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Chuck comenta sobre as mudanças de produtores a cada álbum e mais!

Em entrevista com Chuck Comeau e Sébastien Lefebvre a Fyi Music News, Comeau comentou sobre a mudança de produtor de cada álbum lançado pela banda e também bateram um papo sobre a formação, história do Simple Plan e a tour do Taking One For The Team que irá durar, pelo menos, 18 meses.

Confira a tradução completa feita por nossa equipe:

Simple Plan: uma banda com as prioridades certas

Quando os membros do Simple Plan chegaram em Toronto na semana passada para falar sobre seu novo álbum Taking One For The Team (que foi lançado na sexta-feira), a FYI aproveitou a oportunidade para conversar com o guitarrista Sebastien Lefebvre e o baterista e compositor Chuck Comeau.

Nós ficamos impressionados com nossas observações de que esta é uma banda de sucesso internacional com um verdadeiro sentimento de união e de prioridades positivas. Isto é esperançosamente aparente em nossa segunda história dessa entrevista.

A banda de Montreal está junto há 17 anos, sem mudanças de integrantes, um feito raro no rock ‘n roll. Quando perguntados pelo segredo deste sucesso, Lefebvre responde que “Conversamos muito. Sempre que surge algum problema nós nos sentamos e resolvemos, e então seguimos em frente. Nós sempre sentimos que a banda é mais importante do que qualquer coisa que possa acontecer entre os membros. Por partilharmos esse valor, penso que foi isso que nos manteve juntos.”

Comeau acrescenta que “Eu acho que é também porque quando nós formamos a banda, nós éramos amigos. Nós não escolhemos o melhor baterista ou o melhor guitarrista ou o cantor mais bem visado localmente. 4 de 5 de nós estudávamos na mesma escola, nós crescemos juntos, conhecendo um ao outro desde que tínhamos 13 anos. Quando você escolhe as pessoas com quem você se dá bem, antes mesmo do sucesso e de grandes shows, isso ajuda a garantir que a amizade não seja prejudicada quando as coisas boas ou ruins começam a acontecer. A fundação da banda é uma amizade. Isso não vai embora mesmo que você seja bem sucedido ou não. Mas também percebemos que hoje em dia isso é precioso e um monte de bandas não têm esse privilégio. Isso faz com que você queira proteger esse laço ainda mais.”

Da mesma forma raro é o fato de que eles mantiveram a mesma equipe em torno deles, como nota Lefebvre. “Nós tivemos o mesmo gerente [Coalition] desde o início, a mesma gravadora [Atlantic/Warner], o mesmo agente. Nós somos muito leais, eu acho que faz parte dos valores que temos. Você olha ao redor, e a grama do vizinho pode parecer mais verde, mas é isso que nos fez crescer muito e nós realmente sentimos que podemos crescer de novo com as mesmas pessoas.”

Uma área em que os garotos do Simple Plan não são tão leais é na escolha dos produtores. Eles fizeram mudanças em cada álbum, algo que ajuda a explicar a variedade de seu som.

Lefebvre explica que “uma coisa que podemos fazer é mudar os produtores a cada álbum e foi isso que fizemos. Talvez seja um pouco de sacanagem dessa maneira! Não é que eles não fazem parte da equipe, mas é por um período curto no tempo de vida de um álbum, por isso, não me sinto tão mal em alterá-los.”

Comeau acrescenta que “Nós atingimos um nível onde temos o luxo de trabalhar com pessoas muito talentosas, por isso, vemos como certos produtores trabalham. Por que limitar-se a uma visão? Ou apenas para uma forma de fazer as coisas, quando você pode ter o privilégio de trabalhar com pessoas ícones e referências que fizeram álbuns muito especiais? Então nós decidimos trabalhar com [canadenses] Bob Rock e Brian Howes, e com Howard Benson neste novo álbum.”

“Isso pode mudar no futuro”, diz ele. “Quando lançamos o nosso EP em 2013 nós meio que auto-produzimos ele. Eu acho que cada vez mais que é algo que vamos considerar, mas é bom ter uma perspectiva de fora.”

O duro trabalho de divulgação e turnê do Taking One For The Team apenas começou, mas essa não é uma banda que você vai ouvir lamentações sobre o jet lag e os rigores da estrada. Comeau explica que “Já chegamos a tocar em 65 países e há mais em que queremos chegar. Isso é parte do que somos como uma banda. Vemos o calendário reservado para os próximos 18 meses, mas você tem que lembrar que é o que sempre quis. Então vamos fazer isso.”

“Quando tivemos a nossa primeira banda, Pierre [Bouvier] e eu tínhamos uns 13 ou 14 anos de idade. Então, nós estamos tocando há 25 anos, era exatamente com isso que sonhávamos. ‘Um dia o nosso CD vai tocar na Austrália, um dia vamos tocar no Fuji Rock.” Você iria ver esses vídeos no MuchMusic, mas chegamos lá. Estamos fazendo isso. Isso é muito incrível. Você tem que lembrar disso e apreciar, especialmente quando você está cansado e sobre efeito de jet lag.”

Também rara entre bandas de rock nível-A é o compromisso profundo e generoso do Simple Plan para causas beneficentes. Este é um grupo que investiu seu dinheiro, em boa quantia,  literalente onde suas bocas estão. Através da Simple Plan Foundation (criada em 2005), eles apoiam um grande número de instituições de caridade cuidadosamente selecionados, muitas vezes relacionados a problemas da adolescência.

Este trabalho tem sido reconhecido pela indústria da música canadense. Em 2012, o Simple Plan recebeu o prêmio The Allan Waters Humanitarian Award no Juno Awards, e em 2013, na Canadian Music Week, eles eram os destinatários do Allan Slaight Humanitarian Spirit Award. Na época, Gary Slaight, Presidente e CEO da Slaight Communications observou que “Estes cinco rapazes de Montreal são verdadeiramente inspiradores com a sua dedicação para retonar aos jovens toda a luta com a idade adulta e jovens que vivem com alguma doença. A criação da Simple Plan Foundation bem cedo na carreira da banda é um reflexo da ligação que têm com o seu público e para o mundo que seus fãs vivem. Meu pai e eu estamos muito satisfeitos de presenteá-los com o Allan Slaight Humanitarian Spirit Award”.

Lefebvre explica que “Nós temos um monte de fãs que se relacionam com a nossa música e disseram-nos que a nossa música, ou música em geral, tem ajudado a animá-los em tempos difíceis. Isso é intenso e significativo. Nós quisemos dar um passo mais longe. Em seguida, o pai de Chuck estava dizendo: ‘Vocês fizeram coisas incríveis com a banda, mas qual será o legado que vão deixar?’ Por que não ter algo que quase se torna maior do que a banda? É por isso que nós começamos a Fundação. Estamos agora à beira de chegar a $2 milhões de doações”.

Comeau acrescenta que “sempre que somos a atração principal de um show de qualquer lugar do mundo, um dólar por bilhete vai para a Fundação. Quando você faz uma turnê durante um ano, esse valor realmente torna-se grande.” Uma banda com as prioridades certas, de fato.

Relembre a recepção do prêmio citado na entrevista, o Allan Slaight Humanitarian Spirit Award, clicando aqui.

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