (Good Charlotte) contribuíram com os vocais. Por que vocês escolheram esses dois parceiros para o seu primeiro álbum? O que você sente quando você ouve o disco hoje em dia?
Nós só queríamos ter um amigo nosso em nosso álbum e por isso pedimos a Joel Madden para dar uma mão. No que se refere ao Mark Hoppus, ele foi uma grande influência. Assim, tivemos de ter ‘bolas’ o suficiente para convidá-lo. E ele disse que sim! Foi muito importante e bom para nós. Somos eternamente gratos.
Eu ainda gosto de ouvir esse disco. É ingênuo e bonito. As músicas são ótimas. Estou orgulhoso do que fizemos em uma idade precoce e com pouquíssima experiência.

Após o lançamento do álbum, em 2003, a banda tocou como atração principal na Warped Tour e abriu para Avril Lavigne, Green Day e Good Charlotte. Foi um bom momento para a banda?
Foi um momento incrível para a banda. Nós aprendemos muito com Green Day e Blink 182 naqueles anos. Nos deram mais força como banda. Também expôs nossa música para muitas pessoas que não tinham ideia de que existíamos.

O álbum vendeu milhões de cópias, tornando-se o álbum mais vendido da banda até hoje. Será que o sucesso de No Pads, No Helmets … Just Balls foi uma dificuldade na hora de gravar o segundo álbum?
Na verdade, estávamos prontos para fazer um novo álbum. Nós tínhamos sido uma banda de turnê por quase quatro anos, sem música nova. Precisávamos estar animados por material novo e foi um bom momento. Foi estressante, mas emocionante. Esse álbum foi feito rapidamente e foi produzido com maestria pelo grande Bob Rock.

No terceiro álbum, Simple Plan também incluiu a produção de dois grandes produtores. O que atraiu vocês em Dave Fortman e Max Martin para trabalhar com eles?
Dave Fortman é um cara incrível que fez álbuns com Evanescence, o que realmente nos impressionou. Max Martin é um gênio, um gênio na composição de músicas pop. Não deixamos passar a oportunidade de trabalhar com um “gigante” do nosso tempo.

Em 1 de julho de 2008, a banda fez um show gratuito em Plains of Abraham, em Quebec, com a participação de 150.000 pessoas. O que você se lembra desse show?
Ele ainda é muito presente na minha mente. Foi ótimo, poderoso, um sonho tornado realidade. Foi como voltar para casa e, finalmente, ser reconhecido. A experiência musical mais poderosa da minha carreira.

Vamos falar sobre as músicas do novo álbum. Você poderia descrever o significado e som de cada música, começando por Opinion Overload?
Em poucas palavras, ela fala sobre não deixar ninguém te afundar.

Boom!
Nosso single de retorno. Nós tivemos muita ajuda dos nossos amigos em nosso clipe. O gancho é um toque original em uma canção de amor.

Kiss Me Like Nobody’s Watching
Uma faixa divertida, meio retrô, com um sabor Simple Plan.

Farewell
Uma das minhas músicas favoritas neste álbum. É rápida e nova para o Simple Plan.

Singing In The Rain
Eu acho que é a música mais bem escrita neste álbum. Ela fala sobre como manter uma atitude positiva perante a adversidade.

Everything Sucks
Uma música divertida de levar com um solo de guitarra.

I Refuse
Um retorno ao som do segundo álbum.

I Don’t Wanna Go to Bed (feat. Nelly)
Uma música divertida e peculiar para o Simple Plan. Foi divertido ter o Nelly colocando o seu toque na música. Definitivamente, nos tira um pouco do nosso campo de ação, mas era algo que queríamos fazer.

Nostalgic
Uma grande música com rifes que trazem de volta os anos da Warped Tour.

Perfectly Perfect
Uma canção comovente sobre um assunto muito significativo.

I Don’t Wanna Be Sad
Um novo giro no som do Simple Plan. Ela fala sobre se manter forte diante da adversidade.

P. S. I Hate You
O agitado e velho estilo. Uma faixa pop-punk que eu amo.

Problem Child
Uma canção sobre se sentir como a ovelha negra. Pessoal e universal.

I Dream About You
A música mais leve do álbum. É uma grande canção de amor e colaboração entre Pierre e Juliet Simms. Ela levantou a música com sua interpretação.

Vamos falar sobre vocês ao vivo. O que é diferente entre o som da banda no palco e o som que os fãs podem encontrar em um álbum?
É a mesma coisa, mas um pouco mais rápido e muito mais forte. A energia está mais presente, mas eles são os mesmos cinco caras tocando suas próprias coisas. Movendo-se muito e se divertindo. Tem muita diversão ao vivo.

A Simple Plan Foundation, que concentra os seus esforços em questões de adolescentes, tais como a toxicodependência, a pobreza e o suicídio, também contribuiu diante de desastres humanitários de todos os tipos. A fundação é importante para vocês. Em sua opinião, qual obrigação têm os músicos de servir como um modelo no que diz respeito às causas sociais? Pode nos contar um pouco sobre Keep A Breast?
Eu não acho que é uma obrigação profissional. É algo que queremos fazer como indivíduos. Nós aprendemos muito sobre a vida através dessa fundação e temos colaborado com seres humanos incríveis. É a nossa maneira de seguir em frente.

Por último, você gosta da maneira de entender a música aqui na Espanha? O que você pode nos dizer sobre seus fãs espanhóis?
Nossos fãs espanhóis são fantásticos: tão intensos e cheio de energia. Temos a sorte de ter uma base de fãs leais em um país que nós amamos. Mal podemos esperar para voltar.

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