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Chuck e Seb falam de festivais, TOFTT e maturidade em entrevista

Em recente entrevista à The Suburban, Chuck Comeau e Sébastien Lefebvre falaram sobre os shows do Canadá que tiveram que ser cancelados ano passado, o álbum Taking One For The Team e de como ainda assumem riscos tentando coisas novas, sobre grandes festivais como a Warped Tour e por fim, o baterista comenta que eles preferem evitar algumas palavras, como “maturidade”.

Confira já abaixo a tradução da entrevista feita pela nossa equipe:

Em novembro passado, o Simple Plan estava se preparando para um show no Bell Centre em Montreal, sua cidade natal. Era para ser seu primeiro show naquela área enorme em algum momento. Mas esse plano não acabou por ser tão simples. “Houve um pequeno imprevisto com o nosso vocalista”, diz o baterista Chuck Comeau.

Durante uma sessão de gravação, o frontman Pierre Bouvier começou a sentir dor em suas cordas vocais e consultou seu médico de voz. Após o exame, Bouvier foi instruído a ficar em repouso vocal imediato e aconselhado a abster-se de cantar pelas próximas quatro semanas para evitar qualquer dano permanente. “Ele só tinha que curar sua voz, e depois estaríamos de volta em turnê na América do Sul em dezembro e tudo ficou bem”, diz Comeau.

A turnê em questão é para o quinto álbum de estúdio da banda, Taking One For The Team. Recentemente nomeado pela Alternative Press como uma das 10 bandas mais influentes no punk pop, o Simple Plan já existe há mais tempo do que você imagina – a menos que você seja um dos fãs adoradores da banda.

“É o álbum majestade do Simple Plan”, diz Sébastien Lefebvre, guitarrista e vocalista. “É um retorno para as nossas raízes. É um retorno ao primeiro e segundo álbum e toda a energia que tivemos nele. Ao mesmo tempo, ainda estamos assumindo riscos, tentando coisas novas, nos divertindo e tentando empurrar pra frente em termos do que podemos fazer como uma banda”.

Formada na virada do século, a banda Simple Plan inicialmente fez um nome para si em grande parte devido à exposição em grandes festivais de música ao ar livre como na Warped Tour. Embora Lefebvre diga que os festivais mudaram desde o tempo que eles começaram, ele afirma que eles ainda oferecem grande oportunidade de exposição para a banda.

“Acho que a mentalidade de um festival europeu finalmente chegou ao Canadá”, diz ele. “Costumava ser na América do Norte que havia apenas um tipo de festival, mas agora você vê festivais onde diferentes tipos de bandas são misturadas na line up, o que eles fizeram na Europa por um longo tempo”.

“Então, para uma banda como nós entrar no palco antes de uma banda como o Slipknot é divertido. Sabemos que nem sempre só os fãs do Simple Plan estão na nossa frente, por isso sempre temos como missão convencer todos ali que vão querer nos ver quando voltarmos para um show de apresentação única”.

Apelando a um grupo demográfico decididamente jovem no momento de sua estreia, o Simple Plan conseguiu manter esse público-alvo e fazer novos fãs ao longo do caminho.

“Naquela época, a maioria dos fãs eram mais jovens, mas também estávamos bem”, diz Comeau. “Quando começamos a banda, acho que tinham 17 ou 18 anos. Agora, temos fãs que nos descobriram por causa de nossos álbuns recentes. As pessoas estão vindo para os shows com 20 anos de idade, mas quando o primeiro álbum saiu eles tinham apenas cinco. Eles vão dizer: ‘Eu era um super fã, mas agora eu finalmente posso vir para o show por conta própria’”.

Enquanto o Simple Plan, como uma banda, está se transformando lentamente em símbolos mais velhos do pop punk, eles ainda evitam palavras como “maturidade”.

“Maduro seria um exagero”, diz Comeau. “Acho que, por alguma razão, todos nós conseguimos nos tornar pais antes de nos tornarmos adultos”.

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