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Chuck diz que às vezes quer mais drama na banda

No mês passado, em meio a porção de entrevistas que a banda cedeu devido ao lançamento do novo álbum, Chuck e Sébastien bateram um papo com a Rádio Kiss 92.5 em Toronto, onde falaram sobre a parceria com R. City e o videoclipe da música Singin in the Rain, que será o próximo single do Taking One For The Team.

Além disso, a dupla também falou sobre a fidelidade do som do Simple Plan, a reação dos fãs com ele, a positividade do som do novo álbum e Comeau revela que gostaria de um pouco mais de drama na banda para movimentá-la na mídia. Confira a transcrição completa abaixo:

Kiss: Eu estou com o Chuck e o Sébastien do Simple Plan. Como vão, caras?

Chuck: Hey, cara, como vai?

Kiss: Eu estou muito bem. Vocês estão bastante ocupados, tem muita coisa acontecendo.

Seb: Tem um álbum saindo amanhã, e isso é muito importante. É nosso 5º álbum de estúdio. Faz meio que bastante tempo desde o último.

Kiss: Cinco anos, né?

Séb: Sim, quase cinco anos, então trabalhamos muito nele.

Chuck: Quatro anos e meio, qual é.

Séb: Nós estávamos compondo e queríamos ter certeza de que ficaria exatamente como pensávamos. Então levamos o tempo que precisamos pra gravar também.

Chuck: E agora está pronto, e é muito bom. Estamos meio que pingando por aí, fazendo shows e fazendo a promoção. Vamos entrar em uma grande turnê pela Europa durante um mês, então vai ser divertido.

Kiss: O álbum sai amanhã, “Taking One For The Team”, e vocês também vão gravar um clipe para um dos singles do álbum. Nos falem sobre isso.

Séb: Sim.

Chuck: Sim, vamos gravar para música “Singing In The Rain” no sábado, aqui em Toronto. Na verdade, gravamos uns dois vídeos… Na nossa carreira inteira, provavelmente gravamos uns três ou quatro clipes aqui em Toronto. É legal, nos adoram aqui. E temos muitos fãs aqui, então é legal trazer as pessoas pros vídeos. Vai ser legal, mas não vamos te contar qual vai ser o conceito. É um segredo.

Séb: É, isso é segredo.

Kiss: Ok. R. City está na música. Como isso aconteceu? Nos conte um pouco.

Chuck: Bom, a música tem um estilo reggae, uma vibe caribenha, e nós queríamos um artista que viesse dessa cena, que conhecesse esse mundo para estar na música. E esses caras acabaram de lançar uma música no topo das paradas ao redor do mundo, nós pensamos que seria perfeito. Eles são da Virgin Islands, são legítimos, eles vivem e respiram esse tipo de música. Então ligamos para eles, eles amaram a música e vieram para o nosso estúdio em Los Angeles. Eles escreveram uma parte com a gente e foi ótimo, eles são caras muito legais também.

Kiss: E vocês andaram lançando prévias do álbum para os seus fãs. E começou um certo estado de frenesi, alguns fãs estão dizendo que suas músicas preferidas vão ser “Perfectly Perfect”, “Problem Child”, quais são as suas músicas preferidas?

Séb: Na verdade, “Singing In The Rain” é provavelmente uma das minhas preferidas e também “Opinion Overload” que é a primeira música do álbum. Ela é provavelmente a música mais pesada que já escrevemos ou já lançamos.

Chuck: Tem bastante uma volta ao estilo antigo no álbum, pop-punk, rápidas, esse tipo de músicas com muita energia, então “I Refuse” soa assim. É muito legal. Mas uma das minhas preferidas é tipo o som clássico do Simple Plan, mas também um pouco diferente. Ela se chama “Kiss Me Like Nobody’s Watching”. Eu estou muito empolgado com essa.

Séb: Sim, essa é boa.

Kiss: Eu estou feliz por você dizer volta ao estilo. Porque eu twittei para alguns dos seus fãs, e eu vou ler alguns para vocês, ok? Isso vai te deixar empolgado, Chuck. “Eu tenho vinte anos e sou fã por metade da minha vida. Eu estava me sentindo morta por dentro, e aí o novo álbum me trouxe de volta à vida, então obrigada”. Vou ler outro. Esse diz, “Seus insuportáveis”, mas é um tweet legal, eu prometo. “Vocês me fizeram voltar no tempo. Eu fecho meus olhos e me vejo pulando na cama, como se eu tivesse quinze anos de novo”. Vocês estão cheios de fãs que estão sentindo a mesma coisa, como se esse fosse uma volta verdadeira ao antigo Simple Plan. É assim que vocês quiseram que fosse durante o processo de fazer esse novo álbum?

Séb: Sim. Eu acho que, enquanto estávamos compondo e gravando esse álbum, nós percebemos o quanto era importante o som tradicional do Simple Plan ainda era pros nossos fãs, e nós ainda gostamos de ouvir aquele tipo de som e tocar ao vivo. Então foi muito importante para nós ter muito disso no novo álbum.

Chuck: E eu acho que está falando isso, hoje em dia. Não tem mais muitas bandas que levem isso adiante, que toquem esse rock rápido e convidativo. Principalmente nas rádios não tem muito mais disso. Nós crescemos com essa música e amamos muito e, quando começamos, algumas pessoas diziam “cara, esse estilo vai morrer logo. Gravem logo seu primeiro CD”. E aí estamos aqui, quase dezessete anos depois, e a cena ainda é grande. Tem bandas novas surgindo. Para nós, foi importante ficarmos fiéis a quem nós somos como compositores e banda. Sim, tem muito retorno ao estilo nesse álbum, mas ao mesmo tempo tem coisas novas. Então tentamos ter o melhor dos dois mundos.

Kiss: Vocês tocaram em um bom ponto. Muita música agora é muito depressiva, meio triste. Artistas como The Weeknd, Adele, ótimas músicas, ótimos artistas, mas eles não passam um sentimento bom no álbum, e esse álbum passa um sentimento muito bom. Era essa a intenção?

Séb: Sim. Eu acho que, sem perceber isso, se existe uma mensagem por trás desse álbum, é meio que “seja confiante, faça o que quiser”.

Chuck: Empoderamento. Ser positivo. É claro que a vida pode ser uma droga, às vezes. Não é muito fácil sempre, mas queremos fazer músicas que meio que façam você sentir que “é, eu vou superar isso, eu vou ficar bem”.

Kiss: Eu acho que vocês fazem um bom trabalho nisso. Vocês deixam seus fãs saberem que “hey, escutem, nós somos iguais a vocês, tá tudo bem sentir isso, é ok ficar bravo, é ok ficar um pouco frustrado, mas sabe? Tem outro lado nisso, você pode superar”.

Chuck: Sim, tem esperança. E acho que essa sempre foi a mensagem mais destacadas nas nossas músicas. Escrevemos sobre isso em muitas delas. E acho que os fãs reagem a elas. Tantas pessoas vêm até nós nos shows ou pelo Twitter, e elas dizem “cara, suas músicas realmente me ajudam na vida”. E, como uma banda, não existe elogio melhor do que isso.

Kiss: O álbum sai amanhã, eu quero falar sobre “Opinion Overload”. Vamos ser honestos, ela é meio que um “vá se foder”? Mas mesmo assim tem uma virada positiva, porque vocês estão dizendo “sabe o quê? Não me importo com a sua opinião, você não pode me ensinar como viver a minha vida”. Fale da inspiração por trás de “Opinion Overload”.

Séb: Eu acho que um pouco da inspiração foi ficar on-line nas redes sociais, tem muito barulho e opiniões por lá. As pessoas se atrevem a dizer coisas que elas nunca diriam pessoalmente.

Chuck: Muito negativas. Muitas pessoas falam muito lixo e essas coisas. E nunca fomos o tipo de banda que estrela as críticas, sempre fomos muito honestos e recebemos uns comentários. E chegou a um ponto em que dissemos “nos deixe em paz, nós vamos fazer nosso trabalho. Eu amo fazer isso, eu não vou parar porque você não gosta”. Tem muita gente que obviamente gosta e vem pros nossos shows por causa disso. Então é meio que uma música de vá se foder para os haters por aí, e existem muitos deles. Eu acho que hoje em dia, tem deles com relação a tudo, suas escolhas de vida ou as roupas que você usa. É meio que… deixe as pessoas serem quem elas são e viver.

Kiss: O que eu realmente gosto em vocês é que vocês não se metem em brigas. Vocês não ficam discutindo com outras bandas e se envolvendo em guerras estúpidas. Tem muito isso na música hoje, e muitos artistas usam isso para meio que divulgar o álbum, a música. Mas vocês sempre falam por vocês mesmos.

Séb: Eu tentei brigar com o Chuck na internet, e durou uns dez minutos, e nós já estávamos nos amando e sendo amigos.

Chuck: É engraçado. Algumas horas, de certa forma, eu queria que a gente tivesse mais drama ao redor da banda. Acho que a gente teria mais visibilidade na imprensa, que as pessoas falariam mais. Mas, falando de novo, você tem que se manter fiel a que você é, e nós não somos assim, não é assim que fazemos e estamos tentando ser o oposto disso. Queremos ser positivos e não tem motivo em querer derrubar as pessoas. Isso não vai ajudar sua carreira.

Kiss: Amo isso. E vocês vão para um jogo do Leafs, amanhã.

Chuck: Vamos hoje, contra os Rangers.

Kiss: Como canadenses, vocês são grandes fãs de hóquei.

Chuck: Amo hóquei.

Kiss: Vocês torcem para algum time? Vocês são de Montreal…

Séb: Sabe, parcialmente sim. Mas amamos hóquei em geral.

Kiss: O que está acontecendo com os Habs?

Séb: Eles não estão tão bons.

Kiss: Vocês viram o jogo de ontem à noite?

Séb: Não vi. O que aconteceu?

Chuck: “No bueno”. Eu não sei o que está acontecendo, cara, acho que eles estão tentando imitar Toronto.

Séb: Uuuuhhh…

Chuck: Eu disse isso!

Kiss: E com isso vocês podem ir embora… Chuck e Séb, obrigado.

Chuck: Os Leafs vão ser bons em alguns anos, cara, fique de olho.

Kiss: O álbum é “Taking One For The Team”, obrigado por passarem aqui.

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